Redes sociais virtuais: premissas teóricas ao estudo em ciência da informação Virtual social networks: a theoretical approach to the study in information scienceRuleandson do Carmo CRUZ 1 R E S U M OEste artigo revisa trabalhos científicos de pesquisadores dedicados ao estudo das redes sociais -principalmente das redes sociais virtuais -, com enfoque em pontos relevantes ao campo da ciência da informação. Descreve teoricamente as redes sociais, as redes sociais virtuais, os sites de redes sociais virtuais e as comunidades virtuais. Conceitua os elementos de análise em redes sociais e em redes sociais virtuais. Caracteriza a informação circulante no contexto das redes sociais virtuais, bem como o usuário da informação online, o fluxo informacional e os elementos constituintes do capital social compartilhado em redes sociais formadas no ciberespaço. Apresenta constatações teóricas básicas ao estudo da informação em sites de redes sociais virtuais, dentre outros apontamentos.Palavras-chave: Comunidade virtual. Informação. Redes sociais. Usuário. A B S T R A C T I N T R O D U Ç Ã OMuito se tem falado, atualmente, sobre redes sociais. Com a popularização de sites como Orkut e Twitter, por exemplo, há quem chegue a classificá-los como redes sociais, embora não o sejam. Sites como esses são apenas espaços virtuais para a formação e exibição de redes sociais virtuais. O que os diferencia dos demais é que eles são voltados à formação de redes sociais virtuais, no entanto é o uso do site que propicia a existência de tais redes e a interação entre os usuários, e não o site em si.Os sites de redes sociais são a ferramenta online mais acessada pelos usuários da Internet em todo o mundo (Kebede, 2009), tornando importante seu estudo. Enquanto as estimativas indicam que dois terços da população online global participam de tais sites, no Brasil, o uso dos sites voltados à formação de redes sociais virtuais é ainda mais intenso: aproximadamente 90% dos usuários brasileiros da Internet estão nessas redes e gastam nelas 23% do seu tempo online (Schnoor, 2008). Portanto, estudar a informação circulante em sites voltados à formação de redes sociais virtuais é tarefa não só necessária à Ciência da Informação (CI) como também missão complexa, que exige algumas premissas teóricas básicas. Apresentar tais premissas é o objetivo da presente revisão teórica 2 . R E D E S S O C I A I S V I R T U A I SSegundo Marteleto e Tomaél (2005, p.81), a Análise de Redes Sociais (ARS) é "uma metodologia oriunda da Antropologia Cultural e da Sociologia, mas com aplicações em diversas disciplinas, cujo foco analítico recai sobre as relações e interações entre os indiví-duos, como maneira de entender a estrutura relacional da sociedade".De acordo com as autoras, dentre os vários tipos de estudos de redes sociais existentes, há pesquisas que priorizam dois objetivos da ARS oriundos da antropologia da informação: 1) entender o que são e como funcionam as estruturas e as relações sociais e de que maneira os sujeitos em interação concorrem para sua reproduç...
Discute preconceitos e desigualdades sociais na Internet, a partir da análise de sites de redes sociais, considerando usuários brasileiros. Analisa discurso contra a entrada de participantes do Orkut no Twitter. Avalia a Elysiants, primeira comunidade online de luxo do mundo, dedicada a criar uma rede constituída por ricos. Apresenta resultados que sugerem a territorialização do ciberespaço, como ocorre na divisão geográfica física, em zona norte (Orkut), para menos favorecidos, e zona sul (Twitter, Elysiant), para mais favorecidos, dentre outras constatações.
Revisa o emprego do conceito de sujeito informacional em artigos publicados nos periódicos científicos ibero-americanos do campo da Ciência da Informação (divulgados entre 2012 – ano da primeira publicação de artigo com tal definição encontrada – e março de 2018 – época da coleta de dados da presente pesquisa), disponíveis na plataforma do Portal de Periódicos da Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior – Capes. Conceitua sujeito informacional, revisitando, para tal, a origem da concepção de sujeito na Grécia Antiga, bem como definições de sujeito na filosofia e na psicanálise, problematizando a importância da ideia de sujeito para o pensamento científico. Avalia o uso do termo “sujeito informacional”, bem como de outros usos e entendimentos do termo “sujeito” nos referidos periódicos. Conclui que o conceito de sujeito informacional emerge para responder à angústia de pesquisadores do campo da CI insatisfeitos com o termo “usuários da informação”, insuficiente para compreender as relações contemporâneas dos sujeitos com a informação em diversos contextos e formatos. Constata-se ainda, dentre outros, que se trata de concepção muito recente no supracitado campo, e, portanto, é percebida uma subutilização do termo “sujeito informacional” nos artigos estudados em comparação com o uso do termo tradicional “usuário da informação”.
Revisa os conceitos de sujeitos informacionais, práticas informacionais, redes sociais, e sites voltados à formação de redes sociais virtuais. Destaca a importância contemporânea dos sites de redes sociais no contexto informacional. Apresenta proposta teórico-metodológica para o estudo dos sujeitos informacionais usuários de sites de redes sociais e das práticas informacionais por eles performadas em tais sites. Considera a dificuldade de se encontrar modelos para o estudo social dos sujeitos em contexto virtual.Palavras-chave: Sujeitos informacionais. Práticas informacionais. Redes sociais virtuais. Sites de redes sociais. Metodologia.Link do artigo: http://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4283/3749
Aborda-se métodos estratégicos qualitativos gerais para estudo da informação no contexto virtual. Define-se pesquisa qualitativa, informação e o contexto virtual de produção e circulação da informação. Traça-se estratégias para articulação entre objetivos de pesquisa e procedimentos metodológicos afim de alcançar-se os resultados, respondendo ao problema de pesquisa. Conclui-se que o estudo da informação em contextos virtuais requer criatividade metodológica.
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