RESUMO: A presença africana é constitutiva do continente americano, mas permanece circunscrita a uma hierarquia racial. Esse processo, caracterizado pelo epistemicídio reverbera-se na educação escolar que integrou os processos de dominação à custa da negação culturas, línguas, narrativas. Práticas discursivas que se sustentam em dispositivos de políticas educacionais para o reconhecimento da presença negra no continente americano consistem no tema desse artigo. O conceito de diáspora oferece aporte analítico para focalizarmos esses dispositivos na prática discursiva dos movimentos negros e afrodescendentes. No primeiro tópico, abordamos, a partir dos procedimentos da tradução intercultural, as aproximações entre Brasil e Colômbia nas disputas dos movimentos negros e afrodescendentes pela educação. Em seguida, analisamos demandas desses movimentos convertidas em políticas de educação, sob a égide da diversidade. Por fim, identificamos reverberações das políticas de diversidade que permitem nomear as lógicas que estruturam a educação escolar e ampliar o repertório de entendimento do mundo.
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