RESUMO A seleção de espécies nativas e/ou exóticas para
Understanding morphological and physiological changes under different light conditions in native fruit species in juveniles’ stage is important, as it indicate the appropriate environment to achieve vigorous saplings. We aimed to verify growth and morphophysiological changes under shade gradient in feijoa (Acca sellowiana (O. Berg) Burret) to achieve good quality saplings adequate to improve cultivation in orchards. The saplings were grown for twenty-one-month under four shading treatments (0%, 30%, 50%, and 80%). Growth, photosynthetic pigments, gas exchanges, chlorophyll fluorescence, and leaf anatomy parameters were evaluated. Saplings under full sun and 30% shade had higher height and diameter growth and dry mass accumulation due to higher photosynthesis rate. As main acclimatization mechanisms in feijoa saplings under 80% shade were developed larger leaf area, reduced leaf blade thickness, and enhanced quantum yield of photosystem II. Even so, the net CO2 assimilation and the electron transport rate was lower and, consequently, there was a restriction on the growth and dry mass in saplings under deep shade. Therefore, to obtain higher quality feijoa saplings, we recommend that it be carried out in full sun or up to 30% shade, to maximize the sapling vigor in nurseries and, later, this light environment can also be used in orchards for favor growth and fruit production.
Introdução: Desde o início da colonização no Brasil até os tempos atuais, o bioma Mata Atlântica vem sofrendo com um processo intenso de degradação ambiental, resultado da abertura de pastagens, plantios agroflorestais e exploração seletiva de madeira. A Mata Atlântica também ocupa uma posição de destaque como uma das mais ameaçadas, o bioma abrange cerca de 17 estados brasileiros, sendo que atualmente restam apenas 12,4% da floresta originaria sendo que 80% estão em áreas privadas. Sabe-se que todos os tipos de empreendimentos geram impactos, que podem ser positivos ou negativos, dessa maneira torna-se imprescindível contar com um bom planejamento, investir em práticas e tecnologias a fim de minimizar os impactos negativos e utilizar indicadores de desempenho. Objetivo: Identificar e avaliar qualitativamente os principais impactos ambientais na área de implantação do complexo turístico nas cataratas do Salto Saudades. Material e métodos: O estudo foi realizado na implantação do complexo turístico nas cataratas do Salto Saudades, município de Quilombo-SC. A metodologia foi realizada em duas etapas, primeiramente utilizou-se o método Checklist com levantamento dos principais impactos no meio físico, biótico e antrópico por meio de visita in loco e registros fotográficos, a metodologia em questão é de fácil uso e usada em estudos preliminares. Na segunda etapa fez-se uso da Matriz de Leopold, método este que se baseia na identificação e enumeração dos impactos, partindo de um diagnóstico ambiental. Resultados: Ficaram evidenciados diversos impactos ambientais negativos e positivos na área, tais como supressão vegetal, processos erosivos, compactação e impermeabilização do solo, redução da biodiversidade e capacidade de sustentação da flora, afugentamento da fauna, assoreamento do rio, poluição vegetal, poluição do ar por maquinários, poluição sonora, urbanização da área, melhora na acessibilidade da área e desenvolvimento econômico e turístico da região. Conclusão: Os métodos Checklist e Matriz de Leopold foram essenciais para a execução do trabalho, proporcionando a visualização de diversos impactos acarretados pela implementação do empreendimento no local. Vários dos impactos listados podem ser compensados ou mitigados por meio de elaboração e execução de programa de recuperação de áreas degradadas, programas de educação ambiental e programas de fauna e bioindicadores.
As plantas medicinais sempre fascinaram a humanidade, tanto pela sua composição que pode trazer benefícios significativos à saúde quanto pela sua diversidade. Em relação a diversidade, a quantificação do seu valor nas comunidades, medese através da fórmula de “ valor de uso”. A qual está relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolverse no ambiente cultivado. O objetivo da pesquisa foi verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste de Santa Catarina, nativas da Mata Atlântica Para obtenção dos dados, foi realizada uma entrevista com 190 pessoas da região oeste catarinense, por meio de um questionário online, mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Entre os resultados destacaramse as espécies com maiores valores de uso na região Oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacamse como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheirasanta”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destacase o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). Conclui-se que o conhecimento sobre o valor de uso reforça a importância de discutir a exploração das espécies nativas. O resgate do conhecimento local das espécies vegetais pode contribui para a conservação e manejo dos recursos naturais.
