O artigo analisa os impactos do advento da Aliança do Pacífico na arquitetura de governança regional da América do Sul em termos políticos, econômicos e estratégico-militares e suas consequências no processo de integração regional sul-americano. A Aliança do Pacífico é percebida como uma reação às iniciativas de integração em curso na região, que visam dotar seus países de maior autonomia em um cenário de crescente multipolaridade e indefinições geopolíticas. O antagonismo entre os projetos de integração regional, em particular entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, resultam inexoravelmente na fragmentação da América do Sul, permitindo a influência e a atuação de potências externas e contribuindo para a vulnerabilidade e enfraquecimento dos países da região, além de atuar como óbice à solidificação do projeto regional sul-americano. Assim, analisam-se igualmente os interesses geopolíticos em jogo na América do Sul por parte de atores extrarregionais, notadamente os Estados Unidos e a China.
Este trabalho significa o primeiro passo do meu percurso dedicado à carreira acadêmica na Geografia Humana, à qual me esforço para contribuir com o conhecimento que venho adquirindo na minha formação acadêmica e pessoal. O resultado final da dissertação não teria sido possível sem o apoio incomensurável de professores, amigos e familiares. À CAPES, pela concessão de bolsa que financiou esta dissertação. As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas neste material são de responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a visão da CAPES. À FFLCH e ao Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana, por terem me proporcionado um ambiente de excelência acadêmica. Em especial, aos queridos professores André Roberto Martin e Mônica Arroyo, pelo aprendizado e apoio e ao Prof. Dr. Antonio Marcos Roseira (UFABC), pelas valiosas orientações para o aperfeiçoamento do trabalho. Ao meu orientador, Prof. Dr. Wanderley Messias da Costa, todo o carinho pelos incentivos, críticas, elogios e pela plena disponibilidade durante todo o período do mestrado. Minha admiração por sua erudição não poderia caber neste pouco espaço de agradecimento. Aos meus familiares, pelo amor, dedicação e carinho ao longo de todos esses anos. Ao meu pai, a quem credito minha maturidade intelectual pelo constante incentivo aos estudos. À minha mãe, melhor ser humano na Terra, por tudo o que representa na minha vida. Aos meus irmãos, Igor e Hugo, pela amizade e companheirismo. Às minhas cunhadas, pelos momentos prazerosos ao longo dos anos. À minha sobrinha e afilhada, Luna, pela alegria imensurável que nos proporciona. À Adelaide, pelo amor e carinho de sempre. À Hanna, Meg, Úrsula e Nina por tantos momentos de felicidade. À minha segunda família, meus queridos e inestimáveis amigos de infância, que dividiram comigo a maior parte dos passos e tropeços da vida, sempre presentes numa irmandade inabalável: Olívia, Pepito, Paulo, Bruno, Reinaldo, Maurício, Kauane, Rodrigo Delfino, Diogo, Maçano, Maycon, Layla e Lígia. Aos meus amigos e colegas da FFLCH, agradeço por compartilhar momentos de descontração e aprendizado e por terem me acolhido com tanto carinho. Em especial, aos queridos Emerson, Nádia, Carol, Daniel, Ginneth, Luciane, Tatiana, Rodolfo e Diogo. Aos queridíssimos Rodrigão, Thaís e Flavinha, amigos da graduação, e aos "meus gringos" com quem tanto aprendo: Ezgi, Cheng Li, Tika, Bilge, Sevcam, Alex, Quentin, Simona, Carlo e Beto. Às pessoas admiráveis que conheci na minha trajetória de estudos à carreira diplomática, com quem compartilhei tantos momentos especiais: entre muitos outros queridos. Aos afetuosos amigos que me acompanham mais recentemente: Léo, Camila, Roberta, Nathália, Kiko, Mari, Alê, Tiago, Taís, Helena, Dudu, Gabi, Téo, Bruna e Rosana. Por fim, ao querido Gabriel, cujo companheirismo foi essencial para o resultado da dissertação. A todos vocês, expresso meu mais profundo e sincero agradecimento. "Há um lugar na OMC, o Brasil quer; há um lugar na ONU, o Brasil quer; há um lugar na FAO, o Brasil quer. Quiseram...
Este artigo analisa os desafios geopolíticos com que se defrontam os países da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) e as pressões exercidas sobre seu papel na estabilidade, coesão e centralidade na arquitetura de segurança da região. Embora ao longo da história a ASEAN tenha se mostrado fundamental para a redução de conflitos em seu espaço geográfico, as transformações geopolíticas recentes em escala regional e global vêm alterando sobremaneira sua capacidade de gerir as incertezas e as adversidades, colocando em xeque a relevância da instituição na preservação da paz e da segurança na região do Indo-Pacífico, com a ascensão da China e sua crescente rivalidade com os Estados Unidos e as atribulações no Mar do Sul da China.
As transformações multifacetadas advindas da globalização trouxeram inovações significativas para as interações espaciais, redes e conflitos que incidem sobre a organização multiescalar do espaço, incidindo sobre as relações entre os poderes político, econômico e estratégico com o território. A suposta inexorabilidade do processo de inserção dos Estados e territórios no contexto de globalização, no entanto, mostra-se tênue quando defrontada pelas resistências de diversos atores. A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) representa um caso emblemático dessa resistência, ao continuar, em larga medida, fundamentada pelo princípio da não intervenção em assuntos internos e pela não adesão à voga de relativização das soberanias. A perenidade desses princípios, em uma comunidade internacional cada vez mais interdependente, na qual a porosidade das fronteiras e a fluidez de pessoas, bens, serviços e capitais constituem a tônica do mundo globalizado, constitui um importante baluarte da manutenção de determinadas formas de poder expressas no território.
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