O artigo aborda as tensões sobre a democracia na cobertura das principais matérias do jornal Folha de São Paulo (versão online), durante os atos contra e a favor do impeachment do Governo Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores) nos meses de março, agosto e dezembro de 2015. Analisa-se como o jornal constrói e coloca em circulação representações sobre a democracia, a partir das tensões presentes nos atos contra e pró-impeachment. Para tanto, apoiamo-nos sobre a Teoria das Representações Sociais, apresentamos elementos sobre o contexto da ditadura militar no Brasil e características da democracia representativa. Pesquisa de abordagem qualitativa, com base na Análise de Conteúdo e no estudo de ambiências. Conclui-se que as representações e tensões em torno dos valores democráticos visibilizados na cobertura das matérias denunciaram a tentativa de golpe à democracia e chamaram atenção para os problemas que um regime conservador/autoritário impõe à sociedade. No entanto, destacaram-se os enunciados que contribuíram com a disseminação do ódio à democracia, manutenção das condições de desigualdades sociais, negação dos problemas sociais e dos processos de luta por igualdade de direitos e cidadania. Os discursos, eventos e ações que antecederam ao golpe demarcam a dissolução da delicada manutenção do sistema democrático brasileiro.
O reencantamento do mundo e acesso à informação as potencialidades das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na construção e reforço da democracia Mídia, cidadania e utopia no Brasil
ResumoNeste relato, compartilhamos impressões, sensações, falas dos sujeitos envolvidos e registros fotográficos realizados em dezenove terreiros das religiosidades de matriz africana em cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, entre eles casas de Candomblés e Umbandas. Todos participaram do projeto de extensão "Por que tanto preconceito: o cotidiano das religiosidades de matriz africana", que procura contribuir para a valorização, a divulgação e a compreensão dessas formas de adorar o sagrado. Nessas trajetórias de idas a campo, encontramos uma considerável quantidade de terreiros existentes na região e uma rica diversidade entre eles, tanto na estrutura do espaço religioso, da organização do culto quanto das práticas religiosas.
Palavras-chaveReligiosidades de Matriz Africana. Diversidade Religiosa. Candomblés. Umbandas. Registros Fotográficos.
Conjuntamente às estratégias que denunciame rompem com as cercas de latifúndios improdutivos,protagonizam-se no interior do MST diversas açõescomunicacionais que forçam o padrão hegemônico decomunicação. Nesse contexto, o presente artigo resgata o trajeto histórico da comunicação popular e alternativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), identificando-o como processo simbólico plural e histórico não limitado apenas à tecnologia ou a uma única estratégia política.
A partir da ampliação da esfera pública para o espaço virtual e a apropriação da internet pelos movimentos sociais, analisa-se que representações são colocadas em circulação no espaço público, por meio do site do MST sobre a Solidariedade Sem Terra, que envolvem a doação e produção de alimentos, durante a pandemia da Covid-19, no período de agosto de 2020. Apoia-se na Teoria das Representações Sociais, na Análise de Conteúdo e estudo dos principais enunciados simbólicos do discurso. Conclui-se que a circulação das representações sobre a Solidariedade Sem Terra cria novos sentidos sobre a importância da reforma agrária e do MST no Brasil e seu papel no combate à fome. Palavras-Chave: movimentos sociais; MST; mídias digitais; solidariedade; Reforma Agrária Popular.
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