O nervo isquiático é o maior de todos os nervos do organismo. Ele emerge da cavidade pélvica pelo forame isquiático maior como um cordão amplo, plano e acinzentado. Dirige-se caudal e ventralmente sobre a parte distal e lateral do ligamento largo da pelve. Há muitas evidências clínicas e experimentais de que a maior parte das injúrias que acometem o nervo isquiático, em bovinos, envolve a contribuição do 6º nervo lombar para o referido nervo. Neste estudo foram analisados por meio de dissecção, a origem e sintopia do nervo isquiático, em 33 fetos de bovinos azebuados. O nervo isquiático mostra sua origem a partir dos ramos ventrais do 5º e 6º nervos lombares e do 1º, 2º e 3° nervos sacrais. A origem mais freqüente para o nervo isquiático é representada pelo ramo ventral do 6º nervo lombar e 1º e 2º nervos sacrais (100%). Em 39,4% desses casos, o nervo recebe contribuição do 5º nervo lombar e, em 12,1% dos casos, também do 3º nervo sacral. A participação mais conspícua na formação do nervo isquiático é a do 6º nervo lombar e 1º nervo sacral (39,4%), seguida somente do 1º nervo sacral em 33,33% e da associação do 1º e 2º nervos sacrais em 18,18%. O nervo isquiático revela íntima aposição na face ventral do sacro e em relação às raízes ventrais do 5º e 6º nervos lombares. De modo geral, os resultados obtidos em relação à origem do nervo e sua sintopia, não mostram discordância com os correspondentes dados obtidos na literatura referente a bovinos de origem européia.
Reference values of tonometry and distances of intraocular structures of Yacare caiman were described. IOP did not correlate with echobiometric measurements in this crocodilian. The ultrasonographic appearance was similar to other domestic and wild species.
Para realização do estudo microscópico das glândulas anexas à uretra masculina, foram utilizadas duas capivaras (Hydrochoerus hydrocaeris), adultas, das quais foram coletados fragmentos das glândulas genitais acessórias, imersos em solução fixadora de Bouin e lavados cuidadosamente em álcool de 70% ao absoluto. A seguir foram submetidos aos processos histológicos de rotina e corados pelos métodos de Hematoxilina/Eosina e Tricrômico de Masson. Os resultados morfológicos encontrados foram: o ducto deferente possui um espessamento da parede, onde a luz permanece inalterada e sem presença de epitélio granular. A glândula vesicular possui um epitélio secretor do tipo pseudoestratificado colunar. A glândula prostática possui mucosa com pregueamentos altos e ramificados, revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico. Machos de capivaras possuem glândulas vesiculares e próstata como glândulas uretrais. No material examinado não foi identificado epitélio secretor correspondente a glândula bulbouretral e morfologicamente assemelha-se aos outros histricomorfos.
Foram coletados oito sistemas reprodutores de fêmeas de gambás (Didelphis sp). Destes cinco, foram destinados ao estudo macroscópico e três ao estudo microscópico. Estes animais encontravam-se fixados no Departamento de Anatomia da UNIfeob, em formaldeído a 10%, provenientes do Criatório Científico de Araçatuba (IBAMA). Para análise macroscópica, os sistemas reprodutores foram retirados, guardando-se as devidas posições "in situ" e foi realizada a documentação fotográfica para resultados macroscópicos. Para o estudo microscópico, o sistema reprodutor foi processado rotineiramente pela técnica de inclusão em Paraplast e cortadas em micrótomo, com espessura média de 5 mm, e os cortes foram corados em HE, Azul de Toluidina, Picrosírius, PAS e tricromo de Masson16,17 . O sistema reprodutor feminino do gambá era composto por dois ovários, útero duplo, duas vaginas laterais e entre estas um canal pseudovaginal, estas três estruturas se unem formando o seio urogenital encerrando em um "monte" púbico ou tubérculo genital, formando uma abertura comum interna ao ânus e a vulva, chamada de pseudocloaca ou seio urogenital. Microscopicamente os ovários eram funcionais com folículos mono e poliovulares. A tuba uterina era característica, revestida por epitélio prismático ciliado. Os cornos uterinos apresentaram epitélio de revestimento prismático ciliado. O seio urogenital apresentou três estruturas tubulares. A vulva apresentou as mesmas características da pele.
Ainda há poucas descrições anatômicas a cerca do trato digestório de representantes da ordem Testudines, especialmente sobre o cágado-de-Vanderhaegei, Mesoclemmys vanderhaegei. A ocorrência desta espécie abrange as bacias dos rios Paraguai, Paraná e Amazônica. Estudos sobre a sua ecologia e morfologia ainda são pouco explorados, dessa forma, o aparelho digestório foi caracterizado macroscopicamente pela dissecção desse sistema em dez espécimes. A boca possui comprimento orocaudal ligeiramente maior que o laterolateral. Os lábios são formados por placas córneas. A língua é macia e está totalmente fixada ao assoalho da cavidade oral. O esôfago possui luz ampla e paredes delgadas na região cervical, tornando-se gradativamente mais estreito e de paredes espessas caudalmente. O estômago apresenta forma semelhante à letra "U" e podem ser distinguidas as regiões do cárdia, do corpo e do piloro, com mucosa totalmente pregueada. Na transição deste para o intestino delgado o esfíncter pilórico é conspícuo. O intestino apresenta-se disposto entre o delgado e grosso, sendo o primeiro constituído pelo duodeno e jejuno, não sendo possível identificar macroscopicamente o íleo. Da mesma forma, não se observa o ceco como primeiro segmento do intestino grosso, sendo este formado pelo cólon, que se abre em um pequeno compartimento pigmentado da cloaca. O fígado apresenta variação no padrão de lobação, no entanto, a presença dos lobos hepáticos direito e esquerdo é constante nos espécimes analisados. O pâncreas é facilmente observado em sintopia com o duodeno. Nesta análise, o trato digestório de Mesoclemmys vanderhaegei apresenta padrão semelhante ao de outras espécies de quelônios pesquisados da família Chelidae.
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