O Papiloma Vírus Humano (HPV) é um vírus de DNA, pertencente à família Papillomaviridae, o qual possui potencial oncogênico, sendo responsável por aproximadamente 98% dos casos de câncer do colo do útero. Esse tipo de câncer é a principal causa de morte entre mulheres que vivem em países em desenvolvimento. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para o ano de 2019 sejam diagnosticados 16.370 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil mulheres. Com base no exposto, objetivou-se realizar uma revisão literária sobre o HPV e sua importância na indução de neoplasias cervicais, a fim de descrever e evidenciar as vantagens do uso da vacina de proteção contra este vírus. As vacinas anti-HPV foram criadas com o intuito de prevenir a infecção pelo vírus e, dessa forma, reduzir o desenvolvimento de neoplasias cervicais. Estas vacinas contêm uma proteína capsídeo L1 do HPV que se autorreproduz em partículas virus-like (VLP) capazes de neutralizar as infecções naturais subsequentes. Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado duas vacinas profiláticas regulamentadas para uso na população em diversos países, incluindo o Brasil: a vacina bivalente Cervarix® que atua contra os vírus 16 e 18 e a vacina tetravalente Gardasil® que atua contra os sorotipos 6,11, 16 e 18. Entre as informações mais importantes, destacam-se que está indicada para mulheres entre 9 e 26 anos e meninos entre 11 e 14 anos, antes da iniciação sexual, sendo administrada em três doses; possui eficácia comprovada contra os sorotipos nela presentes, sendo altamente imunogênica e com garantia de proteção por cerca de 10 anos.
Background and objective: Anemophilous fungi are found in the atmosphere and are a leading cause of allergic reactions and nosocomial infections in immunocompromised inpatients. In recent years, fungal hospital-acquired infections have become a serious concern, mainly in Intensive Care Units (ICU's), due to the high rates of morbidity and mortality.
RESUMO: As praias da cidade de Maceió, conhecidas mundialmente por suas belezas naturais, atraem turistas de todo o mundo. Entretanto, dejetos orgânicos são lançados diretamente nas areias e águas, favorecendo a proliferação fúngica. O objetivo deste estudo foi investigar a ocorrência de fungos na água e areia de duas praias da região metropolitana de Maceió - Alagoas, identificandoa presença de agentes patogênicos e potencialmente patogênicos para o homem.Foram coletadas 20 amostras de água do mar e 20 amostras de areia, em pontos escolhidos aleatoriamente, no período da manhã, durante a maré baixa. De cada amostra da água, retirou-se 1 mL que foi cultivado em placas de Petri contendo Ágar Sabouraud Dextrose (ASD) acrescido de cloranfenicol. Para o isolamento de fungos da areia, utilizou-se a técnica de suspensão de solo. A identificação dos fungos foi realizada por meio da associação dos aspectos macroscópicos e microscópicas da cultura, utilizando-se microcultivo. Como resultados, foram obtidas310 Unidades Formadoras de Colônias (UFC) nas duas praias, das quais 290 UFC (94%) pertenciam a fungos filamentosos e 20 UFC (6%) a leveduriformes. A maior ocorrência de fungos foi registrada nas amostras de areia (163 UFC) em comparação com a água (147UFC). Observou-se uma maior prevalência de Aspergillussp. (20,1%), seguido por Mycelia sterilia (13,4%) e Bipolaris sp. (12,2%). Uma ampla variedade de fungos desencadeadores de infecções e processos alérgicos foram identificados, evidenciando a necessidade de monitoramento contínuo e a implantação de uma política educacional ambiental. PALAVRAS-CHAVE: Saneamento de praias, Micoses, Contaminação ambiental.
