O sistema de produção denominado atualmente de convencional baseia-se na utilização intensiva de insumos químicos (agrotóxicos), mecanização pesada e melhoramento genético voltado para a produtividade física. No entanto, esse padrão de produção visando exclusivamente à produtividade, vem sendo muito questionado, em função da divulgação de aspectos negativos, tais como esgotamento dos recursos naturais, degradação ambiental, exclusão social, elevação dos custos de produção, contaminação dos alimentos por agrotóxicos e redução de sua qualidade (PRIMAVESI, 1988;ORMOND et al., 2002;STAUB, 2003;CAMPOS, 2005).Uma consequência da divulgação e da percepção desses aspectos indesejáveis tem sido a busca dos consumidores por dietas mais saudáveis e sem riscos para a saúde, materializada no crescimento da produção de alimentos orgânicos, principalmente a partir da década de 90 (PENTEADO, 2000;MACHADO;CORAZZA, 2004). Contudo, embora crescente, a área agriculturável destinada à produção de orgânicos é estimada em apenas 0,25% da brasileira (BUAINAIN; BATALHA, 2007).Em relação aos atributos de qualidade dos alimentos orgânicos, os resultados ainda são pouco conclusivos. Darolt (2003a) afirma existir um grande número de fatores que pode afetar a qualidade de um alimento, como fatores genéticos (variedades), clima, condições de solo, armazenamento pós-colheita e modo de produção (orgânico ou convencional).É indiscutível a ação benéfica que o consumo regular de frutas, verduras e hortaliças proporciona à saúde do homem. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que o efeito protetor exercido pelo consumo desses alimentos se deve à presença AbstractConsidering that consumers are becoming more conscious of their health and more concerned with environmental conditions, there has been an increasing demand for organic foods. The aim of this study was to compare the antioxidant activity and determine the total phenolic content of organic and conventional cultivations of lettuce, arugula, and chicory grown in the same vegetable garden. The antioxidant activity of the methanol extracts of these leaf vegetables wasdetermined using DPPH free radical scavenging assay. The total phenolic content in the extracts was determined spectrometrically according to the Folin-Ciocalteu method and calculated as equivalent of gallic acid. The antioxidant activity against the DPPH free radical was: organic arugula> organic chicory > organic lettuce > conventional arugula > conventional chicory > conventional lettuce. The total phenolic content was higher in the organic vegetables. The results of this study suggest that the organic vegetable can be a good dietary source of natural antioxidant and phenolic compounds; therefore, their consumption must be encouraged. Keywords: vegetables; antioxidant action; production system; DPPH; phenolic. ResumoConsiderando que os consumidores estão mais conscientes com a sua saúde e mais preocupados com as condições ambientais, verifica-se uma crescente demanda por alimentos orgânicos. O objetivo deste estudo foi comparar...
RESUMOO cultivo do araçá-pêra, (Psidium acutangulum D. C.), fruto nativo da região Amazônica, tem despertado interesse de pesquisadores do sul do Brasil, pela possibilidade de representar uma nova oportunidade de sustento para os habitantes do litoral paranaense. O fruto apresenta boa proporção de polpa e suculência (rendimento em polpa 75,67%); porém, é excessivamente ácido para o consumo "in natura" (pH 2,77 e acidez livre 2,67%), tem aroma agradável e casca fina e amarga, sendo resistente ao corte. Possui valores de vitamina C de 60,98 mg/100g e fibra dietética de 9,6%. Objetivou-se com o presente trabalho desenvolver uma tecnologia e uma formulação para a fabricação de doce em massa do araçá pêra, que fosse simples e de fácil aplicação pelo pequeno produtor da região. Três formulações foram desenvolvidas com diferentes graus de redução da acidez do fruto. Na formulação A, foi utilizado um fruto neutro (chuchu 7%) para essa finalidade, nas formulações B e C, a redução da acidez deu-se pela adição de citrato de sódio nas proporções de 65% e 40% p/p da acidez livre do fruto, respectivamente. No intuito de diminuir o tempo de cozimento da massa, foi acrescentada pectina cítrica comercial (1,5%) às formulações B e C, não necessitando de sua adição na formulação A. O rendimento dos doces foi de 77,3% após cozimento da massa por 5 minutos em temperatura constante. Os doces apresentaram valores de pH / acidez de: (A): 3,1/1, 16, (B) 3,57/1,62 e (C) 3,36/1,70. Os doces foram submetidos às análises físico-química, microbiológica e sensorial, mostrando bom potencial para industrialização, com tecnologia facilmente aplicável pelo pequeno produtor. Termos para indexação:Psidium acutangulum D. C., geleia de fruta tropical, desenvolvimento de produto alimentício. ABSTRACTAraça Pera (Psidium acutangulum D.C., Myrtaceae) is a native plant from the Amazon region. The fruit is very pulpy (yields 75.67% after peeling and seedling), has a delicate, pleasant flavor, a peel like fine leather, which has to be taken off for it is bitter. It presents excessive acid content to be pleasant when eaten raw (pH 2.77; free acidity 2.67% citric acid), has a good amount of vitamin C (60.98 mg/100g), dietary fiber (9.6%), The objective of this study was to develop a formulation and technique for fruit processing by small producers in the region. Three formulations were tested using techniques of sensory analysis; in two formulations, the excess of acid was buffered with sodium citrate, equivalent to 65% (Formulation B) and 40% (Formulation C) of the amount of free acid present in the fruit, and commercial pectin (1.5%) was added to speed the cooking process. For formulation A, a fruit very common in the region and relatively inexpensive (chayote -7% of total ingredients) was chosen to buffer the acidity, and no pectin was needed. The ingredients simmered for 5 minute after temperature stabilized, and were poured into sterilized bottles, yielding 77.3% of jam, with a pH and free acidity of A-3.1/ 1.16; B-3.57/1.62; C-3.36/1.70. Physico-chemica...
Determinou-se a composição química da berinjela desidratada em pó de acordo com metodologia da Association of Official Analytical Chemists (AOAC). Os resultados em base seca foram comparados com as tabelas do United States Department of Agriculture (USDA) da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Verificou-se diferença entre os resultados das análises físico-químicas e as informações dos bancos de dados quanto às determinações de fibra alimentar, valor calórico e cálcio. A diferença entre a composição química da berinjela in natura e a desidratada em pó evidencia a necessidade de obtenção de dados nacionais periódicos condizentes com a realidade edafológica, periodicidade de cultivo e manejo. Também permite sugerir a padronização dos métodos analíticos adotados para as determinações da composição química para evitar discrepância entre os resultados. CHEMICAL COMPOSITION OF EGGPLANT (Solanum melongena L.) Abstract Chemical composition of powder dehydrated eggplant was determined in agreement with official methodology of AOAC International, being the results in dry weight basis compared with the tables of United States Department of Agriculture (USDA), University of São Paulo (USP) and Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). The differences between the physico-chemical analysis and the information of the databases are determinations of alimentary fiber, caloric value and calcium. It was ended that there is significant difference of the results for commercial eggplant and the in natura. The variations among the tables of chemical composition of the raw vegetable can be due to the differences among the analytical methodologies used and in the different climate, soil and way of cultivation of the eggplant.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.