Objective: The aim of this current report was to present a critical review of the use of cannabidiol (CBD) in the treatment of refractory epilepsies in the pediatric population. Data source: Literature review was carried out in the Medline (PubMed), Cochrane, and Scientific Electronic Library Online (SciELO) databases with the descriptors “Cannabidiol” and “Epilepsy.” The search was not limited by the date of publication, language, or study design. A total of 69 articles were included in the review. Data synthesis: The efficacy of CBD in treating epileptic seizures has been confirmed by randomized controlled trials for Lennox–Gastaut syndrome, Dravet syndrome, and tuberous sclerosis complex. The incidence of side effects reported in subjects of the studies is high. However, most studies indicate a good safety profile and tolerance to the drug, with most of the adverse effects being mild to moderate and transient. Conclusions: There is no consensus on the release of CBD as a therapeutic tool by the drug regulatory agencies worldwide. However, the use of CBD is promising since it has presented satisfactory results in crisis control in well-designed studies. In addition, this drug has a good safety and tolerance profile. However, further studies with a long follow-up period are needed to confirm its usefulness and the long-term safety in pediatric patients.
Introdução: o tabagismo é uma doença crônica e um grande fator de risco para outras doenças com alta mortalidade. É dever do médico orientar corretamente seus pacientes quanto à cessação do tabagismo. Para tanto, as orientações devem ser embasadas cientificamente para manejo eficaz da doença, com intervenções motivacionais associadas ou não a farmacoterapia. Objetivo: analisar o grau de dependência da nicotina de pacientes tabagistas hospitalizados e comparar as orientações recebidas sobre cessação de tabagismo com a orientação farmacológica e não farmacológica preconizada pela literatura. Métodos: estudo observacional transversal com aplicação de questionário estruturado a 60 pacientes tabagistas no momento da alta hospitalar do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC/UFPR). Resultados: amostra de pacientes composta por 31 pacientes do sexo feminino e 29 do sexo masculino. 68,3% possuíam mais de 55 anos. A mediana do grau de dependência nicotínica foi 5 (grau médio). Houve diferença estatisticamente significativa entre grupos com orientação presente e ausente em relação ao grau de motivação. 44,2% dos pacientes que receberam orientação estavam em fase de ação, indicando que o médico orienta mais os que já iniciaram planejamento de cessar o tabagismo. 35,3% dos pacientes com orientação ausente estavam em pré-contemplação e 41,2% em contemplação, sugerindo que pacientes que não possuem insight de cessar o tabagismo são menos orientados. Entre os grupos orientados de forma correta e incorreta, houve diferença estatisticamente significativa quanto ao tipo de orientação durante a hospitalização. Dentre os orientados de forma incorreta, 18 foram orientados apenas de forma motivacional, indicando uma tendência de orientação insuficiente. Conclusão: 51,2% das orientações são realizadas incorretamente, expressando necessidade de reavaliar a abordagem e tratamento do tabagismo. Faz-se necessária busca ativa dos tabagistas durante atendimento médico e orientação correta para tratamento eficiente da doença, abordando o lado motivacional e a farmacoterapia.
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