Objetivou-se determinar a ocorrência de Babesia canis vogeli em cães e no carrapato vetor de ambiente urbano e rural da microrregião de Imperatriz, mesorregião do Oeste Maranhense, verificando-se os possíveis fatores de risco associados à infecção por esse agente. Foram coletadas amostras de sangue e espécimes de carrapatos de 300 cães provenientes da área urbana e rural da microrregião de Imperatriz. Foram realizadas extração do DNA do sangue e dos carrapatos. Posteriormente, as amostras foram submetidas a ensaios de reação em cadeia pela polimerase, utilizando-se oligonucleotídeos iniciadores subespécieespecífico para B. c. vogeli. A PCR a partir de amostras de sangue revelou que 3,33% (10/300) dos cães estavam positivos para B. c. vogeli, sendo que 1,0% (3/300) era da área urbana e 2,33% (7/300) da área rural. Não foram verificadas associações entre ambiente de coleta, grupo racial, sexo e controle de carrapatos; contudo, a taxa de positividade para B. c. vogeli foi maior entre os cães jovens. Os carrapatos coletados foram identificados como Rhipicephalus sanguineus, sendo seis (2,56%) positivos para B. c. vogeli, com 1,28% (3/235) provenientes de cães da área urbana e 1,28% (3/235) de cães da área rural. Este estudo confirmou a presença de B. c. vogeli em cães e em R. sanguineus na área urbana e rural da microrregião de Imperatriz-MA.
RESUMO.-[Detecção molecular e serológica de Theileria equi, Babesia caballi e Anaplasma phagocytophilum em equinos e carrapatos no Maranhão.] A piroplasmose equina é uma doença transmitida por carrapatos causada pelos protozoários intraeritrocitários Babesia caballi e Theileria equi. É relatada como uma doença parasitária comum em equinos. Além disso, Anaplasma phagocytophilum, o agente causal da ehrlichiose granulocítica, causa uma doença sazonal em equinos. Ambas as doenças, podem ser prejudiciais para a saúde animal. Nesse sentido, amostras de sangue e carrapatos foram coletadas de 97 cavalos criados na microrregião da Baixada Maranhense, estado do Maranhão, Brasil.
Molecular and serological detection of
In Brazil, the spotted fever group (SFG) Rickettsia rickettsii and
Rickettsia parkeri related species are the etiological agents of
spotted fever rickettsiosis. However, the SFG, Rickettsia
rhipicephali, that infects humans, has never been reported. The study of
growth dynamics can be useful for understanding the infective and invasive capacity
of these pathogens. Here, the growth rates of the Brazilian isolates R.
rickettsii str. Taiaçu, R. parkeri str. At#24, and
R. rhipicephali HJ#5, were evaluated in Vero cells by
quantitative polymerase chain reaction. R. rhipicephali showed
different kinetic growth compared to R. rickettsii and R.
parkeri.
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