Introdução: Os atropelamentos de fauna estão entre os principais impactos nas rodovias, sendo um contribuinte direto para diminuição da biodiversidade. Além da perca da fauna, as rodovias também exercem um papel importante na destruição de habitats, visto que importantes fragmentos florestais são divididos por elas, favorecendo o aumento da mortandade da fauna silvestre através dos atropelamentos. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo levantar os atropelamentos de mamíferos de médio e grande porte registrados em um trecho da BR 282, entre os quilômetros 460 ao 500, entre os municípios de Ponte Serrada à Xanxerê – SC. Metodologia: A pesquisa foi realizada no período de outubro de 2018 à setembro de 2019 com passagem diária pelo trecho. Foram registrados em tabela os indivíduos com possível identificação a nível de espécie ou gênero, além de registro fotográfico. Resultados: Foram registrados 98 atropelamentos, pertencentes a 15 espécies, subdivididos em 12 famílias. A espécie Didelphis albiventris foi a mais comumente encontrada, apresentando 36 indivíduos registrados (36,73%), seguida de Cerdocyon thous com 15 indivíduos (15,31%) e Dasypus novemcinctus 09 indivíduos (9,18%). Com relação às espécies ameaçadas de extinção, foram encontradas 03 espécies, subdivididas em 04 indivíduos (4,08%) da espécie Leopardus guttulus, 02 indivíduos (2,04%) da espécie Puma yagouarondi e 01 indivíduo de Alouatta guariba clamitans (1,02%). Conclusão: Verifica-se a necessidade de medidas que possam mitigar estes impactos sobre a biodiversidade. O alto número de mamíferos atropelados em um trecho considerado pequeno de rodovia evidencia a necessidade de instalação de redutores de velocidade e placas alertando os motoristas como possibilidades com custo econômico baixo e de alta relevância a conservação da mastofauna. Para a implantação de outras medidas mitigadoras, como a instalação de tuneis, pontes e cercas direcionadoras da fauna, tornam-se necessários mais estudos sobre o tema.
Introdução: Desde os primórdios até o presente momento observa-se que a utilização de plantas medicinais como forma alternativa para tratamentos, traz benefícios significativos à saúde. Assim, o valor de uso das plantas medicinais é relacionado à adaptação que cada espécie possui para desenvolver-se no ambiente cultivado. Objetivo: Logo, o objetivo é verificar o valor de uso das espécies medicinais utilizadas na região oeste catarinense, nativas da mata Atlântica. Material e Métodos: A entrevista com 190 coletas válidas ocorreu por meio de um questionário on-line, disponibilizado nas redes sociais à população, mediante a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa. Com os dados planilhados no Excel, o cálculo do valor de uso das espécies nativas da região foi realizado a partir da fórmula de Phillips (1993) UVis=∑Usi/nis, considerando o mínimo de informantes em relação a cada espécie dividido pelo total de informantes, caracterizado pelo escore de 0 a 1. Resultados: Os resultados apresentaram que as espécies com maiores valores de uso na região oeste de Santa Catarina são: Matricaria chamomilla (0,421), Achyrocline satureioides (0,326), Melissa officinalis (0,305), Mentha piperita (0,237), Peumus boldus molina (0,174), Maytenus ilicifolia (0,126), Zingiber officinalis (0,084), Malva silvestres (0,079), Rosmarinus officinalis (0,068) e Salvia officinalis (0,068). Dessas, destacam-se como nativas da mata Atlântica a Achyrocline satureioides e a Maytenus ilicifolia, mais conhecidas como “marcela” e “espinheira-santa”, respectivamente. Ainda, conforme o valor de uso e pertencente aos nativos da mata Atlântica, destaca-se o “guaco”, Mikania glomerata (0,032). A mata Atlântica tem domínio em todo o estado catarinense e por isso, abriga uma diversidade exuberante de recursos vegetais. A “marcela” é uma planta herbácea consagrada principalmente na região Sul do Brasil com o amplo uso na medicina tradicional devido às crenças locais. a “espinheira-santa” bastante explorada para fins de tratamentos alternativos pela sua numerosidade em terreno brasileiro. Conclusão: Portanto, o estudo sobre as plantas medicinais nativas da mata Atlântica e o valor de uso de cada espécie na região oeste catarinense, proporciona conhecimento quanto a eficácia do cultivo proposital para possíveis tratamentos alternativos à saúde humana.
Introdução: Alterações ambientais e perda de biodiversidade ocorrem principalmente por meio da ação do homem, alterando as populações originais. Uma das causas é a introdução de espécies vegetais e animais exóticos que na maioria das vezes se tornam invasores. Essas espécies causam impactos de relevância na vida de pessoas. A presença de animais exóticos pode causar um grande desequilíbrio, como é o caso do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) (Dunker), pertencente à família Mytilidae, nativo da China, que proporciona alterações no ecossistema aquático por ser um bivalve filtrador, possuindo alta taxa de reprodução e alta adaptabilidade. Objetivo: Verificar a ocorrência e incrustação do mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) (Dunker), na Foz do rio Ariranha. Material e métodos: O estudo foi realizado no Rio Ariranha, município de Paial-SC, no período de 8 meses, dezembro de 2016 a agosto de 2017. Foram instaladas 48 unidades amostrais (feitas de substrato de madeira e tela) em diferentes profundidades (0,05, 0,75, 1,50m), divididos em dois pontos, ou seja, 24 unidades amostrais em cada ponto. A cada 60 dias eram retiradas 12 unidades amostrais (6 em cada ponto amostral) para medição dos indivíduos aderidos e verificada a temperatura da água superficial. Resultados:. Verificou-se a ocorrência do mexilhão dourado na foz do Rio Ariranha, sendo o maior número de indivíduos por m² observado nas unidades amostrais instaladas mais próximas a superfície da água. Em relação à diferença de substratos, a madeira mostra melhor adesão para incrustação do mexilhão dourado. A análise da temperatura apresentou uma variação de 11ºC de temperatura na superfície da água nos pontos de amostragem, apresentando temperatura de 18° a 29°C. Conclusão: Com base no estudo realizado sugere-se uma maior preocupação na construção de represas, para que seja retirada toda a madeira no local onde será alagado, devido a facilidade ou preferência de incrustação do mexilhão dourado.
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