Introduction:The implementation of the rapid test (RT) for syphilis increases access of vulnerable populations to early diagnosis and treatment, impacting the outcomes of infection. We aimed to assess the prevalence of and factors associated with syphilis in a Center for Testing and Counseling (CTC). Methods: We conducted a cross-sectional study at a Reference Center for sexually transmitted disease (STD) and acquired immune deficiency syndrome in Londrina, Northern Paraná State, Southern Brazil. Data regarding the 5,509 individuals who underwent RT from June 2012 to December 2014 were collected from patient records and the CTC Information System and served as the basis to check associations of syphilis cases (346) and cases without syphilis (5,163). Nine patients' records were not found. OpenEpi was used to perform a prevalence analysis and determine odds ratios to assess the associations between sociodemographic and behavioral variables (independent variables) and cases of syphilis (dependent variable). An alpha value <0.05 was considered statistically significant. Results: The prevalence of syphilis was 6.3%; higher in males (7.5%) than in females (4.3%, p <0.001). Syphilis was associated with an age of 25-34 years, little education, and single marital status. The main associated behavioral factors were men who have sex with men, drug users, STD patients, and those presenting with an STD in the last year. The use of alcohol, marijuana, cocaine, and crack was significantly associated with syphilis. Conclusions: Strategies for prevention and control of syphilis should be intensified, especially in populations identified as most vulnerable.
Objectives: to assess the impact of the implementation of a managed sepsis protocol on quality indicators of treatment for septic patients in an emergency department of a university hospital. Methods: an observational epidemiological study involving septic patients. The study was divided into two phases, pre-intervention and intervention, resulting from the implementation of the managed sepsis protocol. The study variables included sepsis treatment quality indicators. The results were statistically analyzed using the program Epi InfoTM. Results: the study sample included 631 patients, 95 from pre-intervention phase and 536 from intervention phases. Implementing the protocol increased patients’ chances of receiving the recommended treatment by 14 times. Implementing the protocol reduced the hospitalization period by 6 days (p <0.001) and decreased mortality (p <0.001). Conclusions: this study showed that implementing the managed protocol had an impact on the improvement of sepsis treatment quality indicators.
Objective: To analyze the HIV care continuum from the diagnosis in an HIV/AIDS Counseling and Testing Center (CTC), and the sociodemographic, clinical, and laboratory characteristics related to gender. Method: Epidemiological study, conducted with data of individuals assisted at a Counseling and Testing Center, and followed in an outpatient clinic for HIV/AIDS. Pearson’s Chi-square test and binary logistic regression were used to obtain odds ratios, considering alpha value <0.05. Results: The prevalence of HIV among 5,229 users was 5%. The highest chance of positive results was among men, aged 14 to 33 years old, who were not in a domestic partnership. In the analysis of TCD4+ lymphocytes and viral load (VL) of 238 cases, 56.1% had a late diagnosis. We have identified gaps in the care cascade, especially linkage to the care, retention in care, and viral load suppression. Conclusion: The results suggest a late diagnosis for both genders, as well as difficulty in reaching the viral suppression goal.
Resumo: Propôs-se levantar a prevalência de infecção latente por tuberculose (ILTB) entre pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA), fatores associados e se entre os casos identificados houve progressão para tuberculose ativa. Trata-se de estudo epidemiológico e descritivo. A população foi composta de PVHA, atendidas entre 2003 e 2014 em um centro de referência para HIV/AIDS. Os dados foram coletados com base em prontuários e fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Procedeu-se à estatística bivariada, com aplicação do teste qui-quadrado, em que as variáveis com valores de p < 0,2 foram selecionadas para entrar no modelo de regressão múltipla. Foi fixado em todos os testes o erro tipo I em 5% (p < 0,05). No estudo, 690 casos foram analisados, sendo que 66 (9,4%) apresentaram o diagnóstico de ILTB, tendo uma prevalência de 7,5 casos para cada 100 pacientes. Dos 53 (80,3%) casos de ILTB que tiveram o tratamento indicado com isoniazida, apenas 26 (39,4%) concluíram e 10 (15,1%) abandonaram. Observou-se que as variáveis sexo masculino (OR ajustado = 1,8; IC95%: 1,1-3,3), situação prisional (OR ajustado = 7,6; IC95%: 2,35-24,9) e contagem de linfócitos mais altos são fatores associados ao diagnóstico de ILTB (OR ajustado = 1,1; IC95%: 1,1-1,2). Verificou-se que 47 (6,7%) dos casos de ILTB progrediram para TB ativa. O diagnóstico e o tratamento de ILTB nas PVHA não foram priorizados, o que contribuiu para o desenvolvimento de doença ativa entre os casos. O trabalho contribuiu para o avanço do conhecimento acerca da ILTB entre PVHA, demonstrando aspectos cruciais no que tange ao manejo de PVHA e ainda a importância da detecção da ILTB e a instituição precoce da isoniazida, visando à melhor qualidade de vida e prognóstico das PVHA.
