Objetivo: identificar potenciais vetores da doença de Chagas na região do Maciço de Baturité, Ceará. Métodos: no período de2014 a 2018, foi realizado estudo parasitológico em fezes de triatomíneos para Trypanosoma cruzi, em oito municípios da região do maciço de Baturité. Os triatomíneos foram capturados em ambiente intradomiciliar e peridomiciliar. Resultados: foram examinados 594 vetores, a diagnose revelou infecção natural por Trypanosoma cruzi em 79 (13,3%) espécimes, sendo, 53 machos (8,9%), 25 fêmeas (4,2%) e 1 ninfa (0,2%). Conclusão: os resultados evidenciam a região como endêmica para doença de Chagas com sete casos humanos confirmados em três municípios, existindo vários focos silenciosos em que pode haver a transmissão do agente etiológico.
Introdução: Os flebotomíneos têm grande importância epidemiológica em virtude de algumas espécies serem incriminadas na transmissão de agentes causais das leishmanioses, bartoneloses e arboviroses. O reconhecimento da fauna microrregional desses agentes, de seus hábitos e potencial vetor é indispensável para a formulação de propostas de controle da transmissão dessas patologias. Durante o período de agosto de 2010 a julho de 2011 foi realizado um estudo sobre a composição da fauna desses vetores em Guaramiranga, município situado na região da serra no maciço de Baturité. As capturas foram realizadas em ambientes domiciliar (dentro de quarto), peridomiciliar (abrigo de animais) e silvestre (área de mata, caverna; base e na copa das árvores), utilizando-se armadilhas luminosas do tipo CDC. No período de12 meses, foram capturados 6.402 espécimes de flebotomíneos, dos quais, 3.165 machos (49,44%) e 3.237 fêmeas (50,56%), distribuídos em 17 espécies pertencentes ao gênero Lutzomyia e uma espécie pertencente ao gênero Brumptomyia. Conclusão: Os resultados encontrados evidenciaram uma fauna flebotomínea diversificada e abundante. Destaca-se o primeiro registro de Lutzomyia ayrozai no Estado do Ceará.
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