Poorly differentiated gastric neuroendocrine carcinomas, although rare, deserve particular attention, as they are aggressive and have an extremely poor prognosis. In this report we describe a gastric neuroendocrine carcinoma with rapidly fatal outcome. Immunohistological staining of the resected specimens revealed that the tumor was an endocrine carcinoma. The tumor disclosed intense immunoreactivity to pan-neuroendocrine markers and diffuse somatostatin immunoreactivity. There were no psammoma bodies and no demonstrable association with von Recklinghausen's neurofibromatosis. In the gastrointestinal tract, neuroendocrine tumors producing predominantly somatostatin have been described only in the duodenum. To the best of our knowledge, the present report is the second case report of a neuroendocrine gastric carcinoma expressing diffusely somatostatin as the only neuroendocrine regulatory peptide.
OBJETIVO: Os autores apresentam sua experiência com 50 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Quarenta e dois pacientes (84%) eram do sexo feminino e oito (16%) do masculino, a idade variou de 23 a 60 anos, com média de 41,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientes com diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam aos seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foram os preconizados pela escola americana. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 50 minutos a 2 horas, com média de 1 hora e 25 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 35 pacientes (70%), demonstrando coledocolitíase em um caso (2%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em três casos (6%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (4%). Foram tratados com antieméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à operação. Quarenta e quatro pacientes (88%) tiveram condições de alta no mesmo dia. O período de permanência hospitalar foi entre nove e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dias pós-operatório, não havendo necessidade de reinternação em nenhum caso. CONCLUSÕES: A colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial é um procedimento seguro.
Experience in the treatment of 150 patients with anorectal disorders and disorders of the sacrococcygeal region who were operated on with local anesthesia at the University Hospital, ABC Medical School, São Bernardo do Campo, SP, Brazil, from March 1995 to March 1998. The anesthesia technique, the operations carried out and the tolerance to the procedure are reported. Intraoperative morbidity was 10.6% (16 patients), and postoperative morbidity was 6% (nine patients). The age of patients was between 15 and 92 years old, with mean age 42 years old; 58% of patients were male and 42% female. Surgical mean time was 45 minutes and the patients remained in the hospital for a mean time of 8 hours. All of patients was instructed about the anesthesia technique, their advantages and disadvantages, and only with their permit the surgery was programmed. Hospitalization was required in five patients (3.3%). The anesthesia technique employed was the same for all patients. Upon survey, 96.7% of the patients stated they did not feel pain during the surgery and that they would go through the procedure again. The authors conclude the surgical treatment of anorectal disorders and disorders of the sacrococcygeal region with local anesthesia is viable and safe, and in addition, is well accepted by the patients.
Introdução: As fístulas colecistocutâneas são complicações infrequentes decorrentes de processos inflamatórios ou infecciosos que ocorrem envolvendo a vesícula biliar ou vias biliares incluindo colédoco e ducto cístico. O primeiro relato data de 1640 por Thilesus, e sua incidência vem diminuindo provavelmente devido à melhora dos métodos diagnósticos de imagem e tratamentos medicamentosos. Relato de caso: Relatamos aqui um caso de um paciente do sexo masculino, de 63 anos de idade, que apresentou como queixa inicial uma dor em hipocôndrio direito do tipo cólica, há cerca de quatro meses, que evoluiu com abscesso local, drenado em outro serviço. Seguiu-se à drenagem débito bilioso persistente. O paciente foi submetido à colangiopancreatografia retrógrada endoscópica com retirada de múltiplos cálculos do colédoco. Após 30 dias o paciente foi operado, sendo realizada colecistectomia com exploração radiológica das vias biliares que evidenciou normalidade das vias biliares intra e extra-hepáticas, obstrução do ducto cístico, estenose de colédoco proximal de cerca de dois centímetros e ausência de cálculos biliares. Realizou-se ainda a ressecção da porção estenosada do colédoco com anastomose primária término-terminal e drenagem a Kher. O paciente evoluiu com fístula biliar pós-operatória orientada por dreno cavitário, evoluindo com baixo débito de cerca de 150 mililitros até o 15º pós-operatório. Discussão: As fístulas colecistocutâneas são uma complicação cada vez mais rara de processos inflamatórios ou infecciosos do trato colecistobiliar, os quais exigem tratamento cirúrgico efetivo envolvendo a colecistectomia com reestabelecimento do trajeto fisiológico de drenagem biliar.
