This paper discusses the relationships between urban landscape, public spaces, and territorial management in one medium-sized city of São Paulo state. Three sets of approach are outlined: the establishment of parameters for the characterization of the medium-sized cities of São Paulo; the specific context of São Carlos, with biophysical characteristics conjugated with the socio-spatial dynamics of development and expansion; and the challenges and perspectives in the configuration and management of public spaces and urban landscapes. It is intended to reflect on articulations between the fields of landscape and urban planning and indicate applications to the studied context, with integrations between design, instruments, legislation, and public policies.
Algumas modalidades de assentamentos têm se dispersado no tecido urbano periférico com a implantação de empreendimentos que apresentam determinadas peculiaridades. Tais espaços têm sido destinados ao uso habitacional de diferentes faixas socioeconômicas, porém, com prevalência dos estratos de rendas mais altas. Nesse processo de expansão urbana, a lógica baseada na dualidade centro-periferia, usualmente caracterizada por áreas centrais mais qualificadas e periferias precárias, tem sido revista. Dentre o conjunto de transformações no uso e na ocupação do solo das áreas de expansão de cidades médias paulistas, esse trabalho priorizou identificar e analisar as peculiaridades presentes na proliferação de loteamentos e condomínios habitacionais com controle de acesso. Para efeito de delimitação dos objetos de pesquisa definiu-se o período compreendido em quatro décadas, de 1970 a 2010, e as dinâmicas de expansão periférica nas cidades paulistas de São Carlos e São José do Rio Preto. Os dados obtidos indicam que a disseminação na produção dessas modalidades de empreendimentos tem reforçado processos de fragmentação social e espacial das bordas urbanas, seja pela produção de grandes espaços murados, seja pelo espraiamento horizontal e descontínuo das cidades.PALAVRAS-CHAVE | cidades médias paulistas, loteamentos fechados, condomínios horizontais, lógica centro-periferia.
This paper discusses the relationships between urban landscape, public spaces, and territorial management in one medium-sized city of São Paulo state. Three sets of approach are outlined: the establishment of parameters for the characterization of the medium-sized cities of São Paulo; the specific context of São Carlos, with biophysical characteristics conjugated with the socio-spatial dynamics of development and expansion; and the challenges and perspectives in the configuration and management of public spaces and urban landscapes. It is intended to reflect on articulations between the fields of landscape and urban planning and indicate applications to the studied context, with integrations between design, instruments, legislation, and public policies.
A urbanização, notadamente marcada pelo impacto degradador do meio natural, deflagrou diferentes alterações nos territórios. Para reversão de tais condições, o plantio de árvores contribui como uma das possibilidades de qualificação do ambiente urbano, ao proporcionar benefícios, potencializados principalmente pelas árvores de grande porte e em estágio avançado de maturidade. O objetivo desta pesquisa foi analisar a supressão da arborização viária na cidade de São Carlos, Estado de São Paulo, de modo a compreender os fatores que influenciam este processo e assim gerar subsídios para aperfeiçoamento das políticas públicas de planejamento urbano e do sistema de gestão de arborização urbana. Esta análise foi feita com base em dados obtidos na Prefeitura Municipal no período de 2004 a 2013. Foi feita análise de regressão linear simples (a=0,05) para avaliar a significância das variáveis. Os resultados indicaram que as maiores motivações para supressão estavam relacionadas ao conflito com elementos de infraestrutura, em especial o passeio público, seguidos de aspectos "fitossanitários" e na interferência da "mobilidade". Destaca-se que das árvores suprimidas por motivo "fitossanitário", a maioria apresentava a observação "poda inadequada" e somente 10% das árvores suprimidas estavam mortas. Estes resultados apontam ao planejamento inadequado, que resultaria na incompatibilização do sistema de arborização urbana como o sistema de infraestrutura.
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