Introdução: A automedicação é uma prática que, feita de forma arbitrária, traz riscos reais à saúde da população. Entretanto, seus fatores contributivos, sobretudo a influência da propaganda no consumo de fármacos, não tem uma correlação bem estabelecida na literatura. Objetivos: Estimar a prevalência da automedicação e avaliar a influência da propaganda nesse hábito. Método: estudo transversal, quantitativo, no município de Crato, Ceará, Brasil, com amostra de 104 pessoas. Resultados: 67% da amostra praticava automedicação. Destas, 80% conheciam os riscos para a prática. Uma parcela de 67,6% dos praticantes revelou ser influenciada pela propaganda para a escolha do medicamento e, entre eles, a taxa de automedicação foi de 1,6x maior (p=0,004). O sexo, a idade e a renda não exerceram influência sobre a referida prática (p>0,05). Conclusões: A prevalência de automedicação entre os participantes é elevada, o que denota uma necessidade real de se repensar as normas regimentais de publicidade, assim como desperta e sugere para o impacto que campanhas publicitárias bem elaboradas podem ter no público em geral, configurando uma potencial ferramenta de saúde pública.
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