Estudo transversal com o objetivo de investigar a associação entre comportamento sedentário e consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) em adolescentes brasileiros. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2015. O consumo diário de pelo menos um grupo de AUP representou o desfecho, e a exposição principal foi o tempo diário de comportamento sedentário (horas em atividades sentado, excluído o tempo dispendido na escola). Foram calculadas prevalências, razões de prevalências e intervalos de 95% de confiança (IC95%). As análises foram ajustadas para sexo, idade, cor da pele, escolaridade materna, índice de bens, região geográfica e dependência administrativa da escola. Cerca de 40% dos escolares reportaram consumo diário de pelo menos um grupo de AUP (39,7%; IC95%: 39,2-40,3) e 68,1% (IC95%: 67,7-68,7) referiram > 2 horas/dia de comportamento sedentário. Entre os escolares com comportamento sedentário > 2 horas/dia, a prevalência de consumo diário de AUP foi de 42,8% (IC95%: 42,1-43,6%), maior do que entre os sem comportamento sedentário (29,8%; IC95%: 29,0-30,5%). Quanto maior o tempo de comportamento sedentário, maior a prevalência de consumo de AUP (valor de p para tendência linear < 0,001). Estratégias que promovam a alimentação saudável e a diminuição de comportamentos sedentários, bem como regulamentações da publicidade de AUP, tornam-se necessárias a fim de evitar que estilos de vida não saudáveis perdurem à idade adulta.
Objective: to analyze the Family Health Strategy (FHS) coverage time trend in Brazil, its Regions and Federative Units (FUs) from 2006-2016. Methods: this was an ecological study with time series analysis of Ministry of Health Primary Care Department data; Prais-Winsten regression was used. Results: FHS coverage in Brazil in 2006 and 2016 was 45.3% and 64.0%, respectively, with an increasing trend of coverage (annual variation = 8.4%: 95%CI 7.4;9.3); all five regions showed an increasing trend in coverage, as did the majority of FUs, with the exception of Roraima, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte and Paraíba, which showed stability; in 2016, 14 FUs had coverage of between 75 and 100%, and 11 had coverage of between 50 and 74,9%; coverage in São Paulo and the Federal District was below 50%. Conclusion: although, overall, FHS coverage increased, 13 FUs had coverage below 75% in 2016; therefore, more efforts are needed to universalize FHS coverage.
The objective was to describe the necessary structure for treating diabetes patients in the primary healthcare system, as evaluated in Cycles I and II of the Brazilian National Program for the Improvement of Access and Quality (PMAQ) in 2012 and 2014, according to the municipalities' characteristics. A descriptive study was used to assess primary care units whose teams participated in Cycles I and II of the PMAQ in 2012 and 2014. The study used variables from Module I of the external evaluation of the PMAQ that addresses the primary care units' structure. Materials (150kg scale, sphygmomanometer, adult stethoscope, tape measure, blood glucose monitor, monofilament packs, ophthalmoscope, and capillary blood glucose strips); medicines (NPH and regular insulin, glyburide, and metformin); and physical space (clinical consultation room, pharmacy, reception/waiting room, and meeting room). All the medicines and the reception/waiting room increased by more than 10p.p. from 2012 to 2014. The prevalence rates for adequate structure of materials, medicines, and physical space in the primary care units were higher in 2014. Adequate structure increased as follows: for materials, from 3.9% to 7.8%, for medicines, from 31.3% to 49.9%, for physical space, from 15.3% to 23.3%. Municipalities with more than 300,000 inhabitants, higher Human Development Index (HDI), and lower coverage of the Family Health Strategy (FHS) showed higher prevalence rates for adequate primary care units. Units that adhered to Cycles I and II of the PMAQ showed improvement in their structures. However, there was a low prevalence of primary care units with adequate structures, besides differences in the services' structure according to population size, HDI, and FHS coverage.
