OBJETIVO: analisar a função de mastigação relacionada à mordida cruzada posterior unilateral em crianças na faixa etária de sete a doze anos. MÉTODOS: dez indivíduos de ambos os sexos com mordida cruzada unilateral posterior sem intervenção ortodôntica. Na avaliação fonoaudiológica os itens considerados foram: corte do alimento, lado da mastigação, ritmo, postura labial, escape de alimentos, movimento de mandíbula, participação exagerada da musculatura perioral, acúmulo de alimento no vestíbulo da boca, posição e tamanho do bolo alimentar. RESULTADOS: dos dez indivíduos avaliados, 80% apresentaram mastigação unilateral do mesmo lado da mordida cruzada posterior unilateral e 20% mastigação bilateral. Dos oito indivíduos analisados com mastigação unilateral, os resultados encontrados foram: corte anterior, sem escape de alimentos e movimentos rotatórios 100%; ritmo lento 50% e rápido 50%; lábios fechados 75%; participação exagerada da musculatura perioral 62,5%; sem acúmulo de alimentos 87,5%; bolo alimentar centralizado 75%; tamanho do bolo pequeno 62,5%. CONCLUSÃO: dos casos avaliados, observou-se que 80% confirmam a relação entre mastigação unilateral e mordida cruzada posterior unilateral. Na mastigação, não foram evidenciadas quaisquer outras alterações que possam estar relacionadas à mordida cruzada posterior unilateral e mastigação unilateral.
OBJETIVO: descrever o trabalho fonoaudiológico, após diagnóstico diferencial do cisto intracordal, por meio do exame de videolaringoestroboscopia associado à fonação inspiratória. MÉTODOS: relato de caso, baseado em dados de anamnese, da avaliação clínica fonoaudiológica, do exame videolaringoestroboscópico e conduta terapêutica específica. RESULTADOS: identificação do cisto intracordal em prega vocal direita com alterações encontradas no exame laringológico, compatível à avaliação clínica fonoaudiológica. Verificou-se que, após conduta direcionada, a paciente obteve melhora na vibração e amplitude da onda mucosa da prega vocal direita, com manutenção de períodos de estabilidade vocal. CONCLUSÃO: a eficiência dos procedimentos depende diretamente das avaliações e diagnósticos precisos dos profissionais envolvidos, o que permite uma conduta direcionada ao caso e, menor tempo de tratamento.
OBJETIVO: Investigar as queixas das funções orais em presença dos sintomas de ardência e secura bucal e analisar as alterações da fala em seu aspecto articulatório. MÉTODOS: Foram avaliados 66 indivíduos com idade entre 30 e 78 anos, divididos em três grupos: grupo ardência bucal, grupo xerostomia e grupo sem sintomas bucais. Foram realizadas entrevistas, exame clínico da cavidade oral e gravação da fala, com utilização de fichário evocativo. RESULTADOS: A característica comum nos dois primeiros grupos foi a presença do sintoma de secura bucal. Na localização dos sintomas, o grupo xerostomia apresentou maior quantidade de estruturas afetadas pelo sintoma. As queixas mais referidas por esse grupo foram cansaço e força na fala e força e engasgos à deglutição. A queixa de força foi significativa, na comparação com grupo de ardência bucal, com aumento do sintoma provocado pela função de fala. Dos sujeitos que se queixaram de boca seca, como sintoma principal, ou associado, a maioria apresentou ruídos durante a fala. O grupo xerostomia apresentou maior ocorrência desse ruído. Não foram evidenciadas alterações fonéticas nos grupos de sintomas bucais. CONCLUSÃO: Das queixas envolvendo as funções orais, falar e deglutir com força foram as mais referidas pelos indivíduos do grupo xerostomia. Observou-se a presença de estalidos na fala da maioria dos sujeitos com o sintoma de secura bucal. Apesar das sintomatologias apresentadas e do número de estruturas orais afetadas, não houve evidência de alteração fonética nos indivíduos com sintomas bucais.
OBJETIVOS: identificar queixas referentes às funções orais relacionadas ao sintoma de ardência bucal e verificar alterações na articulação da fala MÉTODO: participaram do estudo 22 indivíduos com faixa etária entre 44 a 78 anos, diagnosticados na Clínica de Estomatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi realizado levantamento dos dados a partir de questionário específico e gravação audiovisual da fala utilizando fichário evocativo. RESULTADOS: foram relatados sintomas específicos de ardência por 77% dos sujeitos e em associação com dor por 23%. Sintomas associados como boca seca, alteração do paladar e olfato foram referidos por 86% dos indivíduos. A língua foi referida com sintoma de ardência em 82% dos indivíduos, representando a estrutura mais acometida. A intensidade da ardência foi referida como moderada por 64%. A forma de ocorrência do sintoma foi relatada como contínua por 64% dos indivíduos. Do total, 82% relataram fazer uso de estratégias para minimizar o sintoma da ardência. Em relação às funções orais, 27% queixaram-se de cansaço na fala, 14% de cansaço na mastigação e 9% de engasgos à deglutição, sendo que de 32% relataram aumento da intensidade da ardência na fala e 9% na mastigação. Na análise de fala, em 95% da amostra, não houve ocorrência de alteração, sendo a imprecisão articulatória identificada em 5% dos indivíduos avaliados. CONCLUSÃO: foram identificadas queixas orais como cansaço ao falar e mastigar e aumento da intensidade do sintoma de ardência nestas funções, não tendo sido evidenciadas modificações na articulação da fala nos indivíduos com Síndrome da Ardência Bucal investigados nessa pesquisa.
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