Este trabalho objetiva relatar a experiência de realização de três salas de espera por estudantes de graduação, em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF). Trata-se do relato de experiência de um projeto de extensão universitária com dinâmicas em salas de espera em serviço da APS. Os propositores e executores das atividades foram membros de uma Liga Acadêmica de Saúde da Família e Comunidade vinculada ao curso de medicina de uma Universidade Federal. Elementos disparadores como cartuns e músicas foram utilizados para realização das dinâmicas. Como resultados, os estudantes conduziram as três salas de espera abordando, respectivamente, os temas saúde mental, arboviroses e suicidalidade. As experiências permitiram o diálogo com a população e equipe de saúde da UBSF sobre os temas, pois em todas as atividades as falas dos usuários do serviço foram incentivadas, expondo seus conhecimentos acerca dos temas. Ao final, o projeto de extensão possibilitou aos estudantes exercitar habilidades de comunicação interpessoal. Além disso, a execução das atividades permitiu valorização de princípios de Educação Popular em Saúde.
A escola possui papel central na educação sexual, sendo um relevante espaço formativo para realizar ações em saúde. Nesse sentido, o presente trabalho relata duas experiências de estudantes da saúde ao realizar ações voltadas para educação sexual e preconceitos de gênero em escolas públicas de nível fundamental, visando a promoção e defesa de direitos humanos no espaço escolar. Além disso, o artigo objetiva analisar as potencialidades e dificuldades identificadas pelos estudantes universitários durante a realização dessas ações. As duas experiências foram realizadas com o apoio de funcionários de Unidades Básicas de Saúde presentes na área de abrangência das escolas envolvidas nas dinâmicas. Ambas as atividades partiram de questões a serem problematizadas que abordavam preconceitos sexuais e de gênero observados no ambiente escolar. Após isso, foram propostas dinâmicas que buscassem a familiaridade dos estudantes com a temática, respeitando a faixa etária dos envolvidos. Em ambas as atividades foi obtida a participação ativa dos alunos das escolas públicas, bem como relatos de preconceitos e situações de homofobia vivenciados por eles no ambiente de ensino. À luz das dinâmicas, o grupo pôde concluir que espaços de discussão dessas temáticas são necessários dentro do contexto da educação básica, em que ainda constata-se relatos que evidenciam estereótipos de gênero e preconceitos sexuais. Pôde-se também observar, a partir da experiência, que os principais desafios de ensino-aprendizagem envolvidos no processo são o estabelecimento de diálogos horizontais, não centrados no professor ou profissional de saúde, que empoderem os estudantes no compartilhamento de experiências e percepções acerca dessa temática.
A presente pesquisa propõe investigar o conceito de corpo no pensamento do filósofo Gilles Deleuze e suas possíveis interfaces com a clínica, tendo como intercessores alguns de seus diálogos com Nietzsche e Espinosa. Para isso, buscaram-se as definições de corpo segundo esses autores. Para o primeiro, o corpo é relação de forças, e, para o segundo, é caracterizado pelo seu poder de afecção. A partir da leitura de Deleuze sobre eles, a corporeidade pode ser entendida como processualidade, permeada pelos estados intensivos que perpassam os corpos. Os encontros teóricos de Deleuze fazem a clínica pensar de que forma o corpo pode ser instrumento de invenção de si, pois é daí que se dão os processos de subjetivação. A experimentação, assim, se constitui como compromisso ético de uma clínica que se inventa a cada encontro. Problematiza-se, então, a potência da clínica para lançar os corpos para o exercício da criação.
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