Este estudo teve o objetivo de identificar quantos e quais foram os estudos relacionados ao cyberbullying e à adolescência durante o período de pandemia do COVID-19, bem como analisá-los de acordo com seus objetivos e resultados. Trata-se de uma revisão integrativa, na qual foram utilizadas as bases de dados PubMed, ERIC e Scopus, com critério de seleção dos artigos publicados no período de 2020 até 2022. Utilizaram-se as seguintes palavras-chave: adolescent; cyberbullying; pandemic; covid. Ao todo, foram encontrados 36 artigos científicos dos quais 28 não preenchiam os critérios de inclusão, tendo total de oito artigos analisados. Como técnica de análise de dados separamos os Objetivos e os Resultados de cada artigo. Como resultado, encontramos pesquisas que realizaram intervenções para a diminuição de cyberbullying, artigos que relacionavam o cyberbullying com outros comportamentos e realidades da adolescência como graus de solidão, desengajamento moral, uso compulsivo de internet, estresse e abuso. Outro resultado relevante alcançado e discutido foi a prevalência de cyberbullying, antes e durante o isolamento social, que não teve um aumento significativo, abrindo possibilidades para novos estudos com o objetivo de identificar este efeito.
Vários estudos comprovam que intervenções educativas ou programas de resiliência para adolescentes previnem sintomas de depressão e ansiedade, reduzem problemas de condutas, melhoram a aprendizagem e promovem um comportamento para uma vida mais saudável. Existem vários programas de resiliência, de desenvolvimento socioemocional e para prevenção do bullying e da violência entre adolescentes em outros países, mas no Brasil ainda temos muita carência destes tipos de programas. Este artigo apresenta uma pesquisa-ação desenvolvida para elaborar uma proposta de intervenção educativa para fomentar a resiliência em adolescentes de 11 a 18 anos de diferentes contextos e repertórios culturais. Como resultado, foi possível elaborar um programa de resiliência por meio do coaching e de intervenções educativas, aumentando o repertório de práticas para o desenvolvimento de crenças e comportamentos positivos dos adolescentes. Dentro da visão da bioecologia do desenvolvimento humano, estas intervenções incluíram a participação dos adolescentes, das famílias e dos educadores com significativos resultados na construção da resiliência e de comportamentos que previnem a violência e o bullying, como também, promovem a saúde mental e o bem-estar.
Eating behavior is acquired from infancy through sensations and experiments that stimulate the child through touch, taste and smell, building the food preferences. Such preferences consist in sensations and meanings of physical, social, psychological and cultural representations. The way of eating is related to the adolescents’ body transformation, which can be observed by the food standards adopted by this population. Adolescents exposed to the media, society, peers and family influences may undergo changes in their eating behavior, turning it vulnerable in their dietary patterns. In some extreme situation, such changes can cause eating disorders, in which the most common are anorexia and nervous bulimia. The building of properly resilience can be a protective factor against the onset of eating disorders in adolescents.RESUMOO comportamento alimentar é formado desde a infância por meio de sensações e experimentos que são oferecidos à criança através do tato, sabor e odor, constituindo as preferências alimentares. Tais preferências vão construindo sensações e significados de representações físicas, sociais, psicológicas e culturais. A alimentação relaciona-se com as alterações corporais dos adolescentes, o que pode ser visto com os padrões alimentares adotados por essa população. O adolescente, exposto às influências da mídia, da sociedade, dos pares e da família, pode sofrer modificações no seu comportamento alimentar, tornando-o vulnerável a desenvolver mudança no padrão alimentar. Em uma situação extrema, tais mudanças favorecem o surgimento dos transtornos alimentares, sendo os mais conhecidos a anorexia e bulimia nervosa. Neste sentido, o desenvolvimento da resiliência de maneira adequada pode ser um fator de proteção contra a instalação de transtornos do comportamento alimentar no adolescente.
In order to discuss the importance of preventive actions to build resilience in adolescence, not only this article reviews the various concepts of resilience within a dynamic and humanistic point of view, but also it proposes new perspectives and possibilities for building resilient youth through interface and multiple actions through the areas of Health and Human Sciences.RESUMOCom o propósito de discutir a importância de ações preventivas de construção de resiliência na adolescência, o presente artigo revisa os vários conceitos de resiliência, dentro de uma visão dinâmica e humanista, como também, propõe novas perspectivas e possibilidades de construção de jovens resilientes através da interface de múltiplas ações e olhares das áreas de Ciências Humanas e Saúde.
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