ResumoA Esquistossomose Mansônica pode evoluir com fibrose periportal e a detecção da fibrose vem sendo estudada. Avaliar o índice APRI em pacientes portadores de Esquistossomose Mansônica. Foram avaliados 84 pacientes com formas diferentes da doença submetidos a exames de ultrassonografia, determinação de enzimas e cálculo do índice APRI. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística conforme a necessidade. A média de valores do APRI na forma EHE foi de 1,27 ± 0,93; na EHI, de 1,27 ± 0,93 e na EI foi de 0,25 ± 0,04, sendo observada uma diferença significativa (p<0,0001) à medida que a fibrose avançava. Foi observado um aumento significativo do espessamento periportal ao ultrassom na forma EHE da doença em relação às demais (p<0,001). A correlação entre o ultrassom e o APRI é sugestiva de haver uma concordância significativa entre os dois. O ponto de corte de 1,7 do APRI mostrou sensibilidade e especificidade de 100%. O APRI apresentou boa performance na identificação de fibrose hepática na Esquistossomose Mansônica. Um cálculo de APRI igual ou maior que 1,7 indica uma fibrose severa, enquanto um limiar abaixo de 0,35 indica, com segurança, que não existe fibrose. É seguro usar o APRI para identificar a existência de fibrose hepática. Para a estratificação do grau de fibrose, um resultado do APRI acima de 1,7 confirma a presença de fibrose severa.
RESUMONo Brasil, a cada quatro anos, são elaborados os planos de saúde nas três esferas de governo: União, estados e municípios. Existe uma grande lacuna na literatura sobre a abrangência de ações realizadas para que os planos elaborados sejam produtos que impactem na melhoria da qualidade de vida da população. O objetivo do presente estudo foi analisar a abrangência do processo de construção do PES 2016-2019 do estado de Alagoas. Para isso, foi realizado pesquisa documental e utilizado o mapa conceitual para a representação gráfica do percurso percorrido. Foi realizado um estudo de caso, com abordagem predominantemente qualitativa, através da análise documental de relatórios de eventos ocorridos, para o processo de elaboração do PES. A ferramenta utilizada para mostrar o resultado da análise foi o mapa conceitual. Foram identificados diversos relatórios de análise situacional de Saúde, oficinas de levantamento de prioridades e de planejamento regional, diretrizes da Conferência Estadual de Saúde de 2015 e do Planejamento Estratégico 2015-2016. Foi observado que a etapa de levantamento de informações da situação de saúde identificou os principais problemas de saúde da população, inclusive com a priorização dos eventos mais agravantes para a saúde do alagoano, compatibilizado com o planejamento orçamentário e estratégico, constituindo a ideia central do PES de Alagoas 2016-2019. A representação gráfica demonstrou que o processo de construção do plano estadual de saúde foi abrangente, identificando os principais e mais impactantes aspectos para a saúde da população de Alagoas, gerando inúmeras informações de grande importância para os gestores. Espera-se que o esforço dispendido para a elaboração do plano, tenha levado a uma execução do planejamento com efetividade. Além disso, consideramos que o mapa conceitual foi uma ferramenta apropriada, facilitando a análise do passo-a-passo que a gestão realizou no percurso da elaboração. Descritores: plano de saúde; sistema único de saúde; mapa conceitual.
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