RESUMONeste trabalho, foi feito um estudo reológico de dezoito óleos comerciais, de diferentes marcas e classificações SAE. Os óleos foram submetidos a testes em regime estacionário de tensão, utilizando um reômetro AR-G2. A tensão de cisalhamento foi variada de 0 a 600Pa, à temperatura fixa de 25 o C. Foi observado que a viscosidade de todos os óleos lubrificantes diminuiu com o aumento da tensão de cisalhamento. A partir destes testes em regime estacionário, os óleos foram separados em três grupos, de acordo com as suas curvas de viscosidade, com os do Grupo A apresentando as maiores viscosidades, em qualquer tensão aplicada, seguidos dos do Grupo B, e os do Grupo C com as menores viscosidades. Os óleos, classificados no Grupo A, são aqueles com maior grau SAE e com viscosidade cinemática maior que 250cSt. Os resultados obtidos mostram uma correspondência entre o estudo reológico dos óleos por reometria e os testes convencionais usados para classificação dos óleos. Considerando tais resultados, a eficiência, a rapidez e a facilidade do método, pode-se concluir pela vantagem da utilização deste método para testes preliminares na formulação de óleos lubrificantes.
INTRODUÇÃOOs óleos lubrificantes automotivos são empregados de forma a garantir a redução do atrito entre peças móveis do motor, tendo a função de lubrificar, refrigerar, limpar e manter o motor limpo, proteger contra corrosão, desgaste, auxiliar na vedação da câmara de combustão, além de aumentar sua vida útil. Para que estes óleos desempenhem as suas funções adequadamente, é imprescindível que, ao serem cisalhados, eles apresentem a característica de se manter como um filme uniforme entre as peças do motor impedindo, assim, um contato direto entre as mesmas. A fim de estudar a capacidade de lubrificação destes óleos, torna-se necessário um