industrialization in sub-saharan africa and import substitution policy ana pauLa F. MenDes MáriO a. BerteLLa ruDOLpH F. a. p. teixeira* This article aims to contribute to the understanding of the process of import substitution in Sub-Saharan Africa. The process of industrialization in Sub-Saharan Africa occurred in two phases: a first step, even very early during the colonial regime began around the 1920s and ended in the late forties; a second phase of industrialization began in the late fifties and gained momentum in the sixties, when import substitution was implemented more widely. Although these countries were the last to embark on the strategy of import substitution, they followed the same steps of Latin American countries, and as the structural domestic and external constraints were too strong, the failure of the policy of import substitution arrived early and the negative impact on these economies had a greater magnitude.
A presente pesquisa investigou a existência de um tamanho ótimo para a operação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) brasileiras, com base em suas despesas administrativas. Em outras palavras, foi verificado se os fundos de pensão brasileiros gozariam de economias de escala até um determinado ponto, onde, a partir do qual, a complexidade das grandes estruturas passaria a provocar deseconomias de escala. Como pano de fundo foi utilizada a teoria da organização industrial com enfoque nas barreiras à entrada. Os resultados comprovaram que as despesas administrativas das EFPC se comportam na forma de “U”, o que significa que existe um tamanho ótimo para operação dessas entidades. Esse achado fornece importantes elementos que podem subsidiar o órgão regulador do setor a restringir a entrada de novos fundos nesse mercado, o que traria benefícios a todos os participantes das EFPC em termos de redução de custos e ampliação da poupança previdenciária.
As questões relativas ao desmatamento vêm ganhando destaque no debate ambiental mundial. Nesse cenário, o estado de Mato Grosso destaca-se de maneira negativa representando 36% do desmatamento acumulado na Amazônia brasileira. Com o objetivo de investigar a relação entre o desmatamento e o crescimento da renda, este trabalho estima uma Curva de Kuznets Ambiental (CKA) para 139 municípios de Mato Grosso. Usando dados para o ano de 2006, é estimada uma CKA para o desmatamento per capita contra a renda per capita, seu termo ao quadrado, a razão de bovinos pela área destinada à pecuária, a densidade demográfica, a extração de madeira per capita e os efeitos espaciais. Os resultados sugerem que existe uma CKA na forma de “U” invertido. No entanto, ao se incorporar um termo cúbico para a renda, o crescimento econômico deixaria de expressar qualquer relação com o desmatamento dos municípios mato-grossenses.
O presente trabalho tem como objetivo central investigar a distribuição espacial da produtividade média do café entre as 66 microrregiões mineiras durante o período 1997-2006. Pode-se apontar como objetivos secundários: a) analisar a dinâmica espacial; b) identificar a formação de clusters; e c) verificar a incidência de convergência na produtividade média do café, ou seja, testar se a produção de café está se tornando mais homogênea em Minas Gerais. Para isso, implementa-se a análise exploratória de dados espaciais (Aede), bem como a econometria espacial. Conclui-se que a produtividade média do café não segue um processo aleatório, ocorrendo um reordenamento espacial entre as microrregiões. Além disso, verifica-se que essa variável está se distribuindo de forma mais homogênea em Minas Gerais, conforme indicam os modelos de β convergência espacial e principalmente o modelo de erro espacial.
