A Odontologia vem tendo dificuldades nas reabilitações das maxilas atróficas. Para esse desafio, um dos tratamentos são as fixações zigomáticas, que foram propostas inicialmente por Brånemark 1 , (1998). Suas principais indicações são presença de suporte ósseo anterior com necessidade de enxerto posterior; falta de suporte ósseo anterior para a colocação de quatro implantes zigomáticos; pacientes que não podem ou não querem enxertos; diminuição dos custos e maxilectomizados. A literatura mostra que esses implantes segundo cada fabricante variam na forma, no comprimento, no tratamento de superfície e no componente anti-rotacional. Basicamente os autores apresentam três técnicas cirúrgicas: a convencional, a modificada e a exteriorizada. Essas técnicas segundo meta-análise dos autores estudados têm um índice de sucesso médio (97,35%) em um acompanhamento médio de 33 meses. Com esses dados chegam-se à conclusão de que as fixações zigomáticas são uma técnica de sucesso, mas necessitam de mais estudos em longo prazo.
Os defeitos posterolaterais da mandíbula causam alterações do contorno facial, perda da simetria do terço inferior da face e má oclusão dentária, com impacto estético menor em relação aos defeitos mandibulares anteriores. Nesses casos, a reconstrução mandibular deve recuperar o contorno facial, permitindo o restabelecimento da mastigação e da fonação através de uma reabilitação protética que permite o posicionamento dos tecidos periorais, como a língua e os lábios, como também devolve a dimensão vertical do terço inferior, melhorando a simetria facial como um todo. Visto que o protocolo de Bränemark é a melhor opção para reabilitação de pacientes edêntulos, uma vez que, instalados os implantes e os mesmos dissiparem as forças mastigatórias para o osso adjacente, permite a manutenção da massa óssea. Assim, o objetivo deste trabalho é demonstrar o sucesso de uma reabilitação através de um protocolo de Bränemark em um paciente com ressecção parcial de mandíbula, restabelecendo-se as funções mastigatórias.
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