Os produtores do estado do Tocantins estão tendo de manter ou melhorar o padrão de qualidade dos seus frutos, para garantirem uma boa comercialização. o trabalho objetivou avaliar a qualidade dos frutos de abacaxi comercializados na cooperativa Cooperfruto em Miranorte-TO, e verificar se estes se encontram dentro dos padrões mínimos exigidos para comercialização visando ao consumo in natura. a coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2006 a maio de 2007, onde foram analisados mensalmente frutos de abacaxi 'Pérola' que eram comercializados pela cooperativa. em cada mês, foram feitas análises físico-químicas de frutos provenientes das cidades produtoras que fazem parte da cooperativa. os parâmetros avaliados foram: a massa do fruto com e sem coroa, peso da coroa, comprimento do fruto com e sem coroa, diâmetro do fruto, ph do suco, rendimento do suco, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e relação SST/ATT. Para esta avaliação, os frutos foram pesados e medidos para a determinação da classe, comprimento e diâmetro. os frutos foram descascados, picados e triturados para fazer a análise físico-química. o peso do fruto com coroa oscilou entre 1.335 a 1.772 g, o peso da coroa entre 108 a 214 g. Já para o comprimento do fruto com coroa (CFCC) e comprimento do fruto sem coroa (CFSC), os valores foram de 35,4 a 43,2; 15,8 a 20,3, respectivamente. Para o diâmetro, foram encontrados valores médios variando de 9,8 a 10,5 cm, que estão abaixo dos encontrados na literatura. o teor de sólidos solúveis totais apresentou-se na faixa de 12,4 - 15,7 º Brix. o ph oscilou entre 4,07 e 4,38. os valores de rendimento de suco (RS) obtidos estavam entre 0,57 e 0,72 g ml-1. a acidez total titulável (ATT) apresentou teores de 0,35 a 0,65 % de ácido cítrico, a relação SST/ATT encontrou-se entre 20,3 - 40,4. Diante dos resultados, pôde-se observar que os frutos comercializados pela cooperativa cooperfruto são de boa qualidade e encontram-se dentro dos padrões mínimos exigidos para comercialização e consumo in natura.
Modelos podem ser usados para investigar uma série de assuntos relacionados à produção vegetal, seja para facilitar o entendimento quanto ao comportamento da cultura dentro de seu contexto ambiental, explorar seu potencial produtivo sob certas condições, verificar hipóteses, melhorar o conhecimento de processos, estimular a integração interdisciplinar, predizer o comportamento de um sistema ou ser utilizado como ferramenta de gerência e tomada decisória. Como vantagens, lhes são atribuídos o custo menos oneroso do que experimentos convencionais que, cada vez mais, possuem um elevado custo de instalação, manutenção e obtenção dos dados - sem, no entanto ter a pretensão de substituí-los -, a velocidade na obtenção de resultados, o uso em diferentes escalas e a criação de cenários alternativos. Suas limitações abrangem a dificuldade na validação de modelos já existentes, alto custo de obtenção de alguns dados, como por exemplo, séries meteorológicas, variabilidade espacial e seleção de dados de entrada. Muitas são as formas de avaliar o desempenho de um modelo e, por vezes, deduções errôneas são tiradas, descaracterizando a utilização desta ferramenta. O uso da modelagem em agricultura ainda é bastante incipiente no Brasil, quando comparado a outros países. Este estudo tem como objetivo abordar alguns dos principais conceitos e mecanismos de modelagem em agricultura, com o intuito de contribuir e estimular as pesquisas, ainda escassas nessa área, e sua difusão.
Resumo -Objetivou-se com este trabalho calibrar o modelo ORYZA-APSIM e avaliar o seu desempenho na simulação do desenvolvimento, crescimento e produtividade da variedade cultivada de arroz de terras altas BRS-Primavera para as diferentes regiões produtoras dessa cultura. Na calibração foram definidas: as unidades de calor efetivo diário (HU); as taxas de desenvolvimento fenológico para cada estádio (DVR); as frações da massa de matéria seca das folhas (MS f ), colmos (MS C ) e órgãos armazenadores (panículas) (MS p ), e os parâmetros para calcular a área foliar específica (AEF) simulada durante o ciclo da cultura. Na avaliação foram comparados os valores simulados com os observados do desenvolvimento fenológico (número de dias da emergência ao florescimento) e do crescimento da cultura (massa de matéria seca total da parte aérea (MS t ) índice de área foliar (IAF)) e a produtividade (P). O modelo apresentou desempenho satisfatório na simulação do desenvolvimento fenológico para regiões próximas ao da calibração. Para latitudes próximas ao equador, como Teresina, PI, o desempenho fenológico foi insatisfatório. Para o crescimento, nos dois experimentos, o índice de área foliar (IAF) simulado diferiu do observado, e a MS t simulada foi semelhante a observada, mas diferiu entre o florescimento e a maturidade fisiológica. A MS f simulada foi satisfatória no primeiro experimento e regular no segundo. Isso é devido ao modelo superestimar os efeitos da deficiência hídrica que ocorreram durante a condução do segundo experimento. Entretanto, o modelo ORYZA-APSIM apresentou bom desempenho na simulação da ordem de produtividade ao nível de significância de 5%.Palavras-chave -Arroz-cultivo. Oryza sativa. Calibração. Fenologia.Abstract -This study was carried out with the purpose of calibranting the ORYZA-APSIM crop model and evaluating its performance to simulate the development, growth and yield of upland rice variety BRS-Primavera in the production area of upland rice in Brazil. Acording to the following variables: the effective heat daily units (HU); the rates of phenological development at each stage (DVR); the fractions of the dry matter of leaves (DM f ), stems, storage organs (panicle) (DM p ) and parameters to define the specific leaf area (SLA) during the crop cycle. For the evaluation, it was compared the values simulated and observed for phenological development (number of days from emergence to flowering) and for growth (total dry matter of shoot (DM t ), dry matter of green leaves (DM f ), leaf area index (LAI)) and yield (P). The model showed a satisfactory performance to simulate the phenological development for regions near the local calibration. For latitude near equator, Teresina-PI, the phenological simulation was poor. The simulated growth for leaf area index (LAI) differed from observed, but the simulated total dry matter was similar to observed in the first experiment and not so good in the second experiment. One of the reasons is that the model overestimates the effects of water stress during the exper...