RESUMO:A meta do tratamento dos pacientes portadores de carcinoma avançado de esôfago é o alívio da disfagia. Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência dos autores na utilização da derivação esofagogástrica através de um tubo gástrico isoperistáltico seguido de radioterapia, no tratamento de doentes portadores de carcinoma irressecável do esôfago. Método: No período de 1990 a 1999, 30 pacientes foram submetidos à cirurgia de derivação. Vinte e quatro doentes (80%) eram do sexo masculino e seis (20%) do feminino; a idade variou de 27 a 69 anos, média de 49,3 anos. Em todos os casos o diagnóstico foi confirmado por endoscopia digestiva alta e biópsia. Aqueles com tumores maiores que 6cm ao esofagograma ou com sinais de invasão da árvore respiratória à broncoscopia foram considerados irressecáveis. Após avaliação clínica e preparo pré-operatório foram submetidos à operação de derivação. O ato operatório foi realizado por duas equipes, uma na região cervical e outra na abdominal e a duração da intervenção variou entre três a quatro horas. Após a alta hospitalar os pacientes foram encaminhados para a radioterapia. Resultados: Não houve óbito operatório. A mortalidade pós-operatória foi de 10%, um caso de tromboembolismo pulmonar e dois de broncopneumonia. Treze pacientes (43,3%) desenvolveram fístula cervical e em 11 ocorreu o fechamento espontâneo da fístula; um caso necessitou de reoperação e outro veio a falecer no 14º dia pós-operatório com a fístula aberta. Oito pacientes (26,6%) apresentaram estenose da anastomose esôfago-tubo; todos evoluíram bem com dilatação endoscópica. A deglutição foi restabelecida em todos os pacientes até o momento do óbito, excetuando aqueles que faleceram em virtude de complicações pós-operatórias (três casos). O tempo de internação variou de 12 a 45 dias e a sobrevida média foi de 7,9 meses. Conclusões: Os autores concluíram que nos pacientes portadores de carcinoma irressecá-vel do esôfago, a derivação da obstrução através de um tubo gástrico isoperistáltico atinge seu objetivo primeiro que é aliviar a disfagia até o momento do óbito. A morbidade é alta, porém a maioria das complicações tem evolução benigna. A mortalidade é aceitável levando-se em conta a gravidade do carcinoma do esôfago.Descritores: Carcinoma do esôfago; Tubo gástrico isoperistáltico; Cirurgia paliativa. 408 INTRODUÇÃONão houve melhora significativa, nos últimos 40 anos, da taxa de cura oncológica dos pacientes portadores de carcinoma de esôfago 1 . No Brasil o diagnóstico desta afecção continua sendo feito quando há pouca possibilidade de tratamento curativo 2 . A disfagia é o principal sintoma e a responsável pela desnutrição grave; devi-
OBJETIVO: Apresentar nossa experiência com o preparo intra-operatório do cólon no tratamento de pacientes com obstrução neoplásica do cólon esquerdo. MÉTODO: Vinte e três pacientes com obstrução neoplásica do cólon esquerdo foram operados no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC e no Hospital São Bernardo no período de 1992 a 1999. O preparo intra-operatório do cólon e a anastomose intestinal primária foram realizados em todos os pacientes e os resultados analisados. RESULTADOS: Em todos os pacientes o preparo de cólon foi adequado e a anastomose intestinal primária foi realizada em condições satisfatórias. Um paciente (4,3%) apresentou fístula bloqueada e outro (4,3%) broncopneumonia, complicações estas não relacionadas com o método de preparo intestinal; ambos evoluíram bem com tratamento clínico. Os demais não apresentaram complicações e permaneceram internados em média sete dias. CONCLUSÕES: O preparo intra-operatório do cólon é um método simples, seguro e permite a reconstrução imediata do trânsito intestinal em situações adversas.
O presente estudo experimental analisou os movimentos intestinais espontâneos do jejuno proximal e íleo distal, em ratos, após plicatura ordenada no íleo. Foram utilizados 31 ratos albinos distribuídos em três grupos submetidos ao mesmo experimento: grupo A - animais reoperados no 10º pós-operatório da plicatura ileal ordenada; grupo B - animais reoperados no 20º pós-operatório; grupo C - animais reoperados no 60º pós-operatório. Realizou-se plicatura ordenada do íleo, em quatro segmentos intestinais com 2cm de extensão cada. Na reoperação procedeu-se à secção, em peça única, dos segmentos intestinais plicados, do segmento jejunal pré-plicatura e do segmento ileal pós-plicatura. Utilizou-se dois quimógrafos para registro simultâneo das ondas intestinais espontâneas. Foram analisadas as freqüências das ondas fisiológicas do tipo I, II e III nos segmentos do jejuno proximal e do íleo distal nos grupos A, B e C, separadamente e em conjunto. O estudo estatístico foi realizado pelos métodos não paramétricos de Kruskal-Wallis, Friedman e Wilcoxon. Os resultados do presente experimento permitiram concluir que a plicatura ileal parcial ordenada não interferiu de maneira definitiva nos movimentos intestinais espontâneos representados pelas ondas tipos I, II e III no segmento jejunal pré plicatura e no segmento ileal pós plicatura após dois meses do procedimento.
Introdução: A transformação maligna da endometriose pode ocorrer em 0,7-1% das pacientes e 78,7% desses casos ocorrem nos ovários. Este trabalho relatou o caso de um adenocarcinoma endometrioide de ovário em parede abdominal após dois partos cesarianos. Relato de caso: Paciente de 52 anos apresentava dor bem localizada em região de hipogástrio com presença de tumoração no mesmo local há 1 ano. A referida dor piorava no período menstrual. Relatou, ainda, aumento do número de ciclos menstruais (duas vezes ao mês). A realização de exames de imagem evidenciou formação nodular heterogênea medindo 45 x 45 mm, subjacente à cicatriz cirúrgica na extremidade direita (pfannestiel), com ausência de linfoadenopatias. Foi realizada a exérese do tumor da parede abdominal, que revelou, após exame anatomopatológico, ser um adenocarcinoma endometrioide de ovário. Discussão: A manipulação cirúrgica da cavidade pélvica pode ser considerada um fator de risco no desenvolvimento da endometriose extragonadal. Além disso, o hiperestrogenismo, seja endógeno, seja exógeno, tem sido considerado como um fator de risco no desenvolvimento do câncer originado da endometriose. A malignização extragonadal da endometriose deve ser considerada como um diagnóstico diferencial em qualquer mulher com massa em parede abdominal, dor pélvica e/ou abdominal, uso de terapia de reposição hormonal, histórico de manipulação cirúrgica da cavidade pélvica e sangramentos vaginais.
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