Neste artigo são discutidos alguns aspectos centrais das teorias de Huntington, em O Choque de Civilizações, e de Waltz, em O Estado, o Homem e a Guerra, observando seus fundamentos na compreensão dos conflitos internacionais na contemporaneidade e suas contribuições para a análise dos “novos conflitos” no contexto de “guerras-fluxo”. Embora esses autores tenham se antecipado no deslocamento analítico sobre a persistência da guerra na nova ordem mundial, minimizando sua determinação por fatores ideológicos, econômicos e psicológicos, mas suscitando seu entendimento pela diversidade cultural dos conflitos e pela forma como os grupos de poder se inserem na estrutura política internacional, o “terrorismo” e o “narcotráfico” têm se caracterizado como desafios inovadores à análise política internacional pautada na relevância dos Estados como monopólio da violência. No entanto, sugere-se que o problema esteja mais relacionado à crise de paradigmas no campo da teoria política e menos na persistência das “novas” manifestações de guerras e de conflitos em suas várias possibilidades bélicas. A convergência entre esses autores sobre a relevância do Estado na condução da política internacional indica que a variável explicativa possa estar no seu próprio campo de investigação enquanto monopólio legítimo dos meios da força física, o que dependeria de fatores históricos, normativos, metodológicos, da forma como suas instituições políticas interagem entre si, com a sociedade e com relações internacionais.Palavras-chave: Conflitos internacionais. Guerra. Relações internacionais. Terrorismo.
O Paper analisa o padrão de interação entre os Poderes Executivo e Legislativo do Estado do Pará no processo decisório de políticas públicas na área de saúde e educação, entre os anos de 1995 a 2006 (13ª, 14ª e 15ª Legislaturas) – Governos Almir Gabriel e Jatene (PSDB) - descrevendo os mecanismos institucionais utilizados estrategicamente para alocação e “realocação” de poder político e de recursos do Orçamento Estadual na distribuição de benefícios sociais, frente à centralização política do “controle orçamentário” por parte do Poder Executivo. O referencial teórico combina o neo-institucionalismo da escolha racional e histórico, na sua vertente distributivista e partidária, com elementos da mudança institucional. Utilizaram-se métodos quantitativos e quali-quantitativos na análise comparativa do desempenho entre os Poderes e os partidos quanto: às legislaturas; à produção legal e legislativa e às emendas ao orçamento. Constatou-se uma peculiaridade institucional em andamento que combina “estrita atividade legislativa” e “assimetria político-institucional” na área social pelo Legislativo, que refletem uma “barganhar acionalizada” sobre o melhoramento da infraestrutura de educação e saúde no Estado, forte regulamentação de atividades, unidades de atendimento etc., provavelmente objetivando aumento da capacidade de suporte da demanda municipal, assegurando mercado eleitoral,frente à mudança institucional.Palavras-chave: Instituições Políticas. Benefícios Sociais.
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