Esta pesquisa versa sobre as vivências de universitárias com deficiência em relação ao ensino remoto. Teve como objetivo analisar as vivências de universitárias com deficiência de uma universidade da Região Nordeste brasileira acerca do ensino remoto implementado em decorrência da pandemia da COVID-19, além de apreender as diferentes mediações desse processo, respaldando-se nos pressupostos da Psicologia Sócio-Histórica. Trata-se de um estudo quali-quantitativo. Para tanto, 12 universitárias com deficiência responderam a um questionário on-line, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática, e interpretados a partir do referencial teórico-metodológico adotado neste estudo. Os resultados apontaram para a falta de assistência e de acompanhamento especializado provenientes da gestão da universidade e do Núcleo de Acessibilidade (NAC), além de mostrarem as barreiras enfrentadas no acesso à tecnologia, aulas on-line, recursos e materiais acessíveis. Como conclusão, constatou-se que a pandemia da COVID-19 impactou na formação profissional das universitárias, agravando as desigualdades existentes e provocando ainda mais invisibilidade das mulheres com deficiência.
Há alguns anos, após a implementação de algumas políticas de inclusão escolar, as pessoas com deficiência vêm conquistando mais espaço e visibilidade nas escolas regulares, muito embora, seja preciso reconhecer que esse processo acontece, muitas vezes, com impedimentos
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