Introdução: Tendo em vista o enfrentamento da pandemia da COVID-19, em um município mineiro foram realizadas ações de Educação em Saúde em barreiras sanitárias, através da comunicação entre estudantes da saúde (principalmente estudantes de medicina) e a comunidade. Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de Medicina em trabalho voluntário em barreiras sanitárias no contexto da pandemia de COVID-19 e refletir sobre sua contribuição para a formação médica. Método: Relato de experiência que reflete a atuação de dois estudantes de Medicina em barreiras sanitárias na cidade de Uberaba-MG, durante os meses de março e abril de 2020, em quatro oportunidades distintas. Nas ocasiões, foi avaliada a existência de sintomas no(a) motorista e nos(as) passageiros(as) e ações de prevenção e promoção da saúde foram compartilhadas. Posteriormente, foi elaborado o presente relato, refletindo com base na literatura sobre as potencialidades e limitações da vivência para a prática da Educação em Saúde e para a formação médica. Resultados: Identificou-se que foi possível edificar uma aprendizagem compartilhada entre diversas áreas da saúde e a população. Contribuiu-se, assim, para a sedimentação do conhecimento teórico dos estudantes através de uma prática interprofissional consoante às Diretrizes Curriculares Nacionais de 2014 para o curso de Medicina. Além disso, o conceito de “Educação em Saúde” foi contemplado a partir do empoderamento dos(as) cidadãos(ãs) alcançados(as) com a ação, especialmente em assuntos como higiene, isolamento social, acesso à saúde, principais sintomas, vacinação e, sobretudo, desconstrução de fake news, perfazendo uma dinâmica extremamente exitosa. Conclusão: A experiência contribuiu com a Educação em Saúde da população ecom a formação dos(as) voluntários(as), principalmente estudantes de medicina, através do diálogo e da construção de saberes com responsabilidade social.
This study was approved by the Ethics Committee of the Universidade Federal de Uberlândia under the protocol number 4.041.793. All the procedures in this study were in accordance with the 1975 Helsinki Declaration, updated in 2013. Informed consent was obtained from all participants included in the study.Razera et al.
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