Resumo -Objetivou-se com este trabalho calibrar o modelo ORYZA-APSIM e avaliar o seu desempenho na simulação do desenvolvimento, crescimento e produtividade da variedade cultivada de arroz de terras altas BRS-Primavera para as diferentes regiões produtoras dessa cultura. Na calibração foram definidas: as unidades de calor efetivo diário (HU); as taxas de desenvolvimento fenológico para cada estádio (DVR); as frações da massa de matéria seca das folhas (MS f ), colmos (MS C ) e órgãos armazenadores (panículas) (MS p ), e os parâmetros para calcular a área foliar específica (AEF) simulada durante o ciclo da cultura. Na avaliação foram comparados os valores simulados com os observados do desenvolvimento fenológico (número de dias da emergência ao florescimento) e do crescimento da cultura (massa de matéria seca total da parte aérea (MS t ) índice de área foliar (IAF)) e a produtividade (P). O modelo apresentou desempenho satisfatório na simulação do desenvolvimento fenológico para regiões próximas ao da calibração. Para latitudes próximas ao equador, como Teresina, PI, o desempenho fenológico foi insatisfatório. Para o crescimento, nos dois experimentos, o índice de área foliar (IAF) simulado diferiu do observado, e a MS t simulada foi semelhante a observada, mas diferiu entre o florescimento e a maturidade fisiológica. A MS f simulada foi satisfatória no primeiro experimento e regular no segundo. Isso é devido ao modelo superestimar os efeitos da deficiência hídrica que ocorreram durante a condução do segundo experimento. Entretanto, o modelo ORYZA-APSIM apresentou bom desempenho na simulação da ordem de produtividade ao nível de significância de 5%.Palavras-chave -Arroz-cultivo. Oryza sativa. Calibração. Fenologia.Abstract -This study was carried out with the purpose of calibranting the ORYZA-APSIM crop model and evaluating its performance to simulate the development, growth and yield of upland rice variety BRS-Primavera in the production area of upland rice in Brazil. Acording to the following variables: the effective heat daily units (HU); the rates of phenological development at each stage (DVR); the fractions of the dry matter of leaves (DM f ), stems, storage organs (panicle) (DM p ) and parameters to define the specific leaf area (SLA) during the crop cycle. For the evaluation, it was compared the values simulated and observed for phenological development (number of days from emergence to flowering) and for growth (total dry matter of shoot (DM t ), dry matter of green leaves (DM f ), leaf area index (LAI)) and yield (P). The model showed a satisfactory performance to simulate the phenological development for regions near the local calibration. For latitude near equator, Teresina-PI, the phenological simulation was poor. The simulated growth for leaf area index (LAI) differed from observed, but the simulated total dry matter was similar to observed in the first experiment and not so good in the second experiment. One of the reasons is that the model overestimates the effects of water stress during the exper...
This study aimed to evaluate the effect of GA3 (gibberellic acid) application on growing pineapple 'Pérola' fruits, and also the harvest season on yield, and fruit quality. The experimental design used was randomized blocks in 5×2 factorial design, being the first factor the application of GA3, and the second the harvest season, totaling in 10 treatments with four replicates, in split-plot plots. The treatments tested were: 1) GA3 application after the appearance of the first flower open on the inflorescence; 2) application of GA3 after the closing of the flowers in the inflorescence; 3) application of GA3 45 days before the first harvest; 4) two applications of GA3: one after the closing of flowers and another 45 days before the first fruits harvest; and 5) without application of GA3. Two harvest seasons were evaluated: 150 and 180 days after the floral induction. The phytoregulator Pro-Gibb® in a concentration of 200 mg L -1 of GA3 was adopted. The variables assessments were: fruit length with crown and without, crown length and mass, crownless fruit mass, average fruit mass and yield, titratable acidity, total soluble solids, and pH of the juice. The harvest of pineapple fruits held 180 days after floral induction, combined with an application of GA3 45 days before the harvest, provided greater yield while maintaining and improving the quality of pineapple 'Pérola' fruits. The use of GA3 did not influence the pineapple yield when the harvest is performed early, i.e. 150 days after flower induction.
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