Resumo Este artigo examina a situação do crítico e poeta Machado de Assis perante o antigo sistema de versificação em língua portuguesa e o novo sistema, difundido por Antônio Feliciano de Castilho a partir de 1851, que se funda no modelo francês.
ResumoEste artigo examina alguns tratados de versificação em língua portuguesa, do século XVIII à segunda metade do século XX. A partir do Renascimento, predominou na poesia de língua portuguesa o decassílabo italiano. Nos séculos seguintes, os tratados de versificação o converteram em receita praticamente única para esse verso. No Simbolismo e no Modernismo, pela recuperação de esquemas rítmicos utilizados na Idade Média e pela utilização de outras possibilidades muito pouco usadas no passado, esse verso foi descristalizado, recuperou a enorme plasticidade que teve outrora. Uma amostra de poesia contemporânea, apresentada ao final do artigo, vai além das rupturas modernistas.Palavras-chave: Teoria do verso; versificação; verso decassílabo.O verso decassílabo ocorre na poesia de língua portuguesa desde os tempos medievais. Naqueles séculos, as sequências verbais com acento na dé-cima sílaba eram usadas com grande liberdade rítmica: os acentos, nas sílabas anteriores à décima, tanto podiam incidir sobre sílabas pares (principalmente a quarta, a sexta e a oitava) como sobre sílabas ímpares (principalmente *
Resumo Este artigo faz um levantamento dos versos empregados por Machado de Assis em seus quatro livros de poesia. Quando reuniu os primeiros três, Crisálidas (1864), Falenas (1870) e Americanas (1875), incluindo o quarto, Ocidentais, em suas Poesias completas (1901), o poeta eliminou daqueles três primeiros livros diversos poemas. Este artigo analisa comparativamente os versos conservados nas Poesias completas e os versos excluídos da obra. Al ém disso, foram estudados, também comparativamente, os versos empregados nos quatro livros em suas formas definitivas. Pretendeu-se evidenciar, ao longo da trajetória do poeta, os versos predominantes em cada obra.
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