O objetivo deste estudo é compartilhar os fazeres e os saberes de profissionais da área da saúde que atuam na linha de frente no enfrentamento da pandemia por Covid-19 em diferentes regiões do Brasil, com base na discussão sobre suas concepções em relação à finitude, sobre os caminhos e as estratégias adotados e/ou necessários para a promoção de sua saúde mental no período da pandemia e sobre a construção de memórias afetivas e/ou traumáticas de suas ações, condutas e desafios enfrentados na linha de frente. O método utilizado foi a criação de um espaço virtual para discussões teóricas, troca de vivências e promoção da saúde mental, que aconteceram em quatro momentos, uma vez por semana, no mês de julho de 2020. As narrativas dos profissionais sinalizaram as dificuldades e os aprendizados relativos ao confronto exaustivo com a morte, bem como as estratégias funcionais e disfuncionais adotadas para fazer frente aos problemas e para a manutenção da saúde mental. Concluiu-se que experimentar o protagonismo de construir coletiva e eticamente uma narrativa sobre as experiências da pandemia mostrou-se dispositivo de cuidado e refazimento importantes para os participantes da ação.
ResumoO Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença que exige mudanças drásticas no estilo de vida, advindos daí sentimentos de incapacidade, desmotivação e aparecimento de fatores estressores, dificultando o controle glicêmico. Porém, indivíduos com DM2, que desenvolvem alta autoestima e resiliência, conseguem manter boa qualidade de vida. A autoestima diz respeito à imagem que se tem de si, enquanto a resiliência é a capacidade de superação das adversidades. Esse estudo partiu do pressuposto que indivíduos com DM2 autoconfiantes e resilientes enfrentam mais positivamente as adversidades. O objetivo foi identificar a autoestima e a resiliência de indivíduos com DM2, a fim de compreender suas capacidades de enfrentamento diante da doença. O estudo é um recorte do macro projeto intitulado "Efeitos das Práticas de Promoção de Saúde em pessoas com Diabetes tipo 2". É um estudo transversal, do tipo exploratório-descritivo, de abordagem quantitativa, realizado no bairro de Petrópolis em Manaus (AM), com 27 indivíduos diabéticos (100% do universo) acompanhados pela Pastoral da Saúde, com margem de erro de 5% e coeficiente de confiança de 95%. Utilizou-se a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). Os dados foram apresentados em tabelas de frequências absolutas simples(fi) e relativas(%), calculando-se média, mediana e desvio-padrão (DP). Os resultados mostraram média/DP de 61,3 ±11,19 anos; 100% dos indivíduos alcançaram padrão de autoestima e resiliência acima no nível de corte (20 pontos), com média/DP de 33,25±3,799 pontos. Concluimos que houve presença em alto nível de autoestima e resiliência nos indivíduos do grupo estudado. Palavras Artigo Original • Original Paper AbstractDiabetes mellitus type 2 (T2DM) is a disease that requires drastic changes in lifestyle, resulting from feelings of incapacity, lack of motivation and appearance of stressors, making glycemic control difficult. However, individuals with T2DM, who develop high self-esteem and resilience, manage to maintain a good quality of life. Self-esteem concerns self-image, while resilience is the ability to overcome adversity. This study was based on the assumption that self-confident and resilient individuals with T2DM face adversities more positively. The objective was to identify the self-esteem and resilience of individuals with DM2, in order to understand their coping abilities in the face of the disease. The study is a cut of the macro project entitled "Effects of Health Promotion Practices on People with Type 2 Diabetes mellitus". It is a crosssectional, exploratory-descriptive, quantitative approach, conducted in the Petrópolis neighborhood of Manaus, AM, with 27 diabetic individuals (100% of the sample) followed by the Pastoral Health Care, with a margin of error of 5% and coefficient of confidence of 95%. The Rosenberg Self-Esteem Scale (RSES) was used. The data were presented in tables of simple (fi) and relative (%) absolute frequencies, calculating mean, median and standard deviation (SD). The results showed a mean / SD of 61.3 ± 11.19 years...
RESUMO: Tomando como ponto de partida a notícia da viagem de Édouard Claparède ao Brasil, em 1930, quando foi recepcionado por autoridades, ex-alunos e professores no porto do Rio de Janeiro, mapeamos inicialmente seus discípulos e nos detivemos no educador mineiro Francisco Lins, que ficaria esquecido na historiografia da educação. Radicado em Juiz de Fora, integrou a primeira turma do Institut Jean-Jacques Rousseau, em 1912, que à época tinha em seus quadros os professores Adolphe Ferrière, Pierre Bovet, Paul Godin, François Naville e Jules Bois. Estabeleceu contato com o educador suíço em sua primeira viagem à Europa, comissionado pela Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, com o intuito de organizar e dirigir a representação desse estado na Exposição Internacional de Turim, em 1911. Nessa ocasião, recebeu ainda, do Secretário do Interior de Minas Gerais, a incumbência de estudar os institutos de ensino primários e profissionais da Itália, Bélgica, Suíça, França e Alemanha. Retornou ainda a Genebra, pouco antes da vinda de Édouard Claparède a nosso país. Ao regressar de sua primeira viagem de estudos, escreveu sobre educação em jornais, assumiu a reitoria do Ginásio Mineiro de Barbacena, lecionou na Escola Normal Oficial de Juiz de Fora e, em 1927, trabalhou na organização do I Congresso de Instrução Primária em Minas Gerais, quando apresentou teses. A análise da trajetória de Francisco Lins tem como horizonte ampliar a interpretação sobre o intercâmbio de ideias pedagógicas entre a Suíça e o Brasil, intercâmbio este que inspirou importantes iniciativas na educação mineira.
RESUMORefletir sobre os aspectos do sofrimento dos enfermeiros e médicos que atuavam na linha de frente em combate à COVID-19. Trata-se de um estudo de reflexão abordando as vivências durante as ações de Acolhimento Psicológico, inseridas no Plano de Contingência da Universidade do Estado do Amazonas, diante da pandemia da doença pelo SARS-CoV-2. O refletir sobre esse tema proporcionou que se afinasse a escuta para as vulnerabilidades dos profissionais. Em meio à pandemia suas ações são reconhecidas pela sociedade com aplausos, e não poucas vezes, são chamados indevidamente como heróis. Enquanto na realidade são seres humanos em situação de insegurança, e que necessitam de acolhimento para suas demandas. Compreender as dimensões dessa vivência foi um exercício hermenêutico das vivências que nos situam como sujeitos históricos. Ademais às dificuldades de manejo das emoções, os profissionais da área da saúde sentem-se despreparados quanto à técnica de comunicação assertiva, sobretudo quando esta modificará o curso da vida de quem a recebe.
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