Introdução: A Parada Cardiorrespiratória é definida como a interrupção súbita da atividade mecânica ventricular útil e suficiente, e da respiração. O sucesso na reversão desse quadro depende da qualidade do atendimento que a equipe oferece e uma resposta rápida e hábil pode fazer a diferença entre mortalidade e ausência/instalação de sequelas. Objetivo: avaliar o conhecimento teórico de profissionais médicos e enfermeiros no diagnóstico e tratamento da parada cardiorrespiratória em adultos em um hospital público de Goiânia – GO. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e descritivo. Aplicou-se questionário próprio específico contendo Perfil do profissional e Avaliação de Conhecimento Teórico sobre Parada Cardiorrespiratória e Ressuscitação Cardiopulmonar no adulto, fundamentado nas recomendações da American Heart Association de 2015. Resultados: De 147 participantes, 89,80% foram reprovados em seus conhecimentos e apenas 10,20% da amostra foi aprovada. Quando associado o padrão de aprovação com as categorias profissionais observou-se que 4,41% dos enfermeiros e 15,19% dos médicos foram aprovados com p=0,031. Conclusão: o estudo evidencia uma deficiência no conhecimento dos profissionais sobre manejo na Parada Cardiorrespiratória. Sugere-se padronização do atendimento e otimização do treinamento em serviço para que haja maior capacitação e atitude profissional, paralelamente ao progresso científico e tecnológico.
INTRODUÇÃO: A tosse, voluntária ou reflexa, é um dos principais mecanismos de depuração para proteção das vias aéreas. O pico de fluxo de tosse (PFT) é um método de avaliação específica, mas que vem demonstrando utilidade para avaliar riscos de complicação pulmonares bem como sua gravidade. Variável muito semelhante ao pico de fluxo expiratório cuja principal diferença consiste no fechamento da glote durante a manobra de tosse. Então avaliar a tosse é importante para identificar pacientes com alterações no pico de fluxo de tosse, e consequente risco de complicações pulmonares. OBJETIVO: Analisar o PFT voluntário e parâmetros clínicos e epidemiológicos em uma população internada nas enfermarias de um hospital de urgências. MÉTODOS: Estudo transversal com pacientes internados nas enfermarias de um Hospital Público de Goiânia. Foram coletados dados epidemiológicos e clínicos. O PFT foi mensurado pelo peak flow meter e a avaliação de dor através da Escala de Dor Visual Numérica associada à Escala de Dor de Faces. RESULTADOS: A amostra foi composta em sua maioria por homens 288 (81,36). A média de idade da população estudada foi de 45,91 anos (±20,14). Sessenta e um por cento dos pacientes (219) apresentaram tosse eficaz, e 43 (12,15%) tosse ineficaz, revelou associação com idade, sexo e diagnóstico. CONCLUSÃO: Os pacientes que mais apresentaram alterações na força de tosse foram os idosos, sexo feminino e vítimas acometidas por desordens neurológicas e toracoabdominais.
O processo de envelhecimento é acompanhado por alterações musculoesqueléticas, cardiovasculares, respiratórias e neurológicas que tornam o idoso mais fragilizado e propenso à hospitalização. O desenvolvimento de delirium (estado confusional agudo) é muito comum durante uma internação e pode ser exacerbado pelo uso de sedativos, infecções, doenças cardíacas, distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, distúrbios do sistema nervoso central, neoplasias, traumatismos, e mudança de ambiente. Este relato de experiência objetiva descrever a prática vivenciada na implementação do programa de atendimento de excelência nos cuidados do idoso hospitalizado, implantado pela Residência Médica em Geriatria, em parceria com a Residência Multiprofissional do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia. A parceria teve início em 2017, com objetivo de reduzir a incidência de delirium, melhorar a qualidade dos atendimentos e da qualidade de vida dos pacientes idosos internados. A equipe foi formada por profissionais residentes médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e profissionais do serviço social, e o programa foi composto por reuniões semanais com discussões de casos clínicos e do manejo do tratamento em cada especialidade dos pacientes admitidos pela equipe. No âmbito da fisioterapia, a avaliação era realizada a cada sete dias com análises da força muscular, equilíbrio, funcionalidade e marcha, e os atendimentos eram mais frequentes com ênfase em mobilização precoce e manutenção/recuperação da funcionalidade prévia à internação. Após a implantação do programa, a assistência ao paciente idoso admitido pela geriatria tornou-se mais humanizada e integral devido à constante comunicação entre a equipe, a detecção, e o tratamento do delirium tornou-se mais precoce frente à vigilância diária de qualquer sinal de delirium, como também de qualquer complicação durante a internação. Esse primeiro ano de programa permitiu constatar a importância do atendimento multiprofissional, como também a comunicação da equipe, na excelência do atendimento do idoso hospitalizado.
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