Lower socioeconomic level is positively related to multimorbidity and it is possible that the clustering of health conditions carries the same association. The aim of this study was to identify prevalence of multimorbidity and clusters of health conditions among elderly, as well the underlying socioeconomic inequalities. This was a cross-sectional population-based study carried out with 60-year-old individuals. Multimorbidity was defined as the presence of 2+, 3+, 4+ or 5+ health conditions in the same individual. Schooling levels and the National Economic Index were used to investigate inequalities in the prevalence of multimorbidities among elderly. Slope and concentration indexes of inequality were used to evaluate absolute and relative differences. A factorial analysis was performed to identify disease clusters. In every ten older adults, about nine, eight, seven and six presented, respectvely, 2+, 3+, 4+ and 5+ health conditions. Three clusters of health conditions were found, involving musculoskeletal/mental/functional disorders, cardiometabolic, and respiratory factors. Higher inequalities were found the higher amount of health conditions (5+), when considering economic level, and for 3+, 4+ and 5+, when considering educational level. These findings show high multimorbidity prevalence among elderly, highlighting the persistence of health inequalities in Southern Brazil. Strategies by the health services need to focus on elderly at lower socioeconomic levels.
although rates have remained stable in most of the states, they are still high in Brazil; broader public policies focusing on new dengue control strategies are necessary.
Resumo O objetivo foi avaliar a prevalência do consumo de leite materno e os fatores associados em crianças brasileiras com menos de dois anos de idade. Estudo transversal, de base nacional, realizado em 2013. Os desfechos foram amamentação entre crianças menores de 24 meses e amamentação exclusiva entre aquelas menores de seis meses de idade. Realizou-se análise hierárquica para fatores associados. As análises foram estratificadas por idade (0-5 meses e 29 dias; 6-11 meses e 29 dias; 12-23 meses e 29 dias de idade IntroduçãoO leite materno é considerado o melhor alimento para a criança, protegendo-a contra doenças infecciosas 1 , crônicas e agudas, além de contribuir para o adequado estado emocional e psicológico da mãe e do bebê por meio da amamentação 2,3 . A proteção que o leite materno traz para o lactente tem como consequência menores custos para os sistemas de saúde, sobretudo na redução de hospitalizações infantis 4 , além de acarretar benefícios em longo prazo, como o capital humano, uma vez que crianças com maior tempo de amamentação tendem a ter maiores níveis de renda e inteligência 5 .Evidências sugerem que idealmente o tempo para o aleitamento materno exclusivo seria até os seis meses de idade da criança 2,6 . No entanto, sabe-se que ainda existem controvérsias sobre o tempo ideal da amamentação exclusiva 3 . Em uma revisão sistemática foi verificado que crianças amamentadas exclusivamente até o sexto mês de vida não apresentaram déficits de ganho de peso e de altura na infância 4,6 . Ainda, mesmo que após os seis meses de idade somente o leite materno não seja suficiente para suprir as necessidades nutricionais da criança e garantir o crescimento adequado, a amamentação não deve ser necessariamente descontinuada por permanecer fonte de proteína e outros nutrientes, como a vitamina A e ferro, por ser um alimento de fácil digestão para oferecer quando a criança perde o apetite naturalmente ou por causa de alguma enfermidade, sendo muito importante também para garantia de imunidade prolongada 2,7 . Além do mais, a amamentação é um processo afetivo que envolve a mãe e a criança 2,6 .Com relação à introdução de alimentos, uma importante preocupação é quando ela ocorre antes do sexto mês de vida, podendo resultar em infecções gastrointestinais e respiratórias, pois a introdução de alimentos complementares precocemente tem como consequência uma menor ingestão de leite materno, levando a criança a não receber os nutrientes necessários para seu desenvolvimento 8 . Ainda, além da faixa etária, os cuidados com a introdução de alimentos devem levar em conta aspectos como as necessidades energéticas, a variedade, o equilíbrio entre micro a macronutrientes na alimentação para garantir o crescimento adequado 7 .Mesmo com a indicação de continuidade da amamentação após a introdução de outros alimentos, a adesão a essa prática em tal fase é baixa por diversos motivos 9 , entre eles, o retorno da mãe ao mercado de trabalho com consequente inserção da criança na escola ou até mesmo ter de contar com os cuidados de o...
both outcomes were associated with different characteristics, depending on the sex of the adolescent.
vaccination coverage was not universal; educational approaches are needed to clarify controversy on the efficacy, adverse events and benefits of vaccination.
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