Adaptação de lentes de contato pós-trauma ocular INTRODUÇÃOO atendimento ao paciente vítima de trauma ocular não deve resumirse ao procedimento cirúrgico de correção das lesões (laceração corneana, facectomia, vitrectomia anterior, etc), ou ao tratamento clínico destas em sua fase aguda (irite, glaucoma, ceratite, etc). O trauma que resulta em perfuração do globo ocular comumente deixa seqüelas como leucoma corneano, afacia, astigmatismo regular e irregular. Estas condições por sua vez são causas de baixa acuidade visual (BAV) que muitas vezes são corrigidas com o uso de lentes de contato (LC). O presente estudo faz um perfil do paciente que foi atendido no Serviço de Lentes de Contato do Hospital São Geraldo entre os anos de 1995 a 2000, apontando aspectos epidemiológicos, o mecanismo do trauma e os parâmetros mais comuns de adaptação das lentes de contato no trauma. Avaliaremos a capacidade de reabilitação visual das lentes medida pela melhora da acuidade visual (AV), o que nos permitirá concluir se a prescrição destas dispensaria um novo procedimento cirúrgico se o objetivo deste for apenas recuperar visão.
A luxação do bulbo ocular ocorre quando há seu deslocamento anterior, de tal forma que as pálpebras se fecham espasmodicamente por detrás dele. Diversas causas não traumáticas são relatadas, sendo que, quando provocado por traumas contusos, com grande envolvimento do nervo óptico e da musculatura extrínseca ocular, o prognóstico em geral é desfavorável. Apresentamos um dramático caso de luxação do bulbo ocular em criança após acidente doméstico, destacando seu mecanismo fisiopatológico e apreciando as condutas. Descritores: Traumatismos oculares; Ferimentos e lesões; Acidentes domésticos; Criança; Relato de casos [Tipo de publicação]
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