Adaptação de lentes de contato pós-trauma ocular INTRODUÇÃOO atendimento ao paciente vítima de trauma ocular não deve resumirse ao procedimento cirúrgico de correção das lesões (laceração corneana, facectomia, vitrectomia anterior, etc), ou ao tratamento clínico destas em sua fase aguda (irite, glaucoma, ceratite, etc). O trauma que resulta em perfuração do globo ocular comumente deixa seqüelas como leucoma corneano, afacia, astigmatismo regular e irregular. Estas condições por sua vez são causas de baixa acuidade visual (BAV) que muitas vezes são corrigidas com o uso de lentes de contato (LC). O presente estudo faz um perfil do paciente que foi atendido no Serviço de Lentes de Contato do Hospital São Geraldo entre os anos de 1995 a 2000, apontando aspectos epidemiológicos, o mecanismo do trauma e os parâmetros mais comuns de adaptação das lentes de contato no trauma. Avaliaremos a capacidade de reabilitação visual das lentes medida pela melhora da acuidade visual (AV), o que nos permitirá concluir se a prescrição destas dispensaria um novo procedimento cirúrgico se o objetivo deste for apenas recuperar visão.
Objetivos: Estudar in vitro a eficácia de um par de instrumentos na divisão de núcleos extraídos por meio da técnica extracapsular. Métodos: A amostra foi constituída de 47 núcleos obtidos de facectomias extracapsulares. Foram classificados em maduros (4+) e imaturos (1 a 3 +), de pacientes com acuidade visual variando de 20/60 à percepção luminosa. Um par de instrumentos, desenvolvido por um dos autores, foi utilizado para fragmentação. Para tal, foi idealizado suporte constituído de gel e metilcelulose sobrejacente. R E S U M O I N T R O D U Ç Ã OAtualmente existem diferentes técnicas para realização da cirurgia de catarata. Uma das mais difundidas é a extracapsular, a qual pode apresentar alguns inconvenientes relacionados a uma maior incisão: necessidade de sutura, maior astigmatismo, recuperação visual mais lenta, menor segurança per e pós-operatórias, dentre outras (1).A facoemulsificação é, notadamente, a técnica mais avançada (2) . Tem na pequena incisão sua maior vantagem. Utiliza-se de equipamentos sofisticados, nem sempre disponíveis a todos os centros de cirurgia devido aos seus custos.No sentido de associar as vantagens de uma menor incisão a um custo menor, novas técnicas e instrumentos foram desenvolvidos para a cirurgia extracapsular. A facofragmentação permite cumprir estes objetivos (3)(4)(5) . Dentre as técnicas de nucleofragmentação destaca-se a de McIntyre, onde através de uma incisão de 6 mm, é introduzida uma espátula de facofragmentação que vai se posicionar por baixo do núcleo luxado (servindo como uma base de apoio) e uma alça metálica que deve ser pressionada sobre o núcleo (funcionando como o objeto que realiza a quebra do núcleo). O objetivo é dividi-los em fragmentos alongados que tenham um corte transversal para remoção através da incisão em túnel (4)(5) . O presente trabalho refere-se a uma nova proposta de cirurgia de catarata, na qual um par de instrumentos (nucleofragmentador horizontal -NFH) de dimensões reduzidas promove a fragmentação em plano horizontal.
Objetivos: Avaliar a eficácia do Dextran 40 a 10% em promover transparência corneana em olhos de porco, bem como indicar o melhor método [soro fisiológico a 0,9% (SF a 0,9%), Dextran 40 a 10% ou mistura de ambos em partes iguais] de conservação para manutenção desta transparência. Métodos: Vinte olhos de porco, preparados com injeção de Dextran na câmara anterior e embebidos na mesma solução por 20 minutos. Quatro grupos de olhos, cada um com 5 olhos, conservados nas seguintes soluções: Grupo 1 (SF a 0,9%), Grupo 2 (SF a 0,9% + Dextran 40 a 10%), Grupo 3 (Dextran 40 a 10%), Grupo 4 (câmara úmida-grupo controle). Os olhos foram observados após 12, 24, 36, 48, 56 e 72 horas e classificados quanto à transparência da córnea. Resultados: O tratamento da córnea com Dextran 40 a 10% preservou a transparência corneana em 100% dos olhos. A solução de SF a 0,9% e Dextran em partes iguais obteve maior tempo na manutenção da transparência, com 60% dos olhos viáveis às 72 horas. Conclusão: Dextran 40 a 10% é eficaz para promover a transparência corneana em olhos de porco post mortem. A mistura de SF a 0,9% e Dextran em partes iguais pode ser utilizada para manter viáveis os olhos de porco preparados por um período de até 72 horas.
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