Tido como um comportamento desviante devido aos seus efeitos econômicos e sociais, a compra de falsificados é um comportamento enraizado e socialmente aceito entre diversos segmentos da sociedade brasileira. O presente estudo se fundamentou nas teorias sobre valores pessoais e ética para compreender e explicar a propensão à compra de produtos falsificados. Para tal, foi realizada uma pesquisa com 479 consumidores mineiros. A análise dos dados envolveu estatísticas descritivas, testes de comparação de média e Modelagem de Equações Estruturais (PLS). Os resultados revelam maior propensão à compra de falsificados entre consumidores com menor escolaridade, renda familiar e faixa etária. Verificou-se a influência positiva da racionalidade teleológica nas atitudes em relação aos falsificados, assim como uma relação negativa entre tais atitudes e a racionalidade deontológica. Sobre os valores pessoais, tem-se que enquanto os tipos motivacionais Estimulação e Hedonismo favorecem tais atitudes, a Autodeterminação e a Realização as inibem.
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