A formação de Redes Sociais Virtuais (RSVs) em comunidades como o Facebook tornou-se um importante instrumento de busca por socialização e informação. Este artigo apresenta dados sobre fontes de informação utilizadas por responsáveis de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e como essas interferem na percepção de suporte interpessoal e nos processos de governança em saúde. No estudo quantitativo, participaram 90 membros das três maiores RSVs sobre TEA. Para a coleta de dados foi utilizado questionário semiestruturado, cujas respostas foram quantificadas para melhor visualização. Os resultados demonstraram que a participação nessas redes é a principal fonte de informação para metade dos participantes, especialmente para a parcela da população com menor renda; 70/90 voluntários informaram se sentir amparados pelos parceiros de RSV e 63/90 se sentem desamparados pela sociedade em geral. Este fenômeno pode ser explicado pela formação de laços sociais marcados pela reciprocidade de situações vividas.
Data da defesa: 20/07/2020 DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho a duas pequenas estrelas que iluminam meu caminho diariamente. A primeira compartilha sua alegria e faz sorrisos brilharem, com seus passos de dança criativos, engenhosos e dedicados emociona a todos por onde passa. Obrigado Dimitri! É uma grande honra estar ao seu lado meu pequeno. A segunda brilha no céu, passou por nós como uma estrela cadente, trouxe sentimentos e aprendizados tão intensos que nunca serão esquecidos. Obrigado Gael! Estivemos com você apenas durante a gestação e 39 dias após o seu nascimento, mas que foram suficientes para nos ensinar o valor da vida e o quanto devemos lutar por ela e por aqueles que temos a oportunidade de compartilhá-la. AGRADECIMENTOS Acredito ser impossível lembrar e agradecer nominalmente a todos que contribuíram com esse trabalho, foram muitos amigos, colegas de trabalho, alunos, familiares, parceiros de jornada, professores e funcionários das duas universidades, que com palavras ou ações me ajudaram a tornar esse trabalho possível. A todos entrego meu mais sincero agradecimento. Todavia, não posso deixar de agradecer de modo especial àqueles que me puxaram pela mão quando as forças se esvaiam. À minha esposa Carol, que é muito mais do que uma grande parceira de jornada. Ao pequeno Dimitri, que viu sua vida mudar completamente para seguir o projeto do papai e sempre foi muito compreensivo, companheiro e carinhoso. À Prof.ª Zélia, por mostrar que nem sempre o fundo do poço é o lugar onde desistimos, que sempre é possível escavar mais e chegar à China, ou melhor, à Portugal.À Prof.ª. Preciosa, pela paciência, pelos grandes ensinamentos que compartilhou e principalmente por dividir uma bela vista conosco. Ah, formalmente peço perdão, prometo não esvaziar todas as garrafas caso haja uma próxima oportunidade.
Historicamente, o atendimento de alunos com deficiências e/ou com Necessidades Educativas Especiais (NEE) esteve remetido à respostas amparadas em visões segregacionistas e excludentes (Freitas, 2008). Contudo, uma nova compreensão, alicerçada no reconhecimento e no respeito da diversidade, pôs no centro do debate político e acadêmico propósitos de uma Educação Inclusiva (Ainscow, 2009) requerendo das escolas e professores respostas educativas diferenciadas. Para compreender esta mudança paradigmática recorre-se a uma leitura que relaciona os modelos biomédico, social e biopsicossocial (De Marco, 2006) com os paradigmas educativos da exclusão, integração e inclusão (Sassaki, 2006). Tendo este enquadramento por base, o artigo apresenta um estudo realizado com 12 professoras que trabalham no campo da Educação Inclusiva na região do Grande Porto-Portugal. Trata-se de pesquisa qualitativa que teve como objetivos: identificar as concepções de Educação Inclusiva das professoras e compreender, numa relação com os Modelos Biomédico, Social e Biopsicossocial, quais as possibilidades para concretização dessa filosofia educativa no cotidiano escolar Após a coleta dos dados, que se deu por meio de entrevistas semiestruturadas, os discursos foram transcritos e analisados com suporte do Software Nvivo. Os resultados apontam para uma ambiguidade discursiva que se reflete não apenas nas concepções das professoras relativamente à educação inclusiva, como também, relaciona-se às práticas no campo da intervenção na escola.
O Transtorno do Espectro do Autismo impacta significativamente a vida das pessoas diagnosticadas e de seus familiares, com especial destaque às mães. O artigo objetiva descrever as mudanças, adequações da vida e do cotidiano decorrentes do diagnóstico. Participaram do estudo 90 voluntários, membros de pelo menos uma das três maiores redes sociais sobre Transtorno do Espectro do Autismo no Facebook, de onde os dados foram coletados por meio de questionário semiestruturado. Os resultados permitiram inferir que para a maioria dos responsáveis foi necessário reacomodar muitos aspectos do cotidiano ligados à vida profissional, financeira, acadêmica, pessoal e conjugal, à rotina familiar e de projetos, para incorporar a nova realidade trazida pelo diagnóstico, reforçando a necessidade de políticas públicas direcionadas às necessidades desse público. Abstract: Autism Spectrum Disorder significantly impacts the lives of diagnosed people and their families, especially mothers. The article aims to describe the changes, adaptations of life and daily life resulting from the diagnosis. The study included 90 volunteers, members of at least one of the three largest social networks on Autism Spectrum Disorder on Facebook, from where data were collected through a semi-structured questionnaire. The results allowed us to infer that for most of those responsible, it was necessary to rearrange many aspects of daily life related to professional, financial, academic, personal and marital life, to the family and project routine, to incorporate the new reality brought by the diagnosis, reinforcing the need to public policies directed to the needs of this public.Keyword: Family Relations; Autism Spectrum Disorder; Diagnosis; Family Caregiver.
A partir da popularização do acesso à Internet e do surgimento de novas universidades e cursos de graduação na modalidade à distância, novas estratégias didático-metodológicas e formas de proporcionar formação surgiram, o que impacta diretamente as formas de avaliação da aprendizagem. O presente investiga se a avaliação da aprendizagem na primeira universidade pública à distancia corresponde à própria proposta pedagógica e aos anseios dos estudantes de licenciatura. Objetiva-se identificar limitações e possibilidades dos processos de avaliação através da percepção dos estudantes de cursos de licenciatura. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, os dados foram coletados com recurso a um questionário on line. Participaram 35 voluntários, os dados foram organizados com recurso a um sistema categorial e analisados com vistas à literatura sobre o tema. Os principais resultados informaram que os estudantes não têm clareza sobre os instrumentos de avaliação e seus propósitos e que a instituição precisa investir mais em instrumentos e formas de avaliação baseadas nos conceitos de avaliação diagnóstica e formativa, reduzindo assim sua dependência da avaliação somativa e classificatória.
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