Há evidências crescentes de que o curso Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) pode ser modificado por abordagens psicoterápicas, tais como a Psicoeducação. Assim, o objetivo deste trabalho foi identificar as implicações do grupo de Psicoeducação no cotidiano dos portadores. Para tanto, optou-se pelo estudo qualitativo, do tipo Estudo de Caso. Foram incluídos doze portadores de TAB que tiveram pelo menos seis participações no Grupo de Psicoeducação desenvolvido na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, gravadas, transcritas e trabalhadas por meio da Análise Temática. Este estudo demonstrou que tal experiência grupal favoreceu a aquisição de conhecimento; a conscientização da doença e adesão ao tratamento; a realização de mudanças positivas na vida; a possibilidade de ajudar outros portadores a se beneficiarem do aprendizado construído no grupo; a descoberta de outras realidades e estratégias de enfrentamento, obtidas por meio da troca de experiências entre os participantes.
O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), conhecido por sua cronicidade, complexidade e altos índices de morbidade e mortalidade, é uma das principais causas de incapacitação no mundo. Há evidências crescentes de que seu curso pode ser modificado por abordagens psicoterápicas como a psicoeducação, que promove o aumento do funcionamento social e ocupacional, bem como da capacidade de manejarem situações estressantes. Trata-se de um relato de experiência sobre um grupo de psicoeducação para familiares e portadores de TAB, sendo esse pautado pela reflexão dos componentes do paradigma das práticas em saúde mental. A reflexão sobre os modos asilar e psicossocial quanto às concepções de objeto e modo de trabalho, possibilitou situar o grupo no modo psicossocial, pois o conhecimento e a vivência experimentados favorecem a autonomia dos sujeitos, que têm maiores chances de se posicionarem frente às dificuldades que lhes sobrevêm na sua existência-sofrimento.
não apenas por ter me orientado com tanta competência na realização deste trabalho, mas, também, pela compreensão, paciência e disponibilidade que demonstrou em todos os momentos em que precisei. Muito obrigada pelo exemplo que me forneceu enquanto orientadora, docente e enfermeira psiquiátrica! Às Profas. Dras. Edilaine Cristina da Silva e Adriana Inocenti Miasso, pelas valiosas contribuições que deram para esta pesquisa. A Maria da Graça, que contribui de forma decisiva para minha formação ao longo desses anos de convivência. Aos docentes e alunos do Curso de Graduação em Enfermagem da FAMERP, que de uma forma ou de outra colaboraram para a realização deste trabalho. Aos pacientes psiquiátricos que passaram pela minha vida, pois foram fundamentais para o meu crescimento como ser humano e enfermeira. Vocês, certamente, são a razão principal desta minha trajetória profissional. Ao Marcelo, meu marido, pelo amor, compreensão e incentivo durante esta jornada. Aos meus amados pais, João e Itaimar, pois sem a ajuda deles não teria conseguido chegar até aqui. Aos meus queridos irmãos, Graziela, João Paulo e Larissa, que direta ou indiretamente me auxiliaram nesta caminhada.
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