O Slam é uma ação poética e verbal que sofreu grande influência do movimento hip-hop. O Slam é um evento cultural propulsor de transformações sociais tendo os jovens urbanos e periféricos como protagonistas. O artigo apresenta um conhecimento inicial sobre o Slam nos Estados Unidos e no Brasil contextualizando seu surgimento e especificidades considerando a experiência em contextos urbanos, especialmente em uma cidade do interior do Estado de São Paulo. O objetivo do estudo é apresentar e analisar o potencial do Slam como fator de expressão de juventudes urbanas, apontando caminhos para inserção sociocultural e educacional dos jovens. A pesquisa é de caráter bibliográfico e empírico a partir da imersão dos autores nessa prática cultural e educativa.
Ações e iniciativas portuguesas de internacionalização da educação se desenvolvem não somente com a União Europeia, mas também com países da África e América Latina. Os institutos politécnicos portugueses são importantes parceiros das instituições públicas brasileiras de educação profissional e tecnológica, celebrando acordos interinstitucionais voltados para o ensino, a pesquisa e a extensão. O objetivo desse artigo é compreender as estratégias e os alcances das parcerias entre o Instituto Político de Coimbra e o Instituto Politécnico do Porto face às três instituições públicas de educação profissional e tecnológica brasileiras: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS e de São Paulo - IFSP e o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – CEETESP, buscando conhecer as concepções e práticas de educação profissional e tecnológica no âmbito da internacionalização da educação. Por meio de uma abordagem qualitativa a partir do levantamento de documentos oficiais, da produção acadêmica e de entrevistas com gestores foi possível concluir que tais parcerias decorrem de questões geopolíticas, demográficas e da reformulação no sistema educacional português em conformidade com as diretrizes da União Europeia. Enfatiza-se a relevância da experiência portuguesa de formação profissional e tecnológica que faz com que as instituições congêneres brasileiras tenham mais facilidade e mesmo interesse em desenvolver parcerias que precisam ser ampliadas como oportunidades efetivas de construção de projetos formativos de internacionalização da educação.
Os movimentos normativos do Estado brasileiro a partir de 2017 buscam consolidar políticas educacionais pela lógica neoliberal, que ganhou espaço nos anos 1990. O presente estudo põe em questão muitos pontos dessas políticas: formação integral versus educação para o trabalho, qualidade versus quantidade, público versus privado e centralização versus descentralização. Tem-se como enfoque da pesquisa a experiência no estado de São Paulo, que avança rapidamente na implantação do M-tec e do Novotec, programas que representam um redirecionamento da educação profissional, com parcerias interinstitucionais desde 2010. Foram analisados programas implantados pelo estado a partir de dispositivos institucionais do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – CEETEPS, em parceria com a Secretaria Estadual da Educação. Discute-se a necessidade de avaliar tais programas em tela quanto a sua efetividade para escolarização e profissionalização.
Em um contexto em que o corpo, que se quer globalizado e homogeneizado, se vê investido como campo de batalha, dentro de uma lógica predador-caça potencializada pela racionalidade neoliberal, como conceber estratégias tecnopolíticas outras no plano educacional e formativo? Perante o atual estado das forças produtivas em que a ciência, a tecnologia e a educação estão subsumidas ao capital e capturadas pela lógica do desempenho; em que as relações de trabalho se encontram medidas pelos pressupostos da flexibilização, polivalência e competências individuais, tudo isso sendo justificado e ampliado via desenvolvimento tecnocientífico, como é possível ainda pensar numa educação que, considerando a corporeidade, possa ser emancipatória? Na sua face de racionalidade instrumental, o esclarecimento no esforço pela matematização do conhecimento e da vida, produz técnicas que permitem organizar, calcular, esquadrinhar o tempo e o espaço. Neste sentido, há que se pensar que o esclarecimento tem suas contradições, ambivalências e limites como analisaram Horkheimer e Adorno na Dialética do Esclarecimento. Nos limites deste estudo, também leva-se em conta a urgência em compreender a atualidade e o alcance do que Foucault designa como “tecnologia política do corpo” e que lições pode-se aprender com essa compreensão para a educação num sentido emancipatório. A partir de um diálogo possível entre Foucault e a Teoria Crítica espera-se refletir sobre os limites da educação frente à manutenção do estado de exceção por meio da continuamente renovada tecnopolítica do corpo.
A obra intitulada Patrimônio Educativo: arquitetura escolar e currículo foi publicada sobre os auspícios do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). A obra organizada por Alba Fernanda Oliveira Brito e Fernanda Ferreira Boschini, servidoras e pesquisadoras do IFSP, abre espaços para estudos sobre a história e a memória da instituição em seus diferentes momentos, além de receber contribuições de estudos relacionados a outras instituições e contextos educacionais. A publicação tem como núcleo central o patrimônio educativo das instituições de Educação Profissional e Tecnológica ao longo do século XX. É interessante observar que as escolas centenárias que são objeto da análise da maior parte dos textos compilados passaram a ter estudos específicos e projetos institucionais voltados à organização de acervos documentais e centros de memória muito recentemente. Além da temática abordada, o livro registra, celebra e analisa a trajetória na institucionalização de acervos e centros de memória. Relata o esforço interinstitucuonal a partir, por exemplo, de uma parceria entre o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) e o IFSP em 2018 no sentido de trocar experiências de pesquisa e organizar eventos e publicações no âmbito da história e da memória da Educação Profissional e Tecnológica.
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