<p>Este artigo, sem ser exaustivo, detendo-se apenas em certos pontos de inflexão da trajetória editorial dos textos, apresenta um breve histórico das poesias completas de Machado de Assis, com observações e comentários sobre várias de suas edições. Mencionam-se as reuniões de textos esparsos, recolhidos por pesquisadores, e apresenta-se o relato da história da progressiva reunião dos textos, a partir das fontes primárias, principalmente dos periódicos em que eles apareceram pela primeira vez, assim como sua incorporação às edições das <strong>Obras completas</strong> do autor. São, também, mencionadas as duas edições mais recentes, que lhe reúnem a poesia completa: <strong>Toda poesia de Machado de Assis</strong>, organizada por Cláudio Murilo Leal, e <strong>A poesia completa</strong>, organizada por Rutzkaya Queiroz dos Reis.</p>
Resumo Dois estudiosos (X e Y) conversam sobre o poema “Mundo interior”, de Machado de Assis, abordando, a partir de sua forma exterior, a forma interior e suas significações. Deixando de lado as relações temático-filosóficas do poema com a prosa do autor, considerando-o, exclusivamente, como um texto poético autônomo, os interlocutores analisam o texto e ensaiam alguma interpretação dele.
Resumo: Este artigo analisa um madrigal escrito em língua portuguesa pelo poeta brasileiro Manuel Botelho de Oliveira. Palavras-chave: Literatura Brasileira, Poesia Barroca, Manuel Botelho de Oliveira.
O madrigal.Poucos foram os poetas brasileiros, no período clássico da literatura de língua portuguesa, que cultivaram o madrigal. Tanto é assim, e tão pequeno é o detalhe, que as informações com freqüência se cruzam e embaralham. Aquele que é hoje lembrado pela prática dessa forma no Brasil, Manuel Inácio da Silva Alvarenga, costuma também ser apontado como seu introdutor na Literatura Brasileira. Massaud Moisés, no Dicionário de termos literários, afirma que, entre nós, "o madrigal despontou no Arcadismo, com Silva Alvarenga." 1 São primorosos os madrigais com que ele compôs, ao findar-se o século XVIII, toda a segunda seção de sua obra Glaura, poemas eróticos (1799). Antes dele, porém, pelo menos um outro poeta praticara brilhantemente o madrigal.
Este artigo trata, comparativamente, da técnica do verso em Basílio da Gama e em Machado de Assis. Dois são os versos estudados: o decassílabo e o alexandrino. O decassílabo, Basílio da Gama o empregou em O Uraguai; e nas Poesias completas (publicadas em 1901), de Machado de Assis, ele é o verso usado com mais frequência. Quanto ao verso alexandrino, Basílio da Gama o utilizou no padrão chamado “alexandrino arcaico, ou espanhol”, na tradução da “La déclamation théatrale”, do poeta francês Claude Dorat (“A declamação trágica”, na tradução de Basílio da Gama), ao passo que Machado de Assis empregou o chamado “alexandrino clássico, ou francês” – o verso alexandrino é também muito empregado por Machado de Assis (é o segundo em frequência, depois do decassílabo) em suas Poesias completas.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.