Approximately 2.5 × 10
6
square kilometers of the Amazon forest are currently degraded by fire, edge effects, timber extraction, and/or extreme drought, representing 38% of all remaining forests in the region. Carbon emissions from this degradation total up to 0.2 petagrams of carbon per year (Pg C year
−1
), which is equivalent to, if not greater than, the emissions from Amazon deforestation (0.06 to 0.21 Pg C year
−1
). Amazon forest degradation can reduce dry-season evapotranspiration by up to 34% and cause as much biodiversity loss as deforestation in human-modified landscapes, generating uneven socioeconomic burdens, mainly to forest dwellers. Projections indicate that degradation will remain a dominant source of carbon emissions independent of deforestation rates. Policies to tackle degradation should be integrated with efforts to curb deforestation and complemented with innovative measures addressing the disturbances that degrade the Amazon forest.
Objetivou-se identificar combinações entre cultivares, ambientes de cultivo e preparo e cobertura de solo capazes de melhorar o desempenho agronômico e aumentar a produtividade da cultura da alface em cultivo orgânico. A pesquisa foi conduzida na Universidade Federal do Acre, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas para cada experimento (campo e casa de vegetação), com quatro repetições. Em cada experimento, três cultivares de alface (Simpson, Marisa e Vera), constituindo as sub-parcelas, foram sorteadas nas parcelas, representadas por quatro preparos e cobertura do solo (encanteiramento com cobertura de palha de arroz, polietileno prateado, solo descoberto e plantio direto). A produtividade comercial de alface foi de 12,3 t ha-1 em cultivo protegido e de 7,9 t ha-1 em campo. O cultivo protegido promoveu melhor desenvolvimento das plantas, caracterizado por maior massa da matéria fresca e seca da parte aérea, massa da matéria fresca comercial e melhor classificação comercial, além de promover bom desempenho agronômico e maior produtividade em qualquer um dos preparos de solo. As cultivares Simpson e Marisa apresentaram massa da matéria seca da parte aérea semelhante e superior à 'Vera', porém, o crescimento do caule da 'Simpson' foi elevado, caracterizando pendoamento precoce, fato que reduz sua qualidade comercial. As cultivares Marisa e Vera não alongaram o caule indicando serem tolerantes às condições ambientais de Rio Branco. A cobertura do solo com casca de arroz ou plástico prateado contribuiu para minimizar os efeitos climáticos prejudiciais ao cultivo da alface em campo. O plantio direto orgânico não diferiu do plantio em canteiro descoberto.
A Reserva Extrativista Chico Mendes (RECM) é uma unidade de conservação de uso sustentável que cobre quase um milhão de hectares, localizada no estado do Acre, no sudoeste da Amazônia brasileira. Ela tem 10 mil habitantes estimados. É um exemplo concreto do legado de Chico Mendes e emblemático dos desafios enfrentados pelas unidades de conservação na Amazônia. Mudanças significativas ocorreram desde que a reserva foi criada, em 1990, com relação ao desmatamento e degradação florestal. Cerca de 5,6% da RECM, 54.741ha, foi desmatado entre 1997 a 2016, segundo dados do Prodes/Inpe. Uma comparação das taxas de desmatamento registradas pelo Prodes e pelo Projeto de Mudança Florestal Global (GFC) mostrou resultados enganosamente semelhantes para o período de 2000 a 2016: 31.485ha e 34.102ha, respectivamente. Somente durante o período de 2007 a 2011, os dois monitoramentos deram resultados semelhantes. De 2012 a 2016, o GFC registrou taxas anuais cerca de 75% mais altas do que as taxas anuais do Prodes. O tamanho médio dos polígonos por ano aumentou três vezes nos últimos 10 anos, de 3 ha/ano (2001 a 2006) para 8 ha/ano (2007 a 2016), sendo 92% expansão de desmatamentos existentes. A distribuição espacial do desmatamento concentrou-se em 10 dos 46 seringais da RECM, alguns dos quais registraram mais de 50% de desmatamento até 2016 segundo o Prodes. Os incêndios florestais têm sido a grande preocupação para a Reserva Extrativista Chico Mendes, devido ao impacto de 50.363ha de florestas degradadas pelo fogo, área igual ao total de desmatamento. Essa degradação afeta o estoque de carbono e danifica as espécies utilizadas no extrativismo. Cicatrizes dos incêndios florestais contíguas > 1.000ha formaram mais da metade da área total queimada e ocorreram em áreas pouco povoadas da RECM. Secas severas parecem ser fundamentais para a propagação de incêndios florestais que tiveram origem em queimadas de limpeza e preparo do solo para pastagem e/ou agricultura de menos de 30ha, propiciando um novo paradigma de degradação florestal pelo fogo. Com o aumento do tamanho médio dos polígonos de desmatamento, a RECM enfrenta uma situação que vai contra o legado de Chico Mendes: a expansão das áreas desmatadas para pastagens e a degradação das florestas em pé, a base para a manutenção do extrativismo, pelo fogo.
Over the past 40 years, roads have been the main driver behind the State of Acre’s occupation and development. However, the expansion of roads, has often been associated with the advance of deforestation, habitat fragmentation, and social conflicts. There are no up-to-date data available on the current extent of Acre’s road network nor its environmental and socioenvironmental impacts. In this study, we updated the State of Acre’s road network map for the period 2007 to 2019 through the visual interpretation of 153 Landsat images (5, 7, and 8) at a scale of 1:50,000. To estimate the impact of roads, we measured the distribution of roads in municipalities and in different land tenure categories and calculated the correlation between roads and annual deforestation. Up to 2019, we estimated 19,620 km of roads, of which 92% were unofficial roads, 6% federal roads, and 2% state roads. The roads increased at an average annual rate of 590 km year−1. The most significant advance in road length between 2007 and 2019 was in protected areas (240%), followed by public lands (68%) and settlement projects (66%). We recommend monitoring of the road network to understand the landscape’s evolution and support actions against illicit environmental and socioenvironmental impacts.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.