<p>A Eletrobras foi incumbida de financiar o setor elétrico brasileiro por meio dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR). Entretanto, com o advento da Medida Provisória n. 579, de 11 de setembro de 2012, depois convertida na Lei n. 12.783, de 11 de janeiro de 2013, o recolhimento da RGR deixou de ser compulsório. Somado a isso, o Projeto de Lei n. 355, de 2011, considerava que a Eletrobras concentrava as aplicações da RGR nas empresas por ela controladas, em detrimento das demais. A fim de investigar se a Eletrobras é uma boa gestora de recursos públicos e merece uma nova fonte de financiamento para o setor elétrico, verificou-se por intermédio de modelos econométricos que tanto as empresas do grupo Eletrobras quanto as demais grandes empresas são relevantes para explicar as liberações da RGR. Além disso, constatou-se que a Eletrobras, ao liberar recursos da RGR, não fez distinção entre grandes empresas ou pequenas cooperativas de eletrificação rural.</p><p>Palavras-chave: Eletrobras. Financiamento. Setor elétrico brasileiro. RGR.</p>
A Vale S.A. é uma empresa brasileira que figura entre os maiores players globais do setor de mineração. Suas atividades se desdobram por 20 países e contemplam, além da mineração, os segmentos de energia, logística e siderurgia. Todavia, apesar de a Vale ser uma empresa de referência mundial, o rompimento das barragens de Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019, ambas em Minas Gerais, trouxe uma expectativa muito grande em investidores e credores quanto a divulgação e o devido reconhecimento desses eventos nas demonstrações financeiras (DFs) da companhia. Sendo assim, o objetivo do presente caso de ensino é propor uma aplicação prática do CPC 26 (R1)/IAS 1 (Apresentação das Demonstrações Contábeis), abordando as DFs da Vale. Adicionalmente, como objetivo específico, é explorada a minuta de uma nova norma (conhecida como IFRS 18) que está sendo discutida pelo International Accounting Standards Board (IASB) para substituir a IAS 1. Para tanto, o caso de ensino convida alunos de graduação e pós-graduação a auxiliarem quatro analistas que trabalham na PG Investimentos, uma consultoria e corretora fictícia. Entre suas tarefas, os discentes deverão examinar a demonstração do resultado do exercício (DRE), a nota explicativa sobre custos e despesas por natureza e algumas anotações sobre a Vale, considerando o período 2015 – 2020, com base nos conceitos fornecidos pelo CPC 26 (R1)/IAS 1. Espera-se que o caso de ensino ajude os alunos no aprendizado do CPC 26 (R1)/IAS 1 e prepare-os para a futura transição normativa.
A Vale S.A. é uma empresa brasileira que figura entre os maiores players globais do setor de mineração. Suas atividades se desdobram por 20 países e contemplam, além da mineração, os segmentos de energia, logística e siderurgia. Todavia, apesar de a Vale ser uma empresa de referência mundial, o rompimento das barragens de Mariana em 2015 e Brumadinho em 2019, ambas em Minas Gerais, trouxe uma expectativa muito grande em investidores e credores quanto a divulgação e o devido reconhecimento desses eventos nas demonstrações financeiras (DFs) da companhia. Sendo assim, o objetivo do presente caso de ensino é propor uma aplicação prática do CPC 26 (R1)/IAS 1 (Apresentação das Demonstrações Contábeis), abordando as DFs da Vale. Adicionalmente, como objetivo específico, é explorada a minuta de uma nova norma (conhecida como IFRS 18) que está sendo discutida pelo International Accounting Standards Board (IASB) para substituir a IAS 1. Para tanto, o caso de ensino convida alunos de graduação e pós-graduação a auxiliarem quatro analistas que trabalham na PG Investimentos, uma consultoria e corretora fictícia. Entre suas tarefas, os discentes deverão examinar a demonstração do resultado do exercício (DRE), a nota explicativa sobre custos e despesas por natureza e algumas anotações sobre a Vale, considerando o período 2015 – 2020, com base nos conceitos fornecidos pelo CPC 26 (R1)/IAS 1. Espera-se que o caso de ensino ajude os alunos no aprendizado do CPC 26 (R1)/IAS 1 e prepare-os para a futura transição normativa.
O cooperativismo de crédito é especialmente importante para diversos municípios brasileiros que não dispõem de acesso ao crédito bancário. Torna-se relevante analisar como os indicadores contábeis propostos pelo sistema PEARLS se relacionam com o risco das cooperativas, impactando diretamente o desenvolvimento de áreas carentes. O objetivo desta pesquisa foi investigar se os indicadores contábeis propostos pelo sistema PEARLS apresentam relação com o risco das cooperativas de crédito brasileiras. Caso tal hipótese seja confirmada, pode-se afirmar que as informações contábeis contidas nesses indicadores são úteis para auxiliar seus usuários na tomada de decisões. Para tanto, foi construído um modelo econométrico tendo como variável dependente o beta contábil das cooperativas (risco) explicado pelos indicadores contábeis PEARLS. Os resultados apontaram para uma relação positiva e significativa entre o risco de uma cooperativa e seus depósitos totais, sua provisão para estimativa de créditos de liquidação duvidosa (inadimplência), e suas despesas operacionais. Além disso, todas as variáveis foram relevantes para explicar o risco das cooperativas de crédito. Isso sugere que as informações contábeis presentes nos indicadores PEARLS são úteis para auxiliar seus usuários a tomarem decisões quanto à avaliação de risco dessas entidades. Essa constatação é relevante, pois a eventual insolvência das cooperativas de crédito impacta não somente os cooperados, mas também as localidades onde estão inseridas.
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