Uma das metodologias de ensino individualizado mais usadas e documentadas na década de 70 foi o Sistema Personalizado de Instrução (SPI) de Fred Keller. Diversas pesquisas sobre essa metodologia foram publicadas, as quais proveram extensa evidência empírica de seus resultados positivos. Apesar disso, a aplicação desse sistema de ensino entrou em declínio a partir da década de 80. Dentre as razões para tal declínio, podemos destacar o maior esforço requerido para a elaboração de cursos utilizando essa metodologia e para o provimento de feedback sistemático ao desempenho dos alunos, assim como o surgimento de críticas a ela devido à abordagem comportamentalista de Keller. Mesmo sendo fundamentais para a aprendizagem, o estímulo à postura ativa do estudante, o respeito ao ritmo individual de aprendizagem, as avaliações formativas e o provimento de feedback sistemático ao aluno continuam frequentemente fora das salas de aula. Uma estratégia para suprir tais carências é o ensino individualizado. Neste trabalho, propomos várias modificações ao SPI de Keller visando uma metodologia viável de ser empregada em um curso introdutório de eletromagnetismo para estudantes de física da Universidade Federal do Pará. Dentre estas modificações, destacamos: (i) o emprego de avaliações semanais, e não em todas as aulas; (ii) a correção das avaliações e provisão de feedback feitas pelo professor, e não pelos monitores; e (iii) a manutenção parcial de aulas expositivas. Com base em uma avaliação incluindo parâmetros mensuráveis, obtivemos indícios de que, apesar das modificações introduzidas, a aplicação dessa metodologia permitiu obter vários dos resultados positivos comuns na aplicação do SPI de Keller.
O presente artigo teve como objetivo compreender os caminhos que estão sendo trilhados, pela comunidade acadêmica do IFMT, durante a Pandemia da COVID-19, com foco em suas relações com as mídias digitais. Para tanto, foi realizado um estudo com abordagem qualitativa, no qual foram analisadas três lives promovidas pelo SINASEFE/MT com os docentes, os discentes e os técnicos. A principal dificuldade relatada por professores e alunos foi a falta de acesso à internet de qualidade e de equipamentos por parte dos estudantes. Dessa forma, as principais ações administrativas mencionadas pelos técnicos objetivaram viabilizar o acesso aos alunos em condição de vulnerabilidade social. Ao considerar os resultados das análises se percebe que o período de isolamento social, apesar de ter suas ações caracterizadas pela improvisação, pode ser fonte de aprendizado para a comunidade acadêmica, todavia, isso depende de um planejamento robusto na retomada das atividades presenciais.
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