We aimed to study the dynamics of ecological processes concerning primary production of an irregularly flooded short Spartina alterniflora (height 49.98 ± 20.65cm) salt marsh in the estuarine zone of Patos Lagoon (Rio Grande do Sul, Brasil, 32º10'S and 52º15'W), using a simulation model as a tool. The state variables were live aboveground biomass of Spartina, standing dead biomass, detritus from Spartina at the sediment's surface, live and dead belowground biomass. Simulated processes were primary production, mortality, allocation, reallocation, respiration and decomposition. Forcing functions were light radiation, temperature, salinity, water level, precipitation, air humidity and percentage of nitrogen in the aerial live vegetal tissues. The model was simulated for September/1992 to May/1994. In order to check the model, Spartina were monthly collected for this period, sorted, dried at 80 o C and weighted. Abiotic data were daily measured at the study site. Shoots (live and dead) showed a strong seasonal pattern, ranging from 798.85 ± 172.66 g m -2 to 304.12 ± 55.53 g m -2
Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da irradiância sobre as taxas fotossintéticas de Bostrychia calliptera, Bostrychia pinnata, Bostrychia radicans e Bostrychia montagnei. As algas foram coletadas em troncos de árvores de manguezal na porção mesohalina da Baía da Babitonga (SC) e foram mantidas em laboratório com água do mar filtrada enriquecida com Meio Conway, em aeração contínua, com temperatura de 20ºC, fotoperíodo de 16:8h (claro:escuro), em irradiância de »40 µmol de fótons m-2 s-1. As curvas de produção versus irradiância (curvas PI) foram determinadas para todas as espécies em salinidade 20. Curvas PI adicionais foram efetuadas para B.calliptera em salinidades 10 e 30 e B.montagnei em salinidade 30. As taxas fotossintéticas e respiratórias foram estimadas através da alteração na concentração de oxigênio dissolvido (oxímetro YSI53) em frascos de DBO contendo 0,015-0,030g de peso seco da macroalga, e aproximadamente 250mL de água do mar filtrada e diluída para a salinidade desejada, incubados por duas horas, em irradiâncias variando de 0 a 1000 µmol de fótons m-2 s-1 e temperatura média de 23 o C. Os parâmetros das curvas PI (produção máxima=Pmax; respiração=Resp; eficiência fotossintética=a) foram estimados a partir do ajuste de 3 modelos tradicionais aos dados observados através da minimização da soma dos quadrados dos resíduos e o modelo de Webb et al.(1974) foi o mais adequado. A irradiância de saturação (I k), foi determinada por: I k =Pmax/a. A irradiância de compensação (I c) foi estimada através de manipulação algébrica da equação ajustada. Os maiores valores de Pmax foram observados para B.calliptera na salinidade 30 e para B.pinnata e B.radicans, na salinidade 20. Os maiores valores de eficiência fotossintética (a) foram observados para B.calliptera na salinidade 30 e B. pinnata na salinidade 20 e os maiores valores de respiração para B.radicans e B.montagnei da salinidade 20 e B.calliptera na salinidade 30. O aumento da salinidade proporcionou uma elevação da produção fotossintética máxima, tanto para B.calliptera como para B.montagnei. Comparando-se diferentes espécies na salinidade 20, B.radicans apresentou a maior produção máxima, seguida por B.pinnata, B.calliptera e por último, B.montagnei. Os valores de Irradiância de compensação e de saturação observados foram baixos e a eficiência fotossintética elevada para todas as algas estudadas, o que permite caracteriza-las como plantas de sombra. Apesar disto estas algas não apresentaram fotoinibição nas irradiâncias testadas, o que indica ampla tolerância a variações de irradiância, normalmente observadas em manguezais.
This work aims to test growth methodology and to evaluate cultivation potential of the red algae Hypnea musciformis (carragenophyte), Gracilaria cervicornis (cf.) and Gracilaria caudata, (agarophytes). In vitro growth was tested for the three algae, and in situ growth was tested for Gracilaria cervicornis (cf.). Preliminary results indicate high growth rates to in situ and in vitro tests, when compared to literature results. Gracilaria cervicornis (cf.) in vitro growth rates ranged from 1,8 to 5,7 % day-1 , and in situ growth rates ranged from 2,3 to 8,7 % day-1. Gracilaria caudata presented lower growth rates, which ranged from 0,8 and 4,9 % day-1. Hypnea musciformis presented highest growth rates, which ranged from 5,6 and 15,2 % day-1. This results are preliminary. For a good evaluation of productive and cultivation potencial of this algae, complementary tests are needed. However, observed growth rates suggest this algae deserves more research aiming to implement its cultivation on Enseada de Armação do Itapocoroy (Penha, SC).
