RESUMO O presente estudo objetivou analisar os itens do composto de Marketing em empresas promotoras de congresso que concorreram a prêmio nacional em comparação com as que não concorreram com o intuito de observar semelhanças e diferenças relativas a temática. A amostra por conveniência estudou dois grupos com 15 integrantes cada um através da análise de seus planos de negócios configuraram o estudo como tendo natureza bibliográfica, exploratória e qualitativa. Os resultados indicam que existe diferença entre as que concorreram quando comparadas as que não concorreram apontando que o reconhecimento do mercado através da indicação ao prêmio não ocorreu por mero acaso pois, os dados indicam maior refinamento das que concorreram ao já mencionado prêmio.
Nesta obra, o autor apresenta uma proposta teórico-metodológica para a pesquisa sócio-espacial. Aqui, ressalta-se que o termo apresentado com o “hífen” se refere não apenas ao espaço produzido pela sociedade, mas sim, a todas as relações e interações que se estabelecem a partir de um determinado processo, seja qual ele produtivo, de lazer, enfim, desde que delimitado por uma espacialidade.
Neste trabalho buscamos analisar as práticas e discursos do Estado brasileiro na constituição da Política Pública de Turismo, no período considerado como “Era PT”, correspondendo interregno de 2003 a 2016. Foram realizadas, pesquisa bibliográfica, análises de documentos oficiais consultados em centros de documentação, e endereços eletrônicos de órgãos governamentais encarregados institucionalmente de planejar, executar e acompanhar as políticas turismo. Como resultados principais observamos que desde os anos de 1990, e em especial após os anos 2000, com a criação do Ministério do Turismo, estabeleceu-se no Brasil um processo de modernização do território, capitaneado pelo Estado a partir de investimentos voltados ao consumo do espaço por meio da atividade turística, materializado em ações deliberadas como o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Turismo (PRODETUR), densidades normativas, financiamentos e incentivos fiscais. Tal processo se deu sob forte influência do Banco Interamericano de Desenvolvimento, principal financiador externo de tais políticas.
Neste artigo buscamos compreender a institucionalização do planejamento no seio do Estado pós–Golpe de 1964, e a definição das políticas de integração regional como medida de desenvolvimento para o espaço sul-mato-grossense, tendo como objeto de análise um conjunto de planos e programas de desenvolvimento direcionados para esse espaço entre os anos da Ditadura Militar. Os seguintes procedimentos de pesquisa foram adotados: revisão de literatura, primeiro, buscando compreender o sistema de (re)produção do capital, sua relação com o Estado e (re)produção do espaço, dessa forma, percorrendo pelo discurso ideológico que lhe dá sustentação. Secundariamente, buscando documentos oficiais de órgãos governamentais encarregados institucionalmente de planejar, executar e acompanhar as políticas públicas de planejamento e do desenvolvimento afim de compreender as políticas adotadas no período, além da produção de quadros, gráfico e produtos cartográficos. Como resultado observamos a ação do Estado no ajustamento desse espaço para a reprodução ampliada do capital, que culminou na sua constituição enquanto Unidade Federativa, discursivamente apresentada como estratégica para o desenvolvimento da região, pautada na adoção de uma estratégia de desenvolvimento polarizada, configurando-se na elevação de algumas cidades ao status de polo de desenvolvimento, com alta concentração dos recursos na implantação de infraestrutura de logística, armazenamento e pesquisa agropecuária, além de ampliação de linhas de financiamento para o agronegócio, confirmando o papel do Estado enquanto fundo público indispensável para o desenvolvimento capitalista.
Este livro analisa questões envolvendo o planejamento e o desenvolvimento de atividades turísticas no estado do Mato Grosso do Sul. O autor procura mostrar que a atividade turística no espaço sul-mato-grossense decorre de uma política de Estado, com a participação decisiva de agências de desenvolvimento. Seu escopo centra-se no papel do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no processo de ajustamento do território nacional, orientado pela Política Nacional de Turismo em programas como o PRODETUR, objeto central dessa análise. O autor demonstra que tais programas estão em consonância com a lógica das grandes empresas do setor de turismo, através do BID que, além de financiá-los, indicam um “receituário programático” a ser obedecido na operacionalização de espaços e povos a serem “contemplados”. Assim, busca descontruir o discurso ideológico de desenvolvimento que se estabeleceu desde o Pós II Guerra Mundial, em uma narrativa carregada de implicações que atende aos setores hegemônicos da economia e, particularmente, da atividade turística. Portanto, os conteúdos desenvolvidos ao longo deste livro representam um estímulo para o “pensar crítico” da relação do Estado com a atividade turística, suas interações espaciais, tensões e contradições.
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