Introdução: A sepse é uma condição grave causada por resposta imune desregulada a uma infecção e é considerada uma das principais causas de morte no mundo. Objetivo: Avaliar a qualidade do atendimento ao paciente séptico no setor de urgência e emergência de um hospital universitário, conforme as diretrizes preconizadas pela Surviving Sepsis Campaign. Métodos: Estudo longitudinal, realizado com pacientes sépticos em um setor de urgência e emergência. Os dados foram coletados nas notificações de sepse e prontuários. A análise estatística foi realizada por medidas de tendência central e regressão logística binária. Resultados: Foram avaliados 139 pacientes na perspectiva da Surviving Sepsis Campaign. A adequação das condutas relacionadas às coletas de exames atingiu 64,2% para o lactato e 55,3% para hemoculturas. Receberam terapia antimicrobiana na primeira hora 49,6% dos pacientes. Não houve adesão ao tratamento da hipotensão e hiperlactatemia em 69,8% dos casos. A mortalidade atingiu 61,2% dos casos e os fatores de risco associados foram: múltiplas disfunções orgânicas; pontuação elevada nos escores APACHE II e SOFA; hiperlactatemia; e ventilação mecânica. Conclusão: O atendimento ao paciente com sepse no setor de urgência e emergência seguiu a maioria das diretrizes da Surviving Sepsis Campaign; porém, é possível aumentar a adesão às recomendações, resultando em melhores prognósticos.
Resumo Objetivo: Caracterizar os aspectos clínicos, gravidade e mortalidade de pacientes com sepse atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital terciário, relacionando-os aos serviços de saúde de origem, onde foi feito o atendimento inicial. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado com pacientes sépticos atendidos em setor de urgência e emergência de um hospital universitário terciário. Resultados: Dos 225 pacientes elegíveis, 115 (51,1%) foram admitidos com sepse, e destes, 63,5% foram encaminhados de outros serviços. Entre os pacientes procedentes de outros serviços o desenvolvimento do choque séptico e necessidade de ventilação mecânica foi significativamente mais frequente. Os pacientes admitidos no hospital do estudo por sepse tiveram maior aderência ao pacote de 3 horas da Surviving Sepsis Campaining-2016. Não houve diferença entre a mortalidade dos admitidos por sepse ou aqueles que desenvolveram sepse no hospital do estudo, entretanto, evoluíram a óbito 60,4% dos pacientes, destes, 63,2% procedentes de outros serviços. Conclusão: Mais da metade dos pacientes admitidos por sepse provém de outros serviços de saúde. Estes apresentaram maior grau de gravidade e requereram mais intervenções terapêuticas. Entretanto, não houve diferença nas taxas de mortalidade.
Objetivo: Analisar os fatores sociodemográficos e comportamentais associados à positividade ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em usuários de um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Método: Estudo transversal com 5.229 usuários que realizaram o teste rápido para HIV, registrados no Sistema de Informação do CTA. As análises bivariadas e multivariadas foram realizadas utilizando-se a regressão logística binária, com apresentação do OddsRatio, intervalo de confiança de 95% e p-valor <0,05. Resultados: A prevalência de infecção pelo HIV foi de 5,0% (259), com maior acometimento da população mais jovem (p=0,010). Observou-se maior positividade entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (91,3%; p<0,001) e homens que fazem sexo com homens (HSH) (20%; p<0,001). Nas análises multivariadas verificou-se maior associação à infecção pelo HIV no modelo 2 que inclui, as variáveis sociodemográficas e comportamentais, como: o recorte populacional de HSH,o compartilhamento de seringas, a orientação sexual HSH, ter infecções sexualmente transmissíveis (IST) nos últimos 12 meses, parceiro soropositivo para HIV e uso irregular ou não uso do preservativo nos últimos 12 meses com parceiro fixo. Conclusão: A vulnerabilidade ao HIV foi mais associada aos fatores relacionados ao compartilhamento de seringas e ao comportamento sexual, especialmente os HSH e as parcerias fixas.
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