Myracrodruon urundeuva Fr. All. is a tree threatened with extinction, which has wood and medicinal potential. This study aimed to analyze the in vitro shoot regeneration in M. urundeuva, in order to increase the species multiplication. Two experiments were conducted: 1) concentrations of 6-benzylaminopurine (BAP) (0.0, 2.0, 4.0, 8.0 and 16.0 µM), in association with naphthaleneacetic acid (NAA) (0.0, 1.5 and 3.0 µM), in explants (cotyledon, hypocotyl and cotyledonary node); 2) concentrations of meta-topolin (mT) (0.0, 2.0, 4.0, 8.0, 16.0 and 32.0 µM) in explants (biaxillary, medial uniaxillary and apical basal nodal segment). The percentage of explants responsive to shoot regeneration, percentage of callus explants, number of shoots and shoot length were evaluated. In the first experiment, the shoot regeneration occurred only in explants of the cotyledonary node and hypocotyl type, with the highest responsiveness percentage (76.67 %) and number of shoots (1.97 and 1.63) obtained for the cotyledonary node in the presence of 3.0 µM of NAA in association with 2.0 (1.97 shoots/explant) and 4.0 µM (1.63 shoots/explant) of mT. In the second experiment, the resolution of the obtained quadratic equation indicates that the use of basal explant with 24.59 µM of mT added to the culture medium leads to the highest number of shoots (1.86). However, despite the mT having increased the mean number of shoots, all treatments containing this cytokinin showed callus formation. As a conclusion, it is possible to regenerate shoots in M. urundeuva from the cotyledonary node using BAP in association with NAA.
Myracrodruon urundeuva Fr. All. é uma árvore que pertence à família Anacardiaceae, conhecida popularmente como aroeira-do-sertão; possui potencial para utilização madeireira e medicinal, entretanto está ameaçada de extinção. Este trabalho objetivou estudar a calogênese da aroeira-do-sertão, bem como analisar bioquimicamente os calos produzidos, visando estudos posteriores em embriogênese somática. Explantes foliares foram inoculados em meio de cultura MS (MURASHIGE; SKOOG, 1962) suplementado com diferentes concentrações (0,0; 2,5; 5,0; 10,0 e 20,0 μM) de 2,4-D (2,4-diclorofenoxiacético), (0,0; 2,5 e 5,0 μM) CIN (cinetina) e (0,0; 0,34; 0,68 e 1,37 μM) glutamina. Para a curva de crescimento, pesou-se a massa fresca dos explantes com e sem calos até o 56º dia de cultivo, em intervalos de 7 dias. Foram determinados os açúcares redutores (AR), a sacarose e os açúcares solúveis totais (AST) em cada período da curva de crescimento. A utilização de 2,4-D é eficiente para a indução de calos em Myracrodruon urundeuva e a calogênese é potencializada com a combinação de 2,4-D, CIN e glutamina no meio nutritivo. A curva de crescimento dos calos de Myracrodruon urundeuva apresenta forma sigmoidal com cinco fases: lag, exponencial, linear, desaceleração e estacionária. O conteúdo de sacarose e AST apresentou comportamento distinto de acordo com as diferentes fases de crescimento dos calos, exibindo acúmulo de açúcares no período de preparação para o crescimento, degradação na fase exponencial e nova fase de acumulação nos estágios finais (desaceleração e estacionária). O conteúdo de AR, excetuando o dia “zero”, se manteve estável durante todos os períodos avaliados. Os calos de Myracrodruon urundeuva possuem potencial embriogênico, no entanto sugerem-se novos estudos para obtenção de embriões somáticos, bem como identificação do período em que os mesmos serão formados.
