Este artigo tem como objetivo o desenvolvimento de um método de valoração alternativo para o Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Procurou-se na bibliografia recente metodologias que se encaixam aos princípios aqui almejados: simplicidade, economicidade e tempo. Os resultados apontam que os profissionais da área, em geral, se utilizam da Teoria das Opções Reais (TOR), porém, este método é complicado haja vista a natureza diferenciada de um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) comparado com uma empresa. PITA (2010) desenvolveu um método rápido e prático de se chegar ao valor de uma patente. No presente trabalho, esse método é moldado para que se encaixe a realidade do NIT-UFSJ, e pode até ser aplicado em outros Núcleos de Inovação Tecnológica. A viabilidade do método é confirmada a partir da aplicação prática em uma das inovações depositadas no NIT-UFSJ, no qual um possível valor desta foi encontrado facilmente. Assim sendo, este método poderá ser utilizado pelo NIT-UFSJ em outros pedidos de patentes, servindo de base para uma eventual transferência de tecnologia. Portanto, a valoração de patentes auxiliará o NIT-UFSJ, juntamente com outras ferramentas como a pesquisa de mercado e prospecção tecnológica, a identificar a viabilidade mercadológica da patente.
Este estudo é uma revisão das análises críticas do modelo de desenvolvimento rural brasileiro nas décadas de 1970 e 1980, em contraponto com as perspectivas atuais. As cooperativas agrícolas representam estruturas que consolidaram o processo produtivo capitalista na agricultura. O objetivo desta revisão é mostrar que as abordagens teóricas da cooperação enfatizam novos conceitos que podem se tornar formas alternativas reais de organização para o desenvolvimento rural. A persistência de condições de subdesenvolvimento em áreas rurais conduziu à busca de alternativas de organização social em nível local e regional, baseadas na solidariedade, na cooperação, e na participação da comunidade. Cooperativas e associações assumem especial relevância novamente, em função do fortalecimento do capital social em uma economia solidária e integrada. Esta visão contrasta com as daqueles que não vêm mais relevância nas ações destas organizações no cenário brasileiro, enquanto enfatiza a importância das cooperativas e das associações para o desenvolvimento rural. Palavras-chave: Cooperativismo. Associativismo. Desenvolvimento Rural.
Este artigo discute o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como um instrumento de política, partindo da experiência piloto do Proambiente. A abordagem analítica usada foi desenvolver considerações teóricas e técnicas para acordar as mudanças para um política efetiva de PSA. Teoricamente, o conceito de externalidade usado para desenhar mecanismos baseados no mercado devem ser substituídos por esquemas baseados no conceito de bem público. Tecnicamente, mudanças se baseiam na dificuldade de reduzir custos de transação e ampliar a escala de experiências de projetos locais, tais como o Proambiente
Abstract:The article discusses the payment for ecosystem or environmental services markets in Brazil with a critical review, based on the ecological economics literature and focused on the concept of co-evolution. It is argued that the mainstream approach which considers ecosystem services as an externality has many shortcomings and fails to consider institutional and political aspects-all very critical for the design and implementation of a PES (Payment for ecosystem services) project or program. The complexity and the diversity of co-evolutionary relations between ecosystem services and socioeconomic activities are spatially or territorially specific. In this sense, different types of PES market have to adapt and coevolve with different ongoing development processes.
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