gestão interna já não é mais suficiente para competir. No que se refere aos custos, isso significa que além dos custos próprios também é necessário que a empresa monitore os custos de outras empresas, particularmente dos concorrentes. Neste contexto, o objetivo deste artigo é identificar a adoção de práticas de análise externa de custos em sete empresas da Região da Serra Gaúcha. Trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa, organizada em forma de um estudo de caso múltiplo. A coleta de dados, realizada no período de novembro e dezembro/2010, foi conduzida por meio de entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo. Os principais resultados indicam que algumas práticas da gestão externa de custos são utilizadas pelas empresas, porém de forma ainda incipiente. As práticas mais indicadas pelas empresas foram: engenharia reversa (3), markup reverso (1), sistema de informações (2) e análise da cadeia de valor (3). Portanto, o posicionamento das empresas é ainda muito distante do que apregoa a literatura sobre o tema. As dificuldades em acessar dados externos, a falta de pessoal especializado nessas atividades e a satisfação com as informações atuais são os principais argumentos para o baixo uso. Palavras-chave: Gestão estratégica de custos. Análise externa de custos. Vantagem competitiva.
A área de Ciências Contábeis desenvolve teoria a partir do estudo de fenômenos sociais, contudo a literatura destaca o crescente distanciamento entre a academia e prática organizacional, o que pode impedir o avanço das contribuições desta área de conhecimento e do seu impacto social. Com o objetivo de identificar o impacto social declarado nas pesquisas produzidas por alunos de mestrado e doutorado matriculados nos programas de excelência na área de Ciências Contábeis no Brasil, a análise de conteúdo foi empregada para avaliação das dissertações e teses defendidas no período de 2010 a 2017, nos oito programas de pós-graduação que atingiram conceito de excelência na avaliação realizada pela CAPES em 2017. A identificação do impacto social das pesquisas foi realizada a partir da descrição do próprio autor em relação aos resultados e à contribuição da sua pesquisa. O estudo revela declarações de impacto social na ciência, disseminação do conhecimento, políticas públicas, ensino e aprendizagem e inovação, das pesquisas realizadas na academia nacional de Ciências Contábeis entre os anos de 2010 a 2017, demonstrando o perfil da área e a baixa taxa de conversão da ciência em conhecimento aplicado. A pesquisa contribui no entendimento dos tipos de conhecimentos produzidos e de sua relevância prática e suscita a necessidade de vinculação dos problemas de pesquisa às demandas organizacionais para alavancar o potencial de geração de inovações aplicáveis ao ambiente de negócios.
As organizações, tanto privadas quanto públicas, procuram orientar sua gestão para resultados e melhorias de desempenho. Com o advento da Lei de Responsabilidade Social, sancionada em 2000, os indicadores tornaram-se instrumentos de medição das políticas e das peças orçamentárias. O objetivo deste artigo é verificar a divulgação de indicadores não financeiros em sites municipais. A pesquisa investiga a divulgação de informações nos sites das prefeituras municipais gaúchas, no que tange a informações de indicadores sociais, também denominados como indicadores não financeiros. Os dados dos portais eletrônicos foram coletados através de um formulário de observação. A amostra foi escolhida com base no critério de número de habitantes superior a 50 mil, totalizando 39 municípios gaúchos. O estudo revela que as prefeituras municipais analisadas ainda não utilizam a Internet como aliada na divulgação de informações, ajudando, dessa forma, no processo de prestação de contas e avaliação do desempenho da gestão municipal.
ResumoO objetivo da pesquisa foi investigar se, estatisticamente, há diferenças no desempenho, nas dimensões financeiras e socioeconômicas de municípios gaúchos emancipados e respectivos municípios de origem. A população ajustada é constituída por 66 municípios, dos quais 25 emancipados e 41 de origem. O desempenho dos municípios é analisado, comparando os indicadores do ano anterior à data de emancipação com os da pós-emancipação. Os indicadores e variáveis selecionados foram coletados nas bases de dados da STN, FEE/RS e IBGE. Os achados da pesquisa, com base na análise global, sugerem que o desempenho dos municípios emancipados não difere, significativamente, dos municípios de origem. Por outro lado, com base na análise individualizada por município e indicador, é preocupante que 92% dos municípios emancipados apresentam receita própria negativa, refletindo forte dependência dos recursos transferidos pelo estado e pela União. Os indicadores relativos aos gastos com educação, saúde, cultura, saneamento, habitação e urbanização são inferiores nos municípios emancipados. O mesmo ocorre com os outros indicadores financeiros e socioeconômicos.
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