A espécie Poincianella pyramidalis [Tul.] L.P.Queiroz, sinonímia Caesalpinia pyramidalis [Tul.] pertencente à família Fabaceae, é conhecida popularmente como catingueira, catinga-de-porco, pau-de-porco e pau-de-rato (MAIA, 2012). Sua madeira é utilizada como fonte de lenha, carvão, estacas, podendo também ser utilizada para restauração florestal e como fonte de feno para alimentação animal, possuindo ainda utilização medicinal popular, cujas flores, folhas e cascas são utilizadas no tratamento das infecções catarrais e diarreias (MAIA, 2012). O uso dos seus recursos pode impedir sua reprodução natural, ocasionando problemas com a propagação, o que pode contribuir para o risco de extinção. Diante disso, faz-se necessário a elaboração de estratégias para sua multiplicação, conservação e manejo sustentável. Neste sentido, a utilização de recursos como técnicas de cultura de tecidos vegetais, tem auxiliado na propagação clonal de genótipos de várias espécies lenhosas. Dentre as técnicas da cultura de tecidos, tem-se a micropropagação que se trata de uma técnica que permite a obtenção em curto espaço de tempo e em qualquer época do ano, de grande número de plantas com qualidade fitossanitária (NAGAO, PASQUAL, RAMOS. 1994); podendo ser realizada por duas vias: organogênese ou embriogênese somática (PASQUAL et al., 1997), das quais podem ser obtidas diretamente do explante ou indiretamente, por intermédio da formação de calos. No processo de desenvolvimento in vitro, o calo passa por diferentes fases que resultam em mudanças em sua morfologia, dentre as quais pode-se identificar os fatores relacionados à sua friabilidade ou desenvolvimento de embriões somáticos (VASCONCELOS et al., 2012). A identificação destas fases é feita através da construção da curva de crescimento de calos, onde é possível avaliar os processos fisiológicos fundamentais que influenciam no crescimento destes. Na obtenção dos processos morfogênicos in vitro, são utilizados reguladores de crescimento vegetal, como citocininas e auxinas, em que o balanço entre as concentrações dos mesmos são fatores determinantes para o desenvolvimento da planta in vitro (PIZA et al., 2001). Nesse contexto, objetivou-se estudar a curva de crescimento de calos em P. pyramidalis, assim como analisar bioquimicamente os calos obtidos.
Myracrodruon urundeuva Fr. All., conhecida popularmente por aroeira-preta ou aroeira-do-sertão é uma árvore pertencente à família Anacardiaceae (Lima, 2011), que possui madeira de coloração pardo-avermelhada, muito dura e imputrescível, sendo bastante utilizada para obras externas, na construção civil como caibros, tacos para assoalhos, ripas e para peças torneadas (Lorenzi, 1998). A aroeira-do-sertão possui ainda uso medicinal, sendo empregada no tratamento de hemorragias, infecções respiratórias, urinárias e distúrbios no sistema digestório (Matos, 1999).Em virtude dos múltiplos usos destinados à espécie, esta vem passando por um processo de exploração intensa, de forma predatória, causando a devastação de suas populações naturais. Além disso, a exploração seletiva para uso na indústria madeireira praticamente extinguiu os indivíduos de grande porte (Brandão, 2000), sendo, portanto, considerada uma espécie ameaçada de extinção (MMA, 2008). A cultura de tecidos vegetais possui um papel importante na preservação e multiplicação de espécies nativas que estejam em vias de extinção, visto que através de uma de suas técnicas, a micropropagação, proporciona a obtenção de um número elevado de mudas com estabilidade genética e qualidade fitossanitária, em curto espaço de tempo e em qualquer época do ano.Auxinas e Citocininas são reguladores de crescimento vegetal utilizados na cultura de tecidos para multiplicação in vitro, sendo BAP (benzilaminopurina) e ANA (ácido alfa-naftaleno acético) os mais utilizados. As auxinas atuam na formação e desenvolvimento de raízes adventícias nos caules de segmentos vegetativos de plantas. Já as citocininas, estimulam a divisão, alongamento e diferenciação celular, retardam a senescência das plantas, promovem a quebra da dominância apical e induzem proliferação de gemas axilares. A concentração e o tipo de citocinina influencia diretamente na multiplicação in vitro, além do seu balanço adequado quando há interação entre citocininas e auxinas (Brum et al., 2002).Nesse contexto, este estudo objetivou avaliar o efeito de diferentes concentrações de BAP e ANA sobre diferentes explantes de M. urundeuva.