A lesão por pressão (LP) acontece quando um tecido é comprimido por uma proeminência óssea e uma superfície. Sua presença pode agravar o estado de saúde do paciente, gerando dor e comprometimento sistêmico. As altas taxas de incidência, prevalência, mortalidade e de custos provenientes dessa condição, representam um grave problema de saúde pública. Este estudo teve por objetivo conhecer o perfil clínico e epidemiológico de pacientes que adquiriram a LP durante o processo hospitalar, comparando características entre o hospital público e o privado. Trata-se de um estudo analítico, comparativo, de abordagem quantitativa, realizado pela análise de prontuários. O perfil clínico geral dos pacientes que adquiriram LP no ambiente hospitalar foi: 50% feminino e 50% masculino; idoso (62%); com período de internação curto <1 mês (64%), que receberam atendimento multidisciplinar (97%) e fisioterapêutico (86%) e vieram a óbito (68%). A realidade sociodemográfica e clínica dos pacientes foram semelhantes, o que demonstra que os fatores de risco não são relacionados ao tipo de assistência pública ou privada, exceto em relação a faixa etária e a doença associada. Ressaltamos a alta incidência de óbito encontrada na população estudada, o que demonstra a necessidade de ampliar o cuidado preventivo.
O diabetes é uma desordem metabólica com alta prevalência em toda população mundial e elevada morbidade, decorrente das suas complicações nos sistemas cardiovascular e neurológico. Entre as complicações mais evidentes no cotidiano clínico, encontra-se as feridas, insidiosas e de difícil cicatrização, que evoluem para a amputação, inicialmente de um pododáctilo, podendo até progredir para a desarticulação coxofemoral. É conhecido pela sabedoria popular as propriedades de determinados produtos naturais para o tratamento de feridas, em diferentes apresentações, por ação dos seus compostos bioativos. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos pacientes e conhecer produtos naturais que são utilizados no tratamento da síndrome do pé diabético. Trata-se de um estudo de coorte transversal, por meio de uma entrevista aos pacientes portadores de úlcera do pé diabético, com perguntas sobre o aspecto social e demográfico, tratamento e evolução sintomatológica. Para análise estatística foram utilizados os programas Excel® e BioEstat 5.0®. Foi observada uma mudança no perfil destes pacientes comparadas a estudos anteriores, mostrando um aumento da prevalência em uma população com maior nível de escolaridade e inferiu a prevalência no sexo feminino, corroborando com outros estudos. Além disso, constatou-se que a maior parte havia sido diagnosticada há pelo menos 10 anos e que a maioria é composta por trabalhadores do serviço e comércio. Compreende-se a necessidade da criação de equipes multidisciplinares para o controle da diabetes e a identificação precoce do pé diabético, além da necessidade de capacitação das equipes na atenção especializada.
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Methicillin resistance in the Staphylococcus intermedius group (SIG) has emerged in small animal practice. Methicillin-resistant SIG (MRSIG) members have been implicated as causes of infections in both companion animals and humans. Staphylococcal cassette chromosome mec (SCCmec) elements carry the mecA/C genes, which encode for the transpeptidase PBP2a (PBP2’) responsible for β-lactam antibiotic resistance in staphylococci. This study examined the SCCmec types of MRSIG isolates from different clinical specimens of dogs that exhibited methicillin MIC ≥ 0.5 μg/mL by an automated identification and susceptibility system in a Center for Veterinary Diagnostics in São Paulo, Brazil. Susceptibility to methicillin was determined by broth microdilution testing, and Oxoid® M.I.C.Evaluator® strips. PBP2a production was detected using a latex agglutination assay. SCCmec typing was performed according to the International Working Group on the Classification of Staphylococcal Cassette Chromosome Elements (IWG-SCC) guidelines. SCCmec type II (2A), SCCmec type III (3A), composite SCC structures consisting of a class A mec gene complex in addition to multiple ccr gene complexes, and non-typable SCCmec elements were reported in these MRSIG isolates. SCCmec type variants differing from those so far acknowledged by IWG-SCC were found, indicating new rearrangements in the genetic context of mecA in these canine MRSIG isolates.
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