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O presente estudo é a primeira de três etapas para identificação de áreas de risco ambientais a acidentes com transporte de produtos perigosos na rodovia BR-101 que atravessa o Estado de Alagoas. Aborda, a integração das variáveis que atuam diretamente na definição de áreas que apresentam perigo à ocorrência de acidentes com transporte rodoviário de produtos químicos. Este trabalho visa identificar essas áreas, buscando entender suas relações com os acidentes. A base de dados utilizada adotou a escala 1:50.000 e foi composta de quatro mapas vetoriais, correspondendo a intensidade pluviométrica, sinuosidade da rodovia, concentração de focos de queimadas, e neblina potencial. Os dados foram convertidos para a estrutura raster, permitindo a integração no software QGIS mediante emprego de análise multicritério baseado em média ponderada. Os resultados mostraram que 42% da área analisada de 2.370,66 km² corresponde ao nível Médio Potencial, 31% a Médio Potencial e 27% ao grau de Baixo Potencial. Concluiu-se que os principais parâmetros responsáveis na determinação dos trechos que apresentam o maior grau de periculosidade foram os índices de intensidade pluviométrica e o de sinuosidade da rodovia.
O tema que escolhemos desenvolver se refere à ordem espacial vigente no Estado de Alagoas, localizado no Nordeste brasileiro, e promove uma viagem ao longo dos cinco séculos de formação territorial desse espaço. Para desenvolver tal processo, amparamo-nos na sugestão de ordem espacial, aspirando entender as ações humanas que intervêm na ordem espacial vigente em Alagoas. Trata-se de caracterizar uma situação que, em cada área, os objetos tendem a exercer certas funções e os respectivos processos são, em grande parte, submetidos ao papel regulador de instituições e empresas. Nessa conexão, partimos da discussão sobre urbanização como um processo que alcançou, neste século, a sociedade e o território, depois de um longo período de urbanização seletiva, tanto social, como territorial. Urbanização como um processo, onde a residência dos trabalhadores, inclusive os trabalhadores agrícolas, é cada vez mais urbana e que o turbilhão demográfico e a terceirização são fatos notáveis. Essa pesquisa tem por caráter a investigação documental e bibliográfica, tratando-se de uma pesquisa de cunho qualitativo no que se refere aos agentes e propósitos imediatos da criação dos centros urbanos, analisando os processos determinantes para essa gênese. Antecipamos que a gênese urbana em Alagoas se processa em maior número inicialmente na Zona da Mata e no Litoral em detrimento do Sertão ou do Agreste e que, tendo uma economia sem produção, com localidades que quase não produzem para a geração de riquezas.
Este trabalho procurou identificar as áreas de incongruências de uso do solo associadas à prática do turismo do tipo sol e mar no município de Maceió, considerando os fatores físico-ambientais e antrópicos relevantes à organização territorial. O principal objetivo foi conhecer as limitações das potencialidades desta tipologia de turismo em relação ao uso da terra, analisando-as num mediante emprego de técnicas de geoprocessamento sobre uma base georreferenciada de dados ambientais, com resolução espacial de 25 metros, compatível com a escala 1:50.000 e integradas no software VISTA-SAGA, desenvolvido pelo Laboratório de Geoprocessamento do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esta integração se dá por meio da conjugação dos cartogramas de uso e cobertura do solo e de potencial turístico. Como resultado, as áreas que apresentam maiores graus de incongruência dizem respeito às áreas urbanizadas sobre a planície litorânea, restingas e cordões praiais. A partir dessas constatações, torna-se imprescindível um planejamento voltado ao manejo dos tipos de uso do solo baseados na sua aptidão local.
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