A aroeira-do-sertão (Myracrodruon urundeuva Fr. All.) é uma árvore pertencente à família Anacardiaceae que apresenta distribuição natural limitada à América do sul sendo encontrada em formações vegetais de caatinga, cerrado e floresta pluvial (LORENZI; MATOS, 2002). A espécie possui madeira de coloração pardo-avermelhada, muito dura e imputrescível, sendo bastante utilizada para obras externas e construção civil (LORENZI, 1998).Além das características já mencionadas, a aroeira-do-sertão possui ainda uso medicinal, sendo empregada no tratamento de hemorragias, infecções respiratórias, urinárias e distúrbios no sistema digestório (MATOS, 1999). Em virtude dos múltiplos usos destinados à M. urundeuva, esta vem passando por um processo de exploração intensa, de forma predatória, causando a devastação de suas populações naturais (BRANDÃO, 2000), sendo, portanto, considerada uma espécie ameaçada de extinção (MMA, 2008). A cultura de tecidos vegetais possui um papel importante na preservação e multiplicação de espécies que estejam em vias de extinção, sendo a micropropagação uma via que proporciona a obtenção de um número elevado de mudas com estabilidade genética e qualidade fitossanitária, em curto espaço de tempo e em qualquer época do ano.O enraizamento é uma das fases mais difíceis da micropropagação, sendo influenciada pelo meio de cultura, auxinas e suas concentrações (LEITZKE et al. 2009). Para Costa et al. (2008) esta etapa é fundamental, pois a obtenção de um sistema radicular funcional e uniforme é requisito básico para alcançar elevadas taxas de sobrevivência na fase da aclimatização. Nesse sentindo, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações das auxinas ácido indolbutírico (AIB), ácido indolacético (AIA) e ácido α-naftalenoacético (ANA) no enraizamento in vitro de M. urundeuva.
Cenostigma pyramidale [Tul.] possui utilização madeireira, forrageira e medicinal e, em virtude da exploração de seus recursos naturais, pode acabar em via de extinção. Este trabalho objetivou induzir calos em Cenostigma pyramidale e identificar o potencial embriogênico por análises histomorfológica e bioquímica. Segmentos foliolares foram inoculados em meio de cultura MS contendo diferentes concentrações (0,0; 2,5; 5,0 e 10,0 μM) de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D), combinadas com 6-benzilaminopurina (BAP; 0,0; 2,5 e 5,0 μM) e glutamina (0,0; 0,342 e 0,684 mM). A curva de crescimento foi realizada em intervalos de 7 dias, até o 77º dia, sendo coletadas amostras para análise histomorfológica e determinação do conteúdo de açúcares redutores (AR), sacarose e açúcares solúveis totais (AST). É possível a indução de calos utilizando segmentos foliolares no tratamento com 5,0 μM de BAP, 7,0 µM de 2,4-D e 0,684 mM de glutamina. A curva de crescimento apresenta comportamento sigmoidal com cinco fases distintas: lag, exponencial, linear, desaceleração e declínio. Verificou-se a presença de células com características meristemáticas a partir do 7º dia de indução, sugerindo que os calos possuem potencial embriogênico. Porém, não se observou a diferenciação de embriões somáticos. Verificaram-se redução no conteúdo de AR e aumento de AST e sacarose durante a fase lag e início da fase exponencial, seguido de degradação na fase exponencial até a fase de declínio, mostrando o envolvimento destes carboidratos com o crescimento dos calos. Esses resultados são inéditos para a espécie e sugerem estudos futuros relacionados à maturação dos calos visando a diferenciação de embriões somáticos.
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