Este trabalho tem como objetivo determinar a distribuição e quantificar a biomassa de macroalgas presentes nas raízes e troncos das árvores de manguezal da Baía de Babitonga. Para tal, as macroalgas foram coletadas mensalmente (setembro/1997 a junho/1998) em 3 níveis topográficos dentro do manguezal (Linhas A, B e C). Em cada linha a coleta foi estratificada de acordo com a altura das algas no tronco (0 a 10 cm de altura, 10 a 20 cm , etc). As espécies de Rhodophyta observadas, em ordem decrescente de biomassa, foram: Bostrychia calliptera, Bostrychia pinnata, Bostrychia radicans f. radicans, Bostrychia montagnei, Catenella caespitosa, Caloglossa leprieurii, Bostrychia tenella, Caloglossa ogazawaraensis, Bostrychia radicans f. moniliforme, Bostrychia moritziana, Polysiphonia howei, Bostrychia binderi, Gelidium spp., Polysiphonia tepida. As Chlorophyta são Bloodleopsis pusilla, Cladophoropsis membranacea, Rhizoclonium spp., Ulvaria oxysperma, Enteromorpha spp. Há uma forte variação horizontal e vertical na biomassa e na contribuição de cada espécie para a biomassa total. Na franja do manguezal (linha A) as algas ocupam uma altura de 60 cm, e a biomassa média por tronco varia entre 30 e 45 g m-2 de tronco. A maior biomassa ocorre entre 10 e 30 cm, chegando a 75 g m-2 de tronco. Na porção intermediária (linha B) as algas ocupam uma altura de 30 cm e a biomassa média varia entre 20 e 30 g m-2 de tronco. A biomassa é maior nos primeiros 10 cm (50 g m-2 de tronco), mas pode atingir altos valores também entre 10 e 20 cm. Na porção interna do manguezal (linha C) as algas ocupam uma altura de 20 cm, e a biomassa média varia entre 10 e 20 g m-2 de tronco. Assim como na linha B, a biomassa é maior nos primeiros 10 cm (35 g m-2 de tronco), mas pode atingir altos valores também entre 10 e 20 cm. As algas verdes Bloodleopsis pusilla, Cladophoropsis membranacea, Rhizoclonium, e as algas vermelhas Bostrychia montagnei, Caloglossa leprieurii e Caloglossa ogazawaraensis estão presentes principalmente nos primeiros 10 cm de altura, raramente ocorrendo acima de 20 cm. Bostrychia radicans f. radicans é a alga mais amplamente distribuída, com maior freqüência de ocorrência e a mais abundante na região superior do tronco nas três linhas. As algas que apresentam a maior biomassa, especialmente na linha A, são Bostrychia calliptera e Bostrychia pinnata, que também apresentam distribuição vertical e horizontal ampla, mas são mais abundantes entre 10 e 30 cm de altura. Os resultados obtidos até o momento indicam que as macroalgas podem ser vistas como um componente produtor representativo dentro do manguezal. Entretanto, para uma avaliação da biomassa de macroalgas no manguezal como um todo, é necessário quantificar a biomassa de algas em pneumatóforos. Para avaliar a contribuição destas algas para a produção primária do manguezal, os dados de biomassa devem ser complementados com experimentos de crescimento e produtividade, com relação aos fatores ambientais.
Este trabalho teve como objetivo comparar, em campo, dois métodos para se propagar vegetativamente a planta Ipomoea pes-caprae: o plantio direto de estacas e o plantio de mudas enraizadas em viveiros antes do plantio em campo. Para tanto, foram coletados estolões provenientes de porções com entre-nós curtos, dos quais foram removidos brotos, folhas e raízes. Com estes estolões foram produzidos fragmentos de 20 e de 30 cm, que foram enraizados em viveiro por 20 dias antes do plantio em campo (mudas; tratamento 1) ou plantados diretamente em campo (estacas; tratamento 2). No tratamento 1 as mudas tiveram suas folhas e brotos removidos antes do plantio em campo. As mudas e estacas de 20 e 30 cm foram identificadas, aleatorizadas e plantadas em uma área cercada das dunas (Praia Brava, Itajaí, SC) e sua sobrevivência foi acompanhada por um período de 2 meses. A maior mortalidade ocorreu nas primeiras três semanas após o plantio para todos os tratamentos, embora de maneira diferenciada para cada tamanho de fragmento. Os fragmentos de 30 cm, tanto para as mudas como para as estacas, apresentaram valores de sobrevivência bem mais elevados do que os fragmentos de 20 cm, tanto nas primeiras três semanas (83 e 76 % de sobrevivência, para mudas e estacas, respectivamente), como ao final de 60 dias (74 e 62 % de sobrevivência, para mudas e estacas, respectivamente). Apesar da elevada mortalidade observada para as mudas e estacas de 20 cm de comprimento nas primeiras 3 semanas do experimento (sobrevivência de 62 e 56 %, respectivamente), após este período houve uma redução na mortalidade, e o número de sobreviventes chegou, ao final de 60 dias, a 41 e 44 % para mudas e estacas, respectivamente. Concluímos que para otimizar o plantio de Ipomoea pes-caprae nas dunas por meio de reprodução vegetativa, devem ser utilizados fragmentos de 30 cm. A manutenção em viveiro aumenta a sobrevivência das plantas, e possivelmente terá forte influência do desempenho das plantas caso o plantio seja efetuado em períodos de baixa precipitação pluviométrica e sem regas freqüentes. Palavras Chave: restauração de dunas; Ipomoea pes-caprae; propagação vegetativa PLANTING OF Ipomoea pes-caprae ON BRAVA BEACH DUNES (ITAJAÍ, SC
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