Este artigo analisa a interdisciplinaridade no atual cenário educacional brasileiro considerando e relacionando as mudanças sócio-político-econômicas ocorridas com a globalização e o uso das tecnologias à estagnação da educação nas últimas décadas. O objetivo principal é tratar sobre a interdisciplinaridade como metodologia de ensino capaz de abranger uma visão mais ampla da realidade, possibilitando um conhecimento que, de fato, promova a unificação entre a teoria e a prática. Para tanto, nos fundamentamos em autores que pesquisam e defendem o trabalho interdisciplinar como meio otimizador da qualidade educacional, tais como Heloísa Lück (1998), Gaudêncio Frigotto (2008), Ivani Fazenda (2008; 2012), Ivone Yared (2008), Demerval Saviani (2012) etc., sendo que por compreendermos a educação como questão a ser analisada concomitantemente às demais relações que permeiam a organização social, as discussões desse estudo embasam-se metodologicamente na História Social.
Resumo O estudo tem como objetivo analisar duas obras clássicas, no ensino da literatura espanhola medieval: Cárcel de Amor, escrita no século XV por Diego de San Pedro, e La vida de Lazarillo de Tormes, romance anônimo escrito no século XVI, no ensino. Partimos do pressuposto que, as obras clássicas auxiliam-nos a entender melhor o passado e, consequentemente, podem ser consideradas como instrumentos para a compreensão e desenvolvimento do ensino. O objetivo central é evidenciar, por meio das obras, os acontecimentos cotidianos de cada período e analisar, como exemplo em Cárcel de Amor, a luta pela manutenção do amor e sentimentos demonstrados, principalmente, pelos nobres. Tais sentimentos tornaram-se modelo de aprendizado para a organização da sociedade. Para atender tal propósito por meio de um estudo bibliográfico, embasado na análise histórica promovida e fundamentada por autores da História Social, como Marc Bloch, apresentamos os aspectos de ensino e a aprendizagem presentes nas duas obras. Em seguida, abordamos as obras clássicas e seu conhecimento histórico para o ensino.
INTRODUÇÃOEm conversa com colegas professores da Educação Básica, é muito raro que se encontre alguém que, em um curso de capacitação ou na abertura de um evento pedagógico, nunca tenha ouvido ser declamado, normalmente acompanhado por imagens de educadores felizes com seus alunos, um texto como este: Ser professor é sacerdócioSer professor é sacerdócio. Entrega. Buscar novas formas de ensinar. Com a razão, mente e também o coração. Ser professor é sacerdócio, vontade e disposição. Transmitindo o que sabe com dedicação. Ser professor é um grande sacerdócio, É chegar todo dia para dar aula com um sorriso nos lábios, Trocar boas energias com os alunos e Não tentar ser o maioral, mas sim, ensinar Simplesmente de maneira eficaz e humilde. Passando valores importantes para o aluno que tem sede e desejo de aprendizado. Ser professor é sacerdócio e Principalmente gostar de cada aluno de maneira amorosa. Afetuosa. É sentir uma emoção especial por cada "carinha" entusiasmada, que desejar ganhar conhecimento e aprender a matéria. Ser professor é nunca esmorecer diante das adversidades. Dos obstáculos. Da falta de vontade das instituições! Pelo contrário: É nunca desistir. No caminho do professor não pode existir derrota. E sim, muita vontade de acertar e mudar o que existe de errado. Ser professor é um verdadeiro sacerdócio, é luta, garra, perseverança e esperança de um futuro melhor. Mais justo. Com mais educação e cultura. Ser professor é sacerdócio Principalmente por formar a mente inteligente de um país. De um Estado. De um Município. De uma Cidade. É ter um olhar à frente. Sem jamais esmorecer e Esquecer que ser professor é sacerdócio mas Também um prazer! (Antonio Marcos Pires) Esta mensagem está em um livro chamado Mensagens Positivas 1 , lançado em 2009, com depoimentos de famosos como Ana Maria Braga e Paulo Coelho. É um livro CD, gravado por comunicadores da Rede Globo; direcionado para os que buscam mensagens motivacionais. Textos como estes são aplaudidos nos eventos, provocam emoção e, não raras vezes, concordância em seus ouvintes professores. Fazendo uma busca pelo Google, o encontramos em diferentes blogs, inclusive de professores, que o deixaram como uma homenagem aos colegas.A mensagem afirma que no caminho do professor não pode existir derrota e que ele é o responsável por formar a mente inteligente de um país. E mais, o professor nunca pode esmorecer diante das dificuldades ou falta de vontade das instituições, tem que lutar sempre, superar todos os desafios e manter o sorriso no rosto. Vivendo essa realidade, de ter que se apresentar para a sociedade com poderes especiais, o professor precisa ainda lembrar que é "também um prazer".De forma alguma queremos negar que realizar um trabalho com amor é um requisito para torná-lo mais bem feito e prazeroso. A nosso ver, isso cabe em qualquer profissão. Nossos questionamentos são: Em que medida o discurso da docência como uma missão influencia a identidade do professor? Quais são alguns dos meios pelos quais esse discurso pode ser veiculado? Em que ponto se di...
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