De natureza qualitativo-interpretativista, nosso estudo objetiva relacionar a educação linguística crítico-decolonial, bem como nossas experiências de vida e formação com as praxiologias freirianas. Redigimos narrativas autobiográficas a partir do questionamento: Como se deu seu primeiro encontro com a práxis freiriana? Produzimos, ainda, uma narrativa (auto)biográfica de Paulo, em bricolagem, com dados encontrados em cinco de suas obras. Como resultado de nossos esforços, acreditamos que este texto fortaleceu nosso sonho de vivenciar uma educação pública de qualidade, que encoraje mais sujeitos na luta em defesa dos/as oprimidos/as pela raça, gênero e condição social.
Tendo como principal objetivo problematizar os conceitos de diálogo, colaboração e empoderamento – todos caros à pedagogia crítica difundida por Freire na década de 1970 – e apontar possibilidades outras de atuação crítica, o presente artigo se trata de uma pesquisa bibliográfica (LIMA, MIOTO, 2007), organizada a partir das discussões teóricas mobilizadas na dissertação de Mestrado do primeiro autor (AUTOR1, 2017), revisitadas à luz do cenário atual. O texto está organizado da seguinte maneira: iniciamos a conversa apresentando algumas limitações nos conceitos de diálogo, colaboração e empoderamento empenhados pela pedagogia crítica. Revisitamos esses conceitos partindo das discussões de Ellsworth (1989), Urzêda-Freitas (2012) e Contreras (2012). Trazemos, em seguida, as perspectivas críticas (pedagogia crítica, ensino crítico de línguas e letramento crítico) como possibilidades de atuação na educação linguística crítica em língua inglesa. Por fim, tecemos algumas considerações transitórias a respeito da multiplicidade de teorizações sobre as perspectivas críticas no bojo da Linguística Aplicada Crítica (LAC).
O objetivo do presente estudo é analisar em que medida os vídeos presentes no website EngVid podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa mediado pelas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). Para tanto, a base teórica do trabalho está ancorada nos estudos sobre mediação pedagógica e as TDIC e em estudos sobre o uso do vídeo na sala de aula. Além disso, há uma contextualização do website com base em uma tabela de critérios criada para a avaliação de ferramentas digitais de informação e comunicação e a análise de três vídeos presentes na página do EngVid de acordo com as seguintes proposições: vídeo como sensibilização, vídeo como conteúdo de ensino e vídeo como expressão. As análises apontam que é possível integrar as TDIC em práticas pedagógicas que buscam valorizar a relação dialética e política entre os sujeitos que utilizam esses vídeos para aprender línguas (sujeitos sociais) e a própria ferramenta (objeto técnico).
This study takes a cue from the biography of Maya Angelou and aims to intertwine her life experiences to a critical-collaborative language education through English approach. To reach our goal, a group of four Youth and Adult Education (YAE) students departed from Instituto Federal de Goiás (IFG) and metaphorically went to the U.S.A. through the story of the black woman aforementioned. Our reflections during this adventure were drawn on the works of many scholars, such as Almeida (2017); Figueiredo (2008, 2018); Figueiredo & Lago (2018); Lago & Cintra (2016); Magalhães (2014); Morrison (1975); Pessoa (2014); Rosa & Flores (2017); Scarcella & Oxford (1992), among others. We find it paramount to mention that our problematizations also stemmed from our very own experiences with the study participants as well as our personal narratives and struggles against racism, sexism, poverty and other types of prejudice in our classes. Our empirical material was generated through an open-ended questionnaire, the letters the students wrote to themselves in class, and the discussions carried out in a yarning circle about an experience the study participants had with students from three first-year high school integrated courses – Foreign Trade, Construction and Chemistry. We conclude that this investigation allowed us and the study participants to reflect upon and rethink our opinions about our bodies, complexion, and the very process of language education through English.
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