O presente trabalho representa a primeira contribuição ao estudo da diagnose foliar dos citros, para as nossas condições. São estudadas as variações nos teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio nas fôlhas de laranjeira baianinha enxertada sôbre cavalo de laranja caipira (Citrus sinensis, Osbeck), de um experimento de adubação iniciado em 1947 na Estação Experimental de Limeira, do Instituto Agronômico, e apresentadas as tendências das curvas de concentração para êsses elementos. Além disso, o estudo em aprêço teve por objetivo verificar os efeitos da adubação nítrogenada, fosfatada e potássica sôbre o nível daqueles constituintes, nas fôlhas. Os resultados obtidos mostraram que a composição química das fôlhas foi sensivelmente modificada com a idade das mesmas e pela adubação.
No presente trabalho são relatados os efeitos determinados; por diferentes combinações copa-cavalo, na composição mineral das fôlhas de citros. O material para o presente estudo foi retirado de dois ensaios de cavalos para laranja pêra e laranja baianinha (Citrus sinensis Osbeck) instalados na Estação Experimental de Limeira, do Instituto Agronômico. Amostras de fôlhas foram colhidas em diferentes estágios de crescimento e correspondentes o dois ciclos vegetativos, e a composição estudada separadamente para árvores de mesma idade. Os resultados obtidos permitiram concluir que além dos efeitos na composição das folhas devidos à variedade e ao porta-enxêrto, outros fatôres como longevidade e moléstias de vírus devem ser considerados pora o julgamento dos efeitos da adubação pela análise foliar.
RESUMOMudinhas novas de laranjeira azêda podem ser infetadas com o vírus da tristeza por meio do afídio vetor da moléstia ou mais fàcilmente por enxertia. Plantas adultas são muitos resistentes, quase imunes. A recuperação do vírus da tristeza de plantas de laranja azeda infetadas é efetuada com facilidade por meio de enxertia e com muita dificuldade por meio do vetor.Os sintomas comumente apresentados por mudinhas de laranja azêda afetadas, consistem em amarelecimento das fôlhas novas, paralisação no crescimento e eventual queda das fôlhas amareladas. Em caso de infecção com estirpes fracas do vírus, os sintomas são menos evidentes e comumente há recuperação. As fôlhas formadas após recuperação, muitas vêzes apresentam palidez de pequenas extensões das nervuras.Os tecidos do floema da laranjeira azêda, abaixo do enxêrto de laranjeira doce infe¬ tada, mostram degeneração. Êstes sintomas têm sido utilizados para distinguir a tristeza de outras moléstias que causam declínio da planta. Sintomas de depressões no lenho ("pitting") raramente se manifestam em laranjeira azêda.Não se conhece presentemente nenhuma variedade de laranja azêda tolerante à tristeza, não se podendo, portanto, utilizar êsse cavalo para copas nas quais o vírus da tristeza se multiplica e atinge concentrações elevadas. Entretanto, a laranjeira azeda ainda pode ser usada como cavalo para alguns limões dos tipos Eureka e Siciliano e para a própria laranjeira azêda, em áreas invadidas pela moléstia. Há possibilidade de que o cavalo de azêda possa vir a ser novamente empregado para variedades que usualmente perecem quando nela enxertadas, lançando-se mão de medidas auxiliares como a inoculação prévia da copa com uma estirpe fraca do vírus, pela utilização do tipo de copa com união múltipla, etc.Borbulhas de plantas de laranja azêda afetadas pela tristeza nem sempre encerram o vírus. Borbulhas de plantas afetadas ou de plantas sadias se desenvolvem mais ou menos satisfatòriamente quando sôbre-enxertadas em galhos de laranjeira doce sobre laranjeira azêda, já em avançado estado de declínio.Uma copa mista de laranjeiras azêda e doce sôbre cavalo de azêda pode causar alguns benefícios à planta afetada pela tristeza sob determinadas condições, mas êsse benefício não é duradouro e o método não oferece possibilidades práticas.A laranjeira azêda em viveiro tem sido utilizada com vantagem na determinação da presença do vírus da tristeza em borbulhas de vários tipos de Citrus, pela observação (*) Trabalho apresentado ao II Congresso Panamericano de Agronomia, realizado em Piracicaba e São Pedro, de 29 de março a 6 de abril de 1954. Recebido para publicação em 17 de maio de 1954.
Procurando encontrar um teste de campo rápido e prático para identificar a presença do virus da exocorte em plantas cítricas, foram feitas sôbre-enxertias no viveiro e no pomar em plantas portadoras do virus, usando borbulhas de limoeiro cravo e de trifoliata. Em cinco meses apareceram os sintomas da exocorte nos ramos de limoeiro cravo e em 6-7 meses nos de trifoliata. Inoculando pés francos de limoeiro cravo, no viveiro, com borbulhas portadoras do virus e provocando a formação de ramos novos e vigorosos nessas plantas, os sintomas da exocorte apareceram nesses ramos quatro meses depois da inoculação. Êste último parece ser o melhor e mais rápido teste de campo para a exocorte, até agora descoberto.
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