O objetivo deste artigo é analisar parâmetros hidrológicos no Igarapé do Mindu, localizado na área urbana da cidade de Manaus. Foram calculadas as médias mensais de cota e precipitação para entender a importância de ambas para o regime hidrológico. Realizou-se trabalhos de campo entre os anos de 2018-2019 em seis pontos de análise para calcular a velocidade de fluxo (utilizou-se o método do flutuador), vazão do igarapé e observar influências naturais e antrópicas no canal. O Igarapé do Mindu possui o período de cheia entre janeiro-maio e a vazante entre junho-dezembro, sendo que as cotas do igarapé são influenciadas pelo regime de precipitação da cidade de Manaus. Porém, o baixo curso do igarapé segue o regime hidrológico do rio Negro, isto ocorre, pois o igarapé é submetido a um barramento hidráulico. A velocidade média anual no igarapé é 0,9 m s-1 e vazão média anual é 14,6 m³ s-1, sendo que a vazão e a velocidade ao longo da extensão do igarapé são influenciada por um barramento hidráulico, neotectônica e influência antrópica. O barramento hidráulico atua no baixo curso e diminu a velocidade de fluxo influenciando diretamente na vazão. No ponto dois observa-se um knickpoint que aumenta substancialmente a velocidade local de fluxo. As alterações antrópicas no canal como retificações e dragagem modificam o leito e as margens alterando, por consequência, a velocidade de fluxo e vazão.
O objetivo deste trabalho é analisar os principais fatores causadores de risco de inundação no igarapé do Mindu localizado área urbana da cidade de Manaus. Para isso foram realizados trabalhos de campo entre os anos de 2017 e 2019 e ao longo dos 18,2 km de extensão do igarapé foram analisados parâmetros morfométricos da bacia hidrográfica, dados de precipitação, cotas limnimétricas e fatores antrópicos. Os parâmetros morfométricos analisados indicam que os riscos à inundação são baixos na bacia do igarapé do Mindu e apenas a densidade de drenagem pode promover a ocorrência de inundações. Estas inundações estão associadas principalmente às alterações antrópicas e a ocupação do solo na bacia. Observa-se que entre os anos de 1992 e 2018 houve um aumento significativo do desflorestamento e da aglomeração urbana, ocasionando uma maior concentração urbana na alta bacia e maior concentração de vegetação na média bacia. As mudanças de engenharia no canal, principalmente retificações, e o processo de dragagem se mostram ineficientes para o controle de inundações. As inundações são mais propicias a acontecer nos meses de novembro a abril, período em que as maiores precipitações na bacia ocorrem e o igarapé está no seu processo de enchente.
O monitoramento dos impactos da cadeia produtiva do turismo nos destinos caracteriza-se como um desafio a ser superado pelos agentes responsáveis pelo planejamento e a gestão da atividade, promovendo os observatórios como mediadores desse processo. No ano de 2020, diante do cenário pandêmico provocado pela Covid-19, essa importância ficou evidente com a aplicação de uma pesquisa em território nacional, coordenada pela Rede Brasileira de Observatórios que, como resultado, criou um grupo de trabalho para propor a harmonização de uma base de dados estatísticos do turismo no Brasil. Com esse contexto, o objetivo do artigo é analisar a trajetória percorrida no planejamento e na implantação do Observatório de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas em parceria com instituições que atuam no planejamento, no ordenamento e na operacionalização das atividades turísticas no Amazonas. A metodologia caracteriza-se como um estudo de caso de abordagem qualitativa, descritiva e fundamentou a análise na literatura sobre a função e a finalidade dos observatórios. Como resultado, descreve o processo de criação do Observatório de Turismo da UEA, sob a coordenação de uma universidade que produz conteúdo que, disponível em plataforma web de acesso público e gratuito, contribui para a formação de um Sistema de Informação Turística do destino Amazonas.
This article presents an analysis of the tourist offer in fluvial passenger transport in Amazonas, in large vessels, departing from Porto Roadway, Manaus, and medium-sized, offered by the Fluvial Transport Cooperative of Marina do David [Acamdaf] and Cooperativa Solinegro in Porto da Ceasa. It is a quantitative-qualitative, exploratory and descriptive research, using semi-structured observation to collect itinerary data from the selection for the sample of a large and a medium-sized vessel, the description of the structure and service provision. The research is guided by the literature of Lohmann and Netto (2008), La Torre (2002), Sancho (2001) on transport in tourism; Boullón (2002), on the influence of the transport system in the structuring of the tourist space; Queiroz (2019), Macedo (2014) and Pereira (2013) on river transport in Amazonas. The results point to the latent need for structuring the tourist offer of fluvial passenger transport departing from Manaus, due to the scarcity in the offer of other modes that guarantee intercity mobility for residents and tourists in Amazonas.
este trabalho investigou o modelo de intervenção promovido pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus -PROSAMIM realizado com recursos do Governo do Estado do Amazonas e empréstimos contraídos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento -BID, para intervenções urbanísticas, habitacionais e ambientais em cursos d'água localizados na bacia hidrográfica do Educandos, decretadas, pelo município, como Área de Especial Interesse Social. Projeto urbanístico que se não fosse os 77,26% de deslocamentos, por indenizações, impactando outros cursos d'água, seria um modelo inovador de abordagem socioambiental. Neste contexto a proposta da investigação foi espacializar o fenômeno dos deslocamentos e o pósreassentamento na dimensão da casa e do urbano para os remanejados em unidades habitacionais no Parque Residencial Manaus e na dimensão do urbano para os reassentados em casas populares nos Conjuntos Habitacionais João Paulo II, Cidadão V, Nova Cidade e Presidente Lula. Cujos resultados, fundamentados em oficinas diagnósticas e dados georreferenciados sinalizaram para as áreas remanescentes fragilidade quanto à adequação do modelo habitacional às especificidades de uma cidade sobre as águas, como é Manaus e à cultura e clima local, impondo novos hábitos de consumo e adequação nas relações sociais, com o novo entorno. Para os reassentados nos quatro Conjuntos Habitacionais, se identificou com as variáveis que as principais ameaças advêm da falta de equipamentos e serviços urbanos mínimos necessários à dignidade humana. Associado aos efeitos adversos ocasionados pela falta de proteção dos recursos hídricos levando ao comprometimento a fauna aquática, a sociedade e os ecossistemas. O método DRUP, orientou as técnicas de pesquisa com as oficinas diagnósticas, pesquisa documental, entrevistas, e registro fotográfico para o recorte temporal do ano de 2003 a 2012.
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