Owing to their natural origin and environmental compatibility, interest in microbial surfactants or biosurfactants has gained attention during last few years. These characteristics fulfill the demand of regulatory agencies and society to use more sustained and green chemicals. Microbial-derived surfactants can replace synthetic surfactants in a great variety of industrial applications as detergents, foaming, emulsifiers, solubilizers, and wetting agents. Change in the trend of consumers toward natural from synthetic additives and the increasing health and environmental concerns have created demand for new "green" additives in foods. Apart from their inherent surface-active properties, biosurfactants have shown antimicrobial and anti-biofilm activities against food pathogens; therefore, biosurfactants can be versatile additives or ingredients of food processing. These interesting applications will be discussed in this review.
O objetivo desse trabalho foi elaborar duas formulações de geleias dos frutos de achachairu e avaliar suas caraterísticas físico-químicas (acidez, cinzas, sólidos solúveis totais, pH e umidade) e sensoriais (aceitação, preferência, intenção de compra, escala do ideal e índice de aceitabilidade). Uma das formulações foi elaborada com açúcar mascavo e a outra com açúcar cristal, na proporção de 50% de polpa e açúcar. A geleia com açúcar mascavo apresentou maiores médias de acidez (0,7%), cinzas (0,8%), sólidos solúveis totais (67,4°Brix), pH (4,1) e umidade (39,1%). Na análise sensorial, ambas mostraram igual preferência e aceitação. No teste da escala do ideal, a geleia com açúcar cristal foi classificada como ideal pela maioria dos julgadores, de acordo com os atributos sensoriais de acidez (76%), doçura (78%) e viscosidade (68%). Já a intenção de compra, ficou na escala de certamente compraria para 40 e 44% dos provadores da geleia com açúcar cristal e mascavo, respectivamente. O índice de aceitabilidade das duas formulações de geleias adoçadas com açúcar cristal e mascavo foi de 94,96% e 94,14%, respectivamente. Portanto, a formulação de geleia com a polpa de achachairu tornase uma alternativa para agregar valor às frutas exóticas brasileiras. Palavras-chave: Açúcar cristal; açúcar mascavo; frutas exóticas Sensory and physical-chemical analysis of achaicharu jam (Garcinia humillis (Vahl) C. D. Adam)The purpose of this study was to elaborate two formulations of achachairu fruits jam and to evaluate its physical-chemical (acidity, ash, total soluble solids, pH and moisture) and sensory characteristics (acceptance, preference, purchase intention, ideal scale and acceptability index). One of the formulations was made with brown sugar and the other with sanding sugar, in a proportion of 50% of pulp and sugar. The jam with brown sugar showed higher averages of acidity (0.7%), ash (0.8%), total soluble solids (67.4°Brix), pH (4.1) and moisture (39.1%). In sensory analysis, both showed equal preference and acceptance. In the ideal scale test, sanding sugar jam was classified as ideal by most judges, according to the sensorial attributes of acidity (76%), sweetness (78%) and viscosity (68%). Regarding the purchase intention, it was in the "would certainly buy" range for 40 and 44% of the sanding and brown sugar jelly tasters, respectively. The acceptability index of these two formulations of jams sweetened with sanding and brown sugar was 94.96% and 94.14%, respectively. Therefore, the formulation of jam with achachairu pulp becomes an alternative to add value to Brazilian exotic fruits.
<p>As características físico-químicas de frutas climatéricas são alteradas de acordo com o grau de maturação, evidenciado pelo aumento da taxa respiratória e produção de etileno, seguido pelo decréscimo no começo da senescência. A banana é considerada uma fruta climatérica e, portanto, apresenta alta perecibilidade. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar as características físico-químicas da casca da banana <em>in natura</em> e desidratada de quatro espécies (nanica, prata, terra e maça) em diferentes estádios de maturação (verde, madura e senescência). Foram realizadas análises de umidade, cinzas, pH e acidez titulável. Os resultados de umidade para a casca da banana <em>in natura</em>, não alteraram significativamente, com exceção da banana terra, que teve sua umidade reduzida para 63,67% (senescência). Após a desidratação, apenas a umidade da banana terra apresentou uma variação significativa entre os estádios de maturação. As análises de pH e a acidez para as amostras <em>in natura</em> foram influenciadas conforme o grau de amadurecimento, sendo observado de forma geral um aumento da acidez e redução do pH, para todas as espécies. Após a desidratação o pH das bananas terra e prata não foi influenciado pelo processo de maturação. No entanto, a acidez das bananas maçã e terra diminuiu, e das bananas nanica e prata aumentou. Quanto ao teor de vitamina C, os frutos em senescência apresentaram teor superior aos frutos verdes, para todas as espécies, com exceção da banana nanica. Sendo assim, as partes consideradas não comestíveis, ou seja, aquelas normalmente descartadas podem ser utilizadas na elaboração de diversos produtos, como a farinha.</p>
SILVA, S.S. Structural studies of Pseudomonas aeruginosa PelD protein: a receptor c-di-GMP responsible for the production of exopolysaccharides and biofilm formation. 2013.132p.
Apesar da comprovada eficiência dos produtos químicos sintéticos, a agricultura moderna tem buscado formas alternativas para o tratamento de sementes e o controle de doenças, que visam uma maior preservação ambiental. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de extratos e óleos essenciais de diferentes plantas no tratamento de sementes de arroz quanto a sua qualidade fisiológica. Foram usados extratos concentrados, de folhas de citronela, rizoma de gengibre, bulbo de alho e cravo-da-índia. Também foram avaliadas a combinação binária dos mesmos. Utilizou-se óleos essenciais de neem, citronela, melissa, cidreira e pimenta-longa e a combinação binária dos mesmos a 5.000ppm sobre a qualidade fisiológica. Os óleos essenciais e extratos foram aplicados diretamente nas sementes, sendo 2 mL para 100 g de sementes. Os parâmetros avaliados foram: primeira contagem de germinação (Ger1), germinação (Ger), emergência em solo (EM), índice de velocidade de emergência (IVE), massa aérea seca (MAS), massa seca radicular (MSR), comprimento plântulas aérea (CPA) e comprimento plântulas radicular (CPR). Os resultados sugerem que o tratamento com extratos não interferiu na qualidade fisiológica da semente de arroz, e que os melhores resultados foram observados para os extratos de alho e citronela e nas combinações alho-cravo-da-índia, alho-gengibre e alho-citronela. Entretanto, com exceção do óleo essencial de neen, os demais inibiram o desenvolvimento das sementes de arroz. Conclui-se que o desempenho fisiológico das sementes de arroz tratadas com extratos obteve qualidade igual ou superior a testemunha. E que os tratamentos com óleos essenciais inibiram o desenvolvimento das sementes, com exceção do óleo de neem.
O Brasil apresenta uma enorme diversidade de frutos nativos comestíveis, porém nem sempre são amplamente conhecidos e consumidos. Dentre esses frutos encontra-se o araçá-boi (Eugenia stipitata MacVaugh), com grande potencial na indústria alimentícia, devido a sua composição nutricional. A fim de favorecer o consumo desse fruto em diferentes regiões do país, bem como um melhor aproveitamento da produção, objetivou-se com o presente estudo avaliar os parâmetros físico-químicos (umidade, acidez em ácido cítrico, pH, cinzas, sólidos solúveis totais e lipídios) do fruto araçá-boi proveniente de três cidades da mesorregião do sudoeste do estado de Mato Grosso (Rio Branco, São José dos Quatro Marcos e Salto do Céu). As análises foram realizadas com o fruto em suas partes isoladas (casca, polpa e semente). Os resultados globais mostraram que o fruto apresentou baixo pH e elevada acidez e um alto teor de umidade. Sendo que a casca e polpa apresentaram características físico-químicas semelhantes entre si e diferentes da semente. Além disso, o período e região da coleta influenciaram em todas as características físico-químicas do fruto.
Resumo:A manga é uma fruta muito perecível que gera resíduos por não ser devidamente explorada industrialmente, apesar do seu alto teor de nutrientes. Diante disso, este trabalho teve como objetivo analisar as variáveis que influenciam no processo de desidratação osmótica da manga, tipo espada. Inicialmente foram empregados diferentes planejamentos experimentais, a fim de obter a melhor condição para a remoção de água da fruta através do processo de osmose. As variáveis analisadas foram: concentração de sacarose, tamanho do fruto, proporção fruto:xarope e tempo de imersão, sendo os mesmos avaliados em termos de umidade (%). A melhor condição experimental foi submetida a secagem (40 ºC e 60 ºC) com circulação de ar com velocidade constante de 3,2 m/s. A maior perda de umidade foi obtida após 14 horas de imersão, teor de sacarose 70 % e tamanho de 0,5 cm e proporção fruto:xarope de 1:2 (g:mL). Os resultados das análises físico-químicas mostraram uma acentuada perda de acidez das amostras desidratadas e aumento do teor de cinzas, indicando que esse
O presente trabalho teve como objetivo realizar a secagem da fruta-pão variedade Seminífera e avaliar os parâmetros físico-químicos da fruta in natura e desidratada (farinha). As frutas foram separadas em partes (polpa, semente, caroço e casca) e submetidas às análises de umidade, pH, acidez, cinzas, e também foi determinado o teor de amido. Para realização da cinética de secagem, utilizou-se estufa com circulação forçada de ar e os dados foram analisados com modelos matemáticos. Os resultados mostraram que na fruta in natura o maior teor de umidade e cinzas foi encontrado no caroço, com 89% e 9,33%, respectivamente. Já na forma de farinha, a parte que apresentou o maior teor de umidade e cinzas foi a polpa. No geral, a fruta apresentou pH ácido, tanto in natura como desidratada, e menor acidez na fruta in natura quando comparada com farinha. A parte da fruta que apresentou o teor de amido mais elevado foi a semente (38%), seguida da polpa (19,10%), do caroço (15,94%) e da casca (15,94%). Com relação à cinética de secagem, os dados mostram que o modelo de Page foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais, uma vez que apresentou menor erro e maior correlação. Dessa forma, conclui-se que é viável a produção de farinha a partir da fruta-pão de caroço, que, por apresentar boa avaliação físico-química e elevada quantidade de amido, pode ser uma fonte alternativa em substituição às farinhas